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Selvageria nos estádios: “Na terça-feira, o Mineirão apresentou candidatura para ser o estádio da primeira final única da Libertadores. Na quarta-feira, saiu do páreo…”

Nesta época de “entressafra” da bola, quando especulações, tentativas de vendas, trocas e contratações de jogadores tomam conta do chato noticiário, melhor trocarmos ideias sobre outros temas até os times estiverem com os seus elencos definidos para 2018.

A selvageria nos estádios, por exemplo. Vejam que coluna interessante do Paulo Vinícius Coelho, na Folha de S. Paulo, domingo:

* “A selvageria não está em Buenos Aires ou Montevidéu. Está no Brasil”

Na terça-feira (12), o Mineirão apresentou candidatura para ser o estádio da primeira final única da Libertadores. Na quarta-feira (13), saiu do páreo. “O Brasil perdeu a chance de ser sede da primeira decisão”, diz um dirigente da Conmebol, escandalizado com o vandalismo no Maracanã, em Flamengo x Independiente.

O histórico hábito brasileiro de atribuir a argentinos e uruguaios a selvageria nas competições de clubes da América do Sul transforma-se diante das evidências de que somos mais primitivos.

Logo depois da batalha campal em Montevidéu, em Peñarol x Palmeiras, em abril, Diego Lugano alertou para o que, na visão dos uruguaios, é um problema brasileiro. “Todas as confusões envolvem times do Brasil”, disse.

O contra-argumento é Atlético Nacional x Rosario Central, briga no final, em 2016. Mas houve Atlético-MG x Arsenal de Sarandí em 2014, Santos x Peñarol e Argentinos Juniors x Fluminense em 2011, São Paulo x Tigre em 2012, Palmeiras x Cerro Porteño em 2006, São Caetano x América do México em 2004, Corinthians x River Plate e São Paulo x River Plate em 2005…

“Me parece que os brasileiros que vêm à Argentina são mais bem tratados do que os argentinos que vão ao Brasil”, diz, de Buenos Aires, o editor da revista El Grafico, Elias Perugino.

Rio de Janeiro, com seus três governadores presos, tem agravantes na comparação com São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte. O Flamengo disputou 18 partidas no Maracanã neste ano e registrou tentativa de invasão em quatro (22%). A segunda maior torcida uniformizada do clube, a Jovem, está proibida de ir ao estádio e não tem acesso aos ingressos. A suspeita é que seus integrantes comandam as invasões. Convocam pelas redes sociais.

***

Concordo com o PVC


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Comentários:
37
  • Marcão de Varginha disse:

    Caro Hélio Corrêa, se eu nutro (sic) “paixão” pelo seu dirigente, imagina vocês, né? Afinal, vcs já tem inúmeros Bi, não?
    – Faça o seguinte: já que vc não tem político ou dirigente de estimação, questione a pessoa do dirigente réu-confesso!
    – Para te contraria, darei o braço a torcer elogiando seu clube que está de parabéns pela inovação no troca-troca de sua presidência ao mostrar ao planeta toda a versatilidade do balé celeste… PARABÉNS!
    – #benecyeternomito

    • Helio Antonio Corrêa disse:

      MARCAO DE VARGINHA
      Eu sempre te vi como um imbecil confesso.
      Mas agora, vc. está passando atestado é de burrice mesmo.
      Quando lhe digo que não temos dirigentes,politicos de estimação, isto vale em todos os níveis.
      Nós gostamos é do time, de taças, de trofeus, de conquistas. deve ser esta a razão de termos varios BIS, sei que vc. nao entende disso, Bi deve ser sinonimo de palavrao para vc.
      Entao vc. acha que perderemos tempo em questionar dirigente do nosso clube por um morto-vivo:? sabendo que é um bobão do seu tipo que lhe dá importancia e vida? menos meu caro, vc nao vale este sacrificio todo não, vc. pode ter importancia na sua familia, para nós, vc. é a terceira pessoa depois de ninguem, entenda isto.
      Vc. é tão imbecl, que ainda não percebeu a arte é irma siamesa dos esportes, seja ele qual for.
      Nao quero ser homofóbico, mas quem abrigou um certo jogador tipo e havido como diferente no meio, foi o seu clube e nem por isso merece ser criticado. afinal vcs. ja tinham paramentos adequado ao tornar-se o primeiro cube brasileiro a adotar o ROSA CHOQUE. tô mentido?
      Olha, liga não, o morto-vivo, deve estar satisfeitissimo ja que vc. o deixa sempre em evidencia, isto demonstra bem a sua falta de coisa melhor para fazer na vida. parabens.

  • Horacio V Duarte disse:

    Caro Chico Maia, falou tudo, o Rio tem 3 ex-governadores presos, presidente da assembléia também esteve lá, os funcionários estaduais, policiais incluídos, não recebem em dia, se é que recebem, o ministro da justiça declarou que os comandantes militares, do Rio, participam do tráfico, os ex-presidentes da CBF, da FIFA e membros ligados a AFA a Federação Argentina foram condenados no julgamento nos Estados Unidos. E ficamos todos estarrecidos com a violência das torcidas e a invasão dos estádios. Realmente nem aos estádios podemos ir mais, ou é pela violência ou então pelo preço dos ingressos. Mas, sinceramente, eu acho que o problema não está nos estádios, no futebol e nas suas torcidas, acho que eles estão preocupados é com o que acontece no Brasil.

  • Thiago disse:

    Começou mal a gestão de Vagner Pires de Sá. Perder Hudson com alegação que não tem dinheiro mas oferece 8 milhões pra pagar a multa do jogador do Botafogo, ou tem dinheiro pra comprar um atacante novato do vitória…?

    • Renato César disse:

      Rivalidade à parte, a verdade é que ninguém tem dinheiro para nada. Se o Cruzeiro não tem 70 mil Euros para pagar parcelamento de atleta, obrigando empresário a acionar a FIFA, você acha que vai ter 8 milhões de alguma moeda para comprar jogador?

      Os clubes usam de um expediente proibido, que é o dinheiro de grupos de investimento. Só assim conseguem contratar atletas.

      BMG não tem interesse em investir o valor que for no Hudson, que vai completar 30 anos daqui a um mês, porque não há grandes chances para retorno deste investimento. Já no David, um jovem de 22 anos, a possibilidade de recuperar o dinheiro em uma venda futura é bem grande.

      No Galo, o fundo do BMG admite investir nas compras do Walace (volante, 22 anos) e do Roger Guedes (meia atacante de 21 anos), mas não quer investir no Gérman Conti. Apesar dos seus 23 anos, ele disputaria espaço com outros 2 zagueiros do banco que já estão no elenco atleticano. Para contratar este zagueiro, o Galo teria que contar com recursos do próprio clube.

  • Renato César disse:

    Este PVC é um mala sem alça e sem rodinha! No jogo Atlético-MG x Arsenal de Sarandí em 2014, quem brigou foi o time argentino com a polícia. Inclusive, um jogador argentino agrediu UMA tenente-coronel naquele dia.

    Também não citou o episódio de 1997, com o Lanús lá na Argentina. Os dois casos tinha time brasileiro envolvido, mas, principalmente, tinha argentino sendo goleado (em casa ou fora).

    Outra coisa que ele esqueceu de falar é que Brasil NÃO É Rio de Janeiro. Belo Horizonte não tem nada a ver com a capital fluminense. Tanto que este problema aconteceu lá. Podemos lembrar que o Brasil tomou um 7×1 em Copa dentro do Mineirão e não houve aquela baderna. Cruzeiro também perdeu uma final de Libertadores dentro de casa para um time argentino e não teve incidente grave.

    PVC é daqueles caras que fazem a gente mudar de canal quando aparece na imagem.

  • edson dias disse:

    Chico Maia…

    Um assunto que acho que você poderia comentar com seu ponto de vista nos próximos dias. Especula-se que o Atlético está fechando com o Ricardo Oliveira, que inclusive já se despediu da torcida do Santos. 37 anos, mas um atacante ainda perigoso. Não parece ser temerário contratar um jogador nessa idade para um comando de ataque?

    Se a vinda se concretizar, é certo que o Atlético não vai manter o Fred, e o mesmo deverá ir para o Flamengo. O que é um desatino são as informações que chegam de que o contrato com o Fred prevê, se ele ficar em 2018, um aumento de 50%, com ele passando a ganhar 1.2 milhão de reais por mês. Se isso realmente procede, mostra o quanto o presidente Daniel Nepomuceno pode ser bem intencionado, porém, não tem a menor noção da gestão de um clube e de um grupo. Nem mesmo Ronaldinho Gaúcho ganhou isso no Atlético!!

    • Renato César disse:

      Parece que estes 1,2 milhões seriam o total que ele poderia receber entre salários e premiações, caso atingisse todas as metas. Por exemplo, títulos de todas as competições e artilharia. Por isto ele enche a mão quando pega uma baba (o que importa o total final de gols e não a distribuição ou importância dos mesmos).

      Esta premiação é comum. Aquela briga do Neymar com o Cavani pelas cobranças de pênalti é por isto. O Neymar tem em contrato parece que bônus de 1 milhão de Euros por não sei quantos gols marcados. Aí o cara quer cobrar todos os pênaltis. Para resolver a briga lá, o PSG ofereceu ao Cavani o bônus de artilharia, que é de 1 milhão de Euros, para ele deixar o Neymar bater os pênaltis. Aí, mesmo sem atingir a meta, ele receberia o valor. Mas, a princípio, ele teria recusado.

      Lembrando que não concordo em hipótese alguma com estes valores, só estou explicando como que funciona.

    • José Eduardo Barata disse:

      Desatino , caro EDSON , você disse a palavra certa .
      Eu até hoje tenho minhas dúvidas sobre tais valores
      pagos em contratos de jogadores de futebol .
      Me lembro perfeitamente que o Papa João Paulo II
      se manifestou publicamente criticando os dirigentes
      esportivos italianos quando abriram a porteira para ,
      exatamente , tais desatinos .
      Pra mim é inconcebível , inaceitável , ofensivo , que
      tais valores possam ser objeto de um contrato .
      Me lembro de ter enviado para um colunista , se não
      me engano foi para o Chico Maia mesmo , assim que
      foi divulgado a remuneração do próprio Fred que era
      bancado por uma empresa de saúde no Fluminense ,
      eu enviei , repito , uma comparação entre o que esta
      empresa pagava por consulta a um profissional que a
      ela era filiado e o que ela pagava ao Fred por hora na
      sua labuta na equipe do Fluminense .
      Façam as contas : enquanto um médico , com todo o
      seu estudo e conhecimento , recebe algo em torno de
      $100, $150 a consulta (hora) , o valoroso Fred andava
      a receber mais de R$4.000,00 por hora trabalhada .
      A situação hoje é a mesma, em que pese não ser mais
      aquela empresa a responsável por seu contrato , mas
      que não invalida a comparação .
      Pensando bem , não temos um desatino :
      isto é um verdadeiro ESCÁRNIO !

      • Renato César disse:

        Meu caro, como disse ao Edson Dias, não é por concordar, mas é só para explicar. Esta questão dos valores pagos infelizmente têm a ver com a valorização que o mercado da. Os valores absurdos que este pessoal recebe vêm da publicidade. Os direitos de imagem é que pesam nestes contratos.

        Sendo prático, o Fred divulgar a marca Unimed, leva muito mais gente a se “conveniar” do que a competência do corpo médico da empresa. Do ponto de vista de gestão financeira, isto é um bom investimento.

        Eu mais do que todos me revolto com isto. Minha irmã com três “pós-doutorados”, sendo um deles nos EUA, não consegue emprego no Brasil. E um semianalfabeto que faz meia dúzia de gols num campeonato recebe fácil R$ 400.000,00 de qualquer clube. Mas é o mercado. Ela vai ter que desistir da docência e das pesquisas para conseguir colocar comida na mesa. E estes caras não vão precisar nem cuidar do próprio corpo.

        • José Eduardo Barata disse:

          RENATO CÉSAR ,
          levar uma pessoa a aderir a um plano de saúde porque
          a empresa está bancando um monte de marmanjo que
          corre atrás de uma bola , não sei não ….
          Se a empresa falhar no atendimento não há Fred que
          dê jeito .
          E , olha , investir em garoto propaganda a “baba” que
          essas empresas investem , acho que elas andam a
          precisar de uma boa agência de publicidade .
          O cara do “Posto Piranga” , provavelmente , deve ter
          dado muito mais retorno que o Fred para a empresa
          contratante .
          E o custo , ó …. (professor Raimundo) .
          p.s.
          Se você me permite quero saudá-lo por ter tido a
          coragem de expor aqui , de público , a sua revolta e
          indignação por vivermos em um país que não acolhe
          aqueles que se dedicam aos estudos , ao saber .
          Perdemos o trem da história .
          A mediocridade é a tônica que conduz nossa Nação
          para o esgoto da ignorância .

  • edson dias disse:

    Acho que nem tanto ao mar, nem tanto ao vento…

    Fica parecendo que selvageria só existe por aqui, quando, até bem pouco tempo atrás, o pau comia em gramados ingleses, holandeses e italianos.

    O cidadão ficou abismado com o que aconteceu no Rio e resolve punir o país que apresentou uma candidatura de um lugar que não tem nada haver com o Rio de Janeiro? Alto, lá, porra! Será que o mesmo cidadão ficou abismado com o que a torcida do Boca fez com os jogadores do River em 2015, na Bombonera? Será que ficou abismado em outras épocas com o que a torcida e o time do Estudiantes faziam no antigo estádio de La Plata?

    A afirmação do Lugano demonstra, a meu ver, no mínimo falta de conhecimento. Pra não dizer leviandade… Tomem por exemplo o caso do Arsenal de Sarandi em 2013, no Horto. Tomou um sacode, uma aula de futebol do Galo, e arrumou uma tremenda pancadaria no fim do jogo COM A PM, não com o time do Atlético. Alguém se lembra da entrada criminosa do Braghieri, do mesmo Arsenal, que tinha tudo pra quebrar a perna de Ronaldinho Gaúcho lá em Sarandi, no jogo do primeiro turno da fase de grupos? Ou se lembra de como a torcida e o time do Lanus reagiram em 1997 no primeiro jogo da final da Conmebol?

    Misturar confusões que acontecem dentro de campo com o que houve no Maracanã semana passada não me parece adequado. Por fim, eu digo: PVC deveria ter ficado muito mais abismado com o que fizeram com os estádios brasileiros.

  • Luiz disse:

    O milagre de Natal da 1ª Guerra
    por Nirlando Beirão — publicado 24/12/2014 08h50
    Como uma bola de futebol selou, cem anos atrás, a trégua entre inimigos que se trucidavam

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    The Art Archive / Imperial War Museum / AFP
    Futebol
    A mais bela partida de futebol de todos os tempos

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    A mais bela partida de futebol de todos os tempos não se exprimiu em requintes de técnica, tampouco em exuberância de gols (terminou, supõe-se vagamente, em 3 a 2 para o improvisado esquadrão dos Fritz). Mas, removida a suspeita de uma lenda arquitetada, espanada a densa neblina do passado, os lances e os dribles protagonizados em Saint-Yvon, ou Saint-Yves, em território belga, precisamente cem anos atrás, insistem ainda hoje em simbolizar, mesmo quando tudo é propício ao ódio, como era o caso daquele trágico momento do Natal de 1914, a obstinada irrupção da fraternidade, a sorrateira sedução da concórdia.

    Talvez tenha sido mais de um, além daquele de Saint-Yvon, os rachas de futebol que fizeram emergir das trincheiras de tediosa violência e, em apenas quatro meses de guerra, com indícios de eterna imobilidade, os inimigos adornados de lama, de sujeira e de bandagens para uma confraternização de Natal sabe-se lá por quê.

    O papa genovês Bento XV, recém-empossado no trono de São Pedro, quis reivindicar os méritos da trégua inédita em meio à atroz carnificina, mas é improvável que lá em seus buracos imundos compartilhados pelos ratos e inundados pelas chuvas os combatentes do Kaiser, os súditos da monarquia britânica, os circunscritos da República francesa estivessem sintonizados com a Rádio do Vaticano e propensos a se sensibilizar com aquelas inócuas arengas pacifistas ditadas do balcão da Santa Sé. “As armas devem ficar silenciosas pelo menos na noite em que os anjos cantam”, pediu Bento XV. Falava aos arrogantes dirigentes, não aos sofridos combatentes. Errou de endereço.

    Durou seis dias a trégua de Natal – melhor seria dizer “as tréguas” de Natal, pela extensão que o rastilho de civilizada camaradagem e de franca cortesia percorreu naquele no man’s land que começava na região de Ploegsteert, na Bélgica, e ia dar na fronteira francesa de Comines, do outro lado do Rio La Lys. Mais de 100 mil combatentes – pelos cálculos do historiador norte-americano Stanley Weintraub – descansaram suas armas.

    O futebol foi só uma faceta do pacífico convívio, embora monumentalmente emblemático, já que o entrechoque natural da disputa pela bola e da ânsia de vitória, sempre propenso, como se sabe, a prorromper em explosões de fúria e em franca pancadaria, mesmo em situações amistosas e em nações que se dizem cordiais, transcorreu em clima de fair-play, de elegância e de alegria quase lírica entre rivais que até aquele dia estavam tentando se matar uns aos outros – e que, passada a trégua, continuam febrilmente tentando, em obediência aos desígnios dos arautos da patriotice.

    Foi difícil acreditar no que acontecia e os relutantes chefes militares de ambos os lados, impotentes diante do súbito intermezzo de abraços, de cigarros trocados, de rações repartidas, fariam o possível para desacreditar a nobreza de um gesto tão espontâneo e, na interpretação do Estado-Maior, tão insubordinado. De fato, o precedente estava aberto e a partir daí qualquer comportamento considerado tíbio ou insubmisso passou a merecer fuzilamento sumário (em 1917, a insatisfação das tropas francesas iria prorromper em sucessivos motins, punidos com corte marcial e pena de morte).

    Felizmente, a imprensa britânica estava de olho e, após a virada de 1914 para 1915, jornais como o Evening News, o Daily Telegraph e o Glasgow News (sim, havia muitos soldados escoceses naquele front; alguns deles, naquela partida histórica) vieram a publicar cartas de praças e oficiais, ainda impregnadas de surpresa, narrando os tais acontecimentos do Natal.

    “Era uma linda noite de luar, o chão gelado, branco por quase toda parte, e, por volta das 7, 8 horas, havia muita comoção nas trincheiras alemãs e muitas luzes – não sei de onde vinham”, escreveu o cabo Albert Moren, da 2º Regimento da Rainha, paralisado nas vizinhanças de La Chapelle d’Armentières. “De repente, começaram a cantar Noite Feliz – Stille Nacht. Nunca vou esquecer de música tão bonita.”

    As luzes intermitentes vinham das velas com que os alemães emolduravam, no oco das barricadas, suas surpreendentes árvores de Natal. A temperatura andava pelos 8 graus negativos, mas um súbito espírito natalino baixou para aquecer os corações. “Começamos a cantar O Come, All Ye Faithful”, anotou o fuzileiro Graham Williams, da 1ª Brigada de Fuzileiros de Londres, “e imediatamente os alemães se uniram cantando o mesmo hino em suas palavras latinas, Adeste Fideles. Que coisa extraordinária – duas nações inimigas entoando o mesmo cântico no meio da guerra”.

    O inesperado dueto da harmonia inspirou no capitão Josef Sewald, do 17º Regimento Bávaro, um gesto de ousadia. “Gritei para os nossos inimigos que não queríamos atirar e que faríamos uma trégua de Natal”, relembrou anos depois. “Disse que eu viria do meu lado e que poderíamos conversar entre nós. A princípio, houve silêncio, voltei a gritar e um inglês gritou, ‘Parem os tiros!” Aí um deles saiu das trincheiras e eu fiz o mesmo, e nos aproximamos e trocamos um aperto de mãos – um tanto cautelosos!”

    E assim os apertos de mão se multiplicaram ao longo de todo o front ocidental. “Feliz Natal, dizíamos uns aos outros, e logo estávamos conversando como se nos conhecêssemos há anos”, escreveu o cabo John Ferguson, do 2º Regimento dos Highlanders.

    Na manhã de Natal, uma missa bilíngue rezada por um padre escocês e um seminarista alemão selou o momento de ecumênica harmonia, “um espetáculo extraordinário”, deslumbrou-se o tenente Arthur Pelham Burn, do 6º Regimento dos Highlanders. “Os alemães alinhados de um lado, os britânicos de outro, os oficiais à frente, todos de cabeça descoberta.”

    Enquanto isso, o tenente inglês Bruce Bairnsfather admirava uma cena de banalidade profana: “Um cabeleireiro amador, em trajes civis, cortava os longos cachos de um Boche dócil, ajoelhado no chão duro, enquanto a máquina operava”. Daí ao futebol foi um passo. “Os ingleses trouxeram a bola”, contou o tenente Kurt Zehmisch, do 134º Regimento Saxão de Infantaria. “Como foi estranho e como foi maravilhoso. O Natal, celebração do Amor, conseguiu unir como amigos, por um instante, inimigos mortais.”

    Em Sant-Yvon, a memorável partida só terminou porque a bola rebateu numa daquelas cercas de arame farpado que protegiam as trincheiras e furou irremediavelmente. Há registro de que, além dos Fritz e dos Bobs, franceses e belgas também aproveitaram o desarmamento de Natal para soltar seus petardos – futebolísticos, é bom esclarecer –, embora a aproximação dos Frogs (Froschfresser, comedores de rã, em alemão) com os Fritz fosse sempre mais constrangida, resultado das feridas ainda abertas do conflito franco-prussiano de 1870.

    Ainda assim, as balas calavam quando um dos lados tentava resgatar seus feridos. Numa dessas pausas informais, escreveu aos familiares o cabo Marcel Decobert, chegou às mãos da tropa gaulesa em Comines uma carta enviada pelo batalhão bávaro, postado bem ali adiante. “Caros camaradas, amanhã é Natal, nós queremos a paz. Vocês não são nossos inimigos. Eles estão do outro lado (referia-se, talvez, aos ingleses). Nós admiramos a grande Nação Francesa. Viva a França, nossas saudações”. Assinado: “Os Bávaros, ditos os Bárbaros”. Toque de humor em tempos de cólera.

    christmas2.jpg
    Frente belga. 24 de dezembro. Os alemães cantam Noite Feliz. Os ingleses aderem

    Foi um francês, Michel Platini, à frente da União Europeia de Futebol (Uefa), quem programou para esta quinta-feira, em torno da Igreja de São Martinho, em Ypres, uma cerimônia que traga, para um esporte sujeito a surtos marciais, a pacífica lição de 1914.

    Como a reunião do Conselho Europeu estava prevista para esta sexta, chefes de Estado eram aguardados. Dia 17, um selecionado do time do Exército britânico enfrenta o do Exército germânico em Aldershot, a 60 quilômetros de Londres. Os ingleses, de sua parte, já tinham se antecipado às comemorações. Todos os jogos do fim de semana, da Premier League às divisões inferiores, fizeram referência ao exemplar momento de coexistência entre rivais.

    O historiador marxista Eric Hobsbawm celebrou nas tréguas de Natal um efêmero hiato em meio às exacerbações nacionalistas que haviam submergido o sonho do internacionalismo proletário. O conflito de 1914 – observou Hobsbawm – acabaria por “democratizar a guerra”, no pior sentido da palavra. “Civis e a vida civil viraram alvos estratégicos certos, às vezes principais”, escreveu (em Era dos Extremos, Cia. das Letras). Até então, entregues aos profissionais, aos especialistas, “sobretudo os de posição social semelhante”, as guerras não excluíam respeito, regras “ou mesmo um certo cavalheirismo”.

    Foi o que se viu no Natal. E depois? “O chamado sistema ‘viva e deixa viver’ surgiu em certos setores da Frente Ocidental em 1914 e 1915”, narra Niall Ferguson (em O Horror da Guerra, Editora Planeta). “Em essência, havia um acordo tácito de cessar-fogo durante as refeições, ou enquanto os feridos eram resgatados; desenvolveu-se um sistema de ‘olho por olho’ em que cada tiro não provocado seria devolvido em retaliação. As patrulhas noturnas rivais se evitavam mutuamente. Os franco-atiradores pararam de atirar, se é que atiravam. Mais tarde, quando vieram as ordens oficiais para retomar o combate, a violência foi apenas ‘ritualizada’.”

    Ainda assim, a Primeira Grande Guerra faria 14 milhões de vítimas antes do cessar-fogo definitivo, em novembro de 1918. Atolados nas fronteiras intermináveis, os exércitos esvaíam-se em dor e sangue. A mortandade ditada pelos altos poderes suplantou as relíquias afetivas daquele fugaz beau geste. Os próprios protagonistas, como o capitão Charles Buffalo Bill Stockwell, do 2º Corpo Real de Fuzileiros Galeses, conta que um alemão, de seu abrigo fortificado, hasteou um lençol onde se lia: “Obrigado”. “Fizemos, nós dois, uma reverência, acenamos e voltamos à trincheira. Ele deu dois tiros para o ar e a guerra recomeçou.”

    De lado a lado, nem todo mundo ficou feliz com tamanha troca de amenidades. A posteridade registrou o desabafo de um cabo austríaco que se alistara na 16ª Brigada Bávara. “Essas coisas não deviam acontecer em tempo de guerra”, irritou-se ele. “Os alemães perderam todo o senso de honra?” O nome do enfezadinho era: Adolf Hitler.

    *Reportagem publicada originalmente na edição 830 de CartaCapital, com o título “Milagre de Natal”

  • Luiz disse:

    Chico e amigos do Blog.
    Hoje passei por aqui não para falar de futebol, mas de algo muio mais sublime que é a celebração à vida.
    A medida que amadurecemos nada mais é importante, ao não ser os valores adquiridos ao longo da jornada. Felizmente tento caminhar sobre as pegadas de São Francisco de Assis e, a cada ano me desprendo de vaidades e de valores materiais.
    Quero mandar-lhe Chico Maia, o meu fraterno abraço desejando-lhe um Natal Belíssimo, um ano igualmente feliz.
    Nessa época, até mesmo para os ateus, não deixa de ser um momento de muita reflexão.
    Aos amigos do blog, desejo-lhes o mesmo e faço do poesia de Cora Coralina as minhas palavras.
    Feliz natal! Feliz 2018 a todos!

    POESIA DE NATAL

    Enfeite a árvore de sua vida
    com guirlandas de gratidão!
    Coloque no coração laços de cetim rosa,
    amarelo, azul, carmim,
    Decore seu olhar com luzes brilhantes
    estendendo as cores em seu semblante

    Em sua lista de presentes
    em cada caixinha embrulhe
    um pedacinho de amor,
    carinho,
    ternura,
    reconciliação,
    perdão!

    Tem presente de montão
    no estoque do nosso coração
    e não custa um tostão!
    A hora é agora!
    Enfeite seu interior!
    Sejas diferente!
    Sejas reluzente!

    Cora Coralina

    • José Eduardo Barata disse:

      LUIZ ,
      recebo com muita emoção os versos por você enviados
      e me solidarizo com a sua mensagem .
      Caminhemos todos na direção da LUZ e da VERDADE ,
      e nos entreguemos na busca da PAZ E DA HARMONIA.
      Aproveito também para expressar sinceros votos de um
      Natal e de um Ano Novo maravilhosos para todos .

  • Alisson Sol disse:

    O problema destes casos é exatamente este: uma bagunça feita por ignorantes no Esporte, vira notícia mundial, com alcance para milhões de pessoas. Já um perfil de uma pesquisadora brasileira no NY Times (link), ninguém diz que “representa os brasileiros”…

    Nem um extremo nem outro: há vândalos em todos os países, e estes aí “não me representam”!

  • José Eduardo Barata disse:

    O Atlético já sabe que vai enfrentar o xará do Acre ,
    que vai ser o jogo da vida em 2018 .
    Já sabe também que vem aí o San Lorenzo .
    E lá no CT nós temos confirmados quatro juvenis que
    o Marques mandou pra cima , o Erik e o Arouca .
    Robinho já devia ter limpado o seu armário , Fred já
    devia ter vazado pro Classificadaço e aquele monte
    de gente que fica no come e dorme já devia ter saído
    à procura de alguém que se arrisque a contratá-los .
    Mas qual o quê ?
    Daqui a quinze dias vai estar todo mundo lá no CT
    com chuteira na mão , esperando uma chance na
    peneira do Oxxsvaldo .
    Valha-me Deus !!!!

    • Luiz disse:

      Enfim, é isso prezado Barata.
      Entra ano, sai ano, a agonia de sempre!
      Dessa vez a política me parece um pouco mais correta, precisamos lançar os garotos da base, evidentemente se jogam bola de fato. Com a saída do André Figueiredo e chegada do Marques (cidadão corretíssimo) espera-se que sumam do CT do Galo esse câncer chamado de “empresário de jogador” que forçam a barra para colocar seus apadrinhados nos treinos e muitas vezes no time.
      A ideia de peneirada e “garimpar” jovens atletas pelo Brasil é muito boa. Assim surgiram Reinaldo, Cerezo, Paulo Isidoro, João Leite, Marcelo.
      O Atlético precisa voltar a ter um time que se identifique com o clube e acabar com esse tanto de medalhões. Aproveitar 2018 que não tem desculpa de Libertadores e focar no Brasileirão de fato.
      A média de idade é altíssima e seria ótimo uma renovação.
      Abração a você, Barata.Sob as bençãos do Menino Deus , desejo-lhe e a toda sua família um bom Natal e maravilhoso 2018, com saúde e felicidades!

    • Renato César disse:

      Para enfrentar o nosso xará acriano, poderíamos mandar o extinto time de aspirantes. Qualquer que seja o elenco profissional, goleada lá é o mínimo.

      Já na Sulamericana pegaremos pedreira de cara. San Lorenzo se recuperou depois que o Diego Aguirre (sim, aquele mesmo) pediu as contas lá após eliminação na Libertadores e hoje é o vice-líder do Campeonato Argentino, com apenas uma derrota.

      Sorte nossa que o primeiro jogo será apenas em 11 de Abril. Ou seja, até lá dá até para trocar de técnico se for preciso (espero que isto não seja uma profecia).

      O Galo nas últimas temporadas têm mostrado o elenco mesmo só no dia da reapresentação. Tudo que sai na imprensa no mês de Dezembro é especulação. São tantas que algumas até se confirmam.

      Pelas especulações até agora, vendo os jornalistas, tuiteiros e palpiteiros em ação, acho que o elenco que irá se apresentar será o seguinte:
      (04) Goleiro: Victor, Giovanni, Uilson, Cleiton.
      (07) Zagueiro: Gérman Conti, Z?, Felipe Santana, Leo Silva, Matheus Mancini, Bremer, Nathan;
      (03) Lateral direito: Marcos Rocha, Samuel Xavier, Carlos César;
      (03) Lateral esquerdo: Fábio Santos, Danilo, César;
      (06) Volante: Elias, Arouca, V?, Gustavo Blanco, Yago, Cícero;
      (02) Armador: Cazares, A?;
      (06) Meia atacante: Luan, Otero, Erik, Hyuri, Marco Túlio, M?;
      (02) Centroavante: Ricardo Oliveira, Carlos.

      33 Jogadores, sendo que 4 estão sendo definidos:
      – Z?: deve ser contrato um zagueiro que joga pelo lado esquerdo. Único nome especulado é o do Pablo, mas acredito que possa aparecer outro;
      – V?: Galo está em negociação com o Wallace. Jogador parece animado, mas o Hamburgo está dificultando. Seria uma excelente contratação, talvez a melhor do Brasil nesta janela;
      – A?: o Cazares tem feito o papel de armador, mas falta capacidade para ele. O elenco tem esta deficiência e acredito que o Oswaldo deve estar sugerindo nomes. Juan Quintero não foi especulado, mas parece que o Porto negociaria sem problemas. E muito me agradaria.
      – M?: Apostando na saída do Fred e chegada do Ricardo Oliveira, acho que o Galo vai pegar um meia atacante do Flamengo. Nome do Éverton é o mais forte e realmente seria interessante.

      Alguns destes jogadores, por causa dos contratos vigentes e das janelas de transferência, podem ser apresentados de fato somente após já estarem treinando há alguns dias.

    • Tonho ( Mineiro ) disse:

      Nao e esqueca das “novidades” Arouca e Ricardo Oliveira, brincadeira de mau gosto !!!

  • João Cavalieri disse:

    Já estive na Argentina, Uruguai e Chile para curtir férias, falo sem medo de errar, o Brasil é disparado muito mais atrasado que os três, no quesito educação, cordialidade e até mesmo segurança.

    • Renato César disse:

      Nos quesitos educação e cordialidade, não diria que estamos atrás dos argentinos não. Eles são bem pouco simpáticos, um misto de carioca com francês.

  • José Eduardo Barata disse:

    JOÃO GOMES ,
    respeito a sua abordagem , a sua opinião , mas fico com a de
    João Paulo II : é dinheiro demais da conta , tanto dinheiro que
    o PSG já foi questionado quanto à Neymar .
    Não , não é SÓ mercado , não pode ser .
    E em se tratando de Brasil é , no mínimo , incompreensível .
    Os caras que investem são burros “pra daná” , pois gastam
    uma fábula em um “acomodado” e o time vai pro buraco .
    Se a Giselle não se cuidar , dança .
    Se um piloto de F1 não for fera , dança .
    Se um artista começar a cantar “porqueira” , não vende .
    Mas os Freds da vida assinam contratos por dois , três
    anos com cláusula de distrato , joguem ou não .
    E os clubes se endividam, ano após ano, cada vez mais
    e sem chance de recuperação .
    Alguma coisa está errada nessa equação .

  • Renato César disse:

    Daqui a pouco vai pedir um pronunciamento também sobre o caso do Jonathan Fabbro. Se bem que, para o caso do Jonathan Fabbro, é melhor aparecer uma “mulher” pedindo um pronunciamento da direção do Galo e dos atleticanos…

  • Marcão de Varginha disse:

    Infelizmente alguns celestes são coniventes e incapazes de enxergar suas tradicionais mazelas.. vivem no mundo da lua, são irreais, egocêntricos, narcisistas, vaidosos, arrogantes.. nos últimos 5 anos criaram calo na bunda de tanto assistir jogos da Libertadores.. jamais questionarao aquele dirigente réu-confesso com receio de mais provas de manipulação de arbitragem.
    – #benecyeternomito

  • Helio Antonio Corrêa disse:

    JORGE MOREIRA
    Nao temos politicos nem dirigentes de estimação não meu caro.
    Para nós, o que importa é o time,titulos , varios Bis etc.
    Queremos que todos politico corrupto , seja de que partido for, vá mofar na cadeia, sem a ajuda prestimosa dos GILMARES da vida.idem para helicopteros e tudo mais do genêro.
    Mas o que ocorre, é que ha entre vcs., ha um , em que o prato predileto dele é o morto-vivo Benecy., o que vai se fazer se a paixão do cara é mais no defunto do que no time dele?
    Chega ser hilario, mas tem gente que gosta. fazer ok?

  • Renato César disse:

    Desculpa te corrigir, mas foram 450 kg de pasta base, que pode render até 2.250 kg do pó. Salvo engano, material avaliado em cerca de 50 Milhões de Reais. E o piloto é que era o dono. Comprou tudo com o salário dele…

    Sobre jogador e ex-jogador do Galo, há uma parceria comercial. O proprietário da academia chama Mauro Lopes. Leo Silva, que joga no Galo e já jogou em outro clube de Minas, e Lucas Pratto, que já jogou no Galo e um outro clube de Minas tenta contratar desde 2014 até hoje, podem ter alguma responsabilização civil participando no pagamento das indenizações. Mas os clubes, passados, atuais ou futuros, estes não têm absolutamente nada a ver com o crime que alguém cometeu.

  • Helio Antonio Corrêa disse:

    MARCAO
    Vc. só falou, para não ´passar atestado.
    Duvido se não fosse instado, teria comentado alguma coisa.
    A sua paiixão pelo Defunto, chega a ser maior que a do time. va entender .
    Mas ha gosto pra tudo.
    Pode ficar tranquilo, no dia que o DEFUNDO por realmente defunto, mandaremos empalha-lo e lhe entregaremos em domicilio, aí poder jactar-se com toda calma do mundo. ok?

  • jorgemoreira disse:

    Marcão se voçê me permite, tem senador que poderia mandar desarquivar o caso do helicoptero né afinal segundo o laudo da policia foram só 450 kilos de farinha(kkk ) não mas eles se preocupam com gato de luz , sem contar o superfaturamento dos marmitex, dos presidios e das escolas la no norte de minas, é realmente este idiota tem mesmo que se preocupar com as coisas que envolvem jogador e ex jogador do Atlético

  • Marcão de Varginha disse:

    Enganou-se, meu caro! Comentei…
    – À propósito: o que um suposto furto de energia elétrica tem a ver com futebol? Sugiro aos preocupados celestes que comentem sobre os bastidores de seu clube: embriagues ao volante, ameaça de morte, lei da mordaça, crescimento exorbitante de dívida, cobrança da FIFA, etc, etc, etc…
    – #benecyeternomito

  • Marcão de Varginha disse:

    Uai.. não sei porque citou minha participação nesse assunto, mas comento: o que que isso tem a ver com futebol, com compra de arbitragens e impunidade? Os responsáveis pela situação responderão por furto de energia elétrica, e no decorrer da investigação é que aparecerá se os proprietários do estabelecimento tem ou não participação direta no crime…
    – Entenda, camarada: compra de arbitragem é diferente de furto de energia, e nem eu ou você temos nada a ver com isso, embora ainda até hoje “apareceu” algum celeste questionando o dirigente celeste réu-confesso.. seria você o corajoso? Tome atitude, rapaz!
    – #benecyeternomito

  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    Voce estava lendo noticias de seu time ( mafia ) e deparou com esta nota la ??? simpatizante do pirangi agora le e caderno policial e nao mais ao caderno de esportes rsrsrsrsrs

  • Helio Antonio Corrêa disse:

    JOAO GOMES
    Duvido que o HOMI da moral I L I B A D A , nao tecerá um só comentário.
    Esses, são daquele tipo de gente que senta no rabo para falar do rabo alheio.
    Espere e verá.
    Alias, o assunto preferido dele é um só.é fixado no morto vivo do BENECY

  • Renato César disse:

    O dono da academia, o advogado Mauro Lopes, disse que alugou o galpão com a rede elétrica pronta. A Cemig aplicou uma multa, como deve ser feito. Você quer que seja comentado exatamente o quê neste caso?