Melhor chance de gol foi desperdiçada por Gustavo Blanco no 0 x 0 contra o Boa em Varginha
Para quem viu um time junior fraco sendo eliminado da Taça São Paulo e um time C dando vexame na Florida Cup, sem nenhum jogador que se possa ter alguma esperança, o time B do Atlético até que foi bem na estreia do Campeonato Mineiro em Varginha contra o Boa.
Mostrou algumas características que andavam sumidas do Galo nos últimos anos: velocidade, jogadas pelas pontas, vontade prevalecendo quando a bola está curta.
Com essas virtudes e qualidade técnica superior, certamente o time principal deverá mostrar melhor futebol e consequentemente vitórias. O trabalho do Oswaldo de Oliveira está dando mais esperanças que dos antecessores de 2017 e 2016.
Individualmente, concordo com o que escreveu o jornalista Frederico Ribeiro @Fredfrm do Hoje em Dia logo após o jogo: “Meia-atacante Hyuri foi um dos mais perigosos do Atlético no 1º tempo. Jogador não atuava oficialmente desde agosto/2017 (fez 2 jogos na China). Homem de confiança de Oswaldo.”
Seguramente Valdívia foi o que mais sentiu a condição física. Depois de alguns minutos do segundo tempo se escondeu nos cantos do campo e jogou mais com os olhos do que com as pernas.
A falta de pontaria é a mesma que prevaleceu nos últimos anos também. Ótimas chances desperdiçadas, como uma do Gustavo Blanco, na cara do goleiro, que poderia ter resolvido a partida. Fez lembrar a decepção no Independência contra o Jorge Wilstermann, quando o milionário e famoso ataque não conseguiu marcar um mísero gol que ao menos levasse a decisão da vaga para as quartas de final para os pênaltis.
O responsável principal pelos gols atleticanos este ano será o Ricardo Oliveira, que preservado para a estreia em Belo Horizonte, assistiu tudo em casa e viu o seu primeiro reserva, Carlos, correr muito, reclamar muito e ficar em branco no placar.
Alguém aqui no blog (que vai me desculpar agora o esquecimento do nome), escreveu que dá uma preguiça danada ver o Galo remontar o time, de novo com jogadores como Patrick e Carlos. Realmente, mas é aquela do: “não tem tu, vai tu mesmo”, e a história mostra que muitos “patinhos feios” já se tornaram príncipes no futebol e deram retorno, mesmo contra a crença geral dos seus próprios torcedores. Sobre isso, gostei do que escreveu o Régi-Galo, em sua comemorada volta das férias ao blog: “… É pena que, no caso do Carlos, ainda tenhamos que recuperar no rapaz a falta de confiança também causada pela falta de critério que assolou o Galo nos últimos anos. É difícil acreditar que dali saia alguma coisa melhor do que o que já vimos. Mas este será mesmo o cara para depositar a nossa crença de que possa substituir o Ricardo Oliveira quando necessário. Tem idade, energia e juventude necessárias para tal. Tomara que encontre também o futebol!…”
Gostei da vontade do Erick, que certamente deverá brigar para ser titular. O Boa mostrou que o time não deverá lutar contra o rebaixamento. Parece um time bem organizado pelo técnico Sidney Moraes.
Empatar na primeira rodada, depois de ver os principais concorrentes vitoriosos não tem o menor problema num campeonato em que classificam-se oito em 12 participantes. E afinal, todos nós sabemos quem vai decidir o título, com um baixíssimo percentual de possibilidade de entrar um “intruso” na parada.
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