O nome parece de político, santo, cafeicultor do Sul de Minas, militante da Inconfidência Mineira, mas não é. Trata-se de um jogador argentino. Se for competente como o xará dele, Dr. Tomaz de Aquino, Procurador Geral do Município de Belo Horizonte, é feijão sem bicho!
O prezado Carlos Henrique, comentarista dos primórdios aqui do blog, pediu para falarmos da mais recente aposta do Galo, o argentino Tomás Andrade, 21 anos, meia do River Plate, que deverá acertar contrato de um ano, por empréstimo.
Tem-se falado muito a respeito dele por aqui, mas ninguém sabe nada na prática. Dizem que é uma promessa, que joga muito, mas que é meio destemperado, dentro e principalmente fora de campo. Não importa.
Com essa idade e dessa procedência, vale muito a aposta. O Atlético já gastou tanto dinheiro à toa com velhos decadentes, também apostas, porque não investir numa promessa “portenha”.
Segundo o jornalista argentino Javier Gil Navarro, da ESPN, o empréstimo é sem custos, mas o passe está fixado em 3,75 milhões de euros. São quase R$ 15 milhões; não deve ser um perna de pau, portanto.
De acordo com o mesmo colega argentino Tomás subiu para o profissional do River em 2016 e e sua última partida foi dia 3 de dezembro na derrota de 2 a 1 para Gimnasia, pelo Campeonato Argentino.
Já vi muito “contrapeso” virar ídolo em grandes clubes. Quem não se lembra do zagueiro Cris, do Cruzeiro, que veio para Belo Horizonte como “troco”, na venda do João Carlos para o Corinthians? E aquele camisa 10, Jorginho, que o Galo pegou no interior de São Paulo, depois de rodar por incontáveis clubes? Foi nos anos 1990 e me lembro do Flávio Carvalho, no programa “Minas Esporte”, ridicularizando a contratação: “O Atlético contratou um jogador para reforçar o time de veteranos que vai disputar a Copa de Masters que o Luciano do Vale vai promover”. Pois o Jorginho jogou muito e num belo dia o Flávio o convidou para ir ao programa e deu a “mão à palmatória”, no ar. E num gesto simpático, o jogador bateu na mão dele e aceitou o pedido de desculpas, ao vivo.
Se der certo, valeu! Se não der, que seja devolvido para a Bacia do Prata e vida que segue. Como diria o Adilson Batista, “vamos aguardaaarrrr”!
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