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A força da mídia na formação das torcidas

Prezadas e prezados amigos do blog, vejam que exemplo interessante da força da imprensa na formação das torcidas do futebol brasileiro e o estrago que os veículos de comunicação de alcance nacional fazem ao dar tratamento desigual em relação aos clubes fora do eixo Rio/São Paulo. Flamengo e Corinthians principalmente, mais os seus co-irmãos de estado são cantados e falados em prosa e verso em novelas, músicas e tantas outras aparições  nacionais, enquanto mineiros, gaúchos e etecetera só ganham destaque quando seus times chegam às decisões das disputas, mesmo assim contando com uma má vontade danada.

Pois não é que a nossa Rádio Inconfidência, que foi forte até os anos 1980 é responsável por formar torcedores em estados distantes do nosso!? Ela tinha ondas curtas que atingiam boa parte do mundo e uma programação atraente. A equipe de esportes sempre tinha grandes nomes do nosso rádio e brigava no pódio das três líderes de audiência, que tinha potências como a Itatiaia e Rádio Guarani.

O jornal Hoje em Dia descobriu uma família paraibana, torcedora do Atlético, e a direção da comunicação do Galo foi atrás e deu o devido valor ao caso. Pois se a Inconfidência tinha este poder com as suas humildes, mas potentes ondas curtas, imaginem o que aquela avalanche de emissoras rádio e redes de TV do Rio e São Paulo faziam e fazem para os clubes deles? E força midiática gera mais receitas, que enchem os cofres de forma desproporcional dos concorrentes de Atlético, Cruzeiro, América, Grêmio, Inter e por aí vai.

A nossa salvação é que estes concorrentes vivem dominados por incompetentes ou ladrões, que usam mal ou metem a mão na grana fácil deles, o que proporciona um certo equilíbrio nacional. A nossa salvação é que estes concorrentes vivem dominados por incompetentes ou ladrões, que usam mal ou metem a mão na grana fácil deles, o que proporciona um certo equilíbrio nacional. Confira a bela história, registrada pelo portal do Galo:

* “Atleticana da Paraíba verá o Galo no estádio pela primeira vez”

Imagine a emoção de, aos 22 anos, ir ao estádio pela primeira vez para assistir a um jogo do seu time do coração. Esse é o sentimento que toma conta da publicitária Luíza de Farias, de 22 anos, moradora de João Pessoa, na Paraíba.

Na noite desta quarta-feira, ela terá a oportunidade de ver o Galo de perto, no Estádio Almeidão, no jogo contra o Botafogo-PB, pela segunda fase da Copa do Brasil.

E Luíza irá realizar o seu sonho de roupa nova.

Nesta terça-feira, durante o treino de reconhecimento do gramado no local da partida, a torcedora foi presenteada com um cartão e uma camisa do Galo, entregues pelo Diretor de Comunicação do clube, Domênico Bhering, representando o Presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara.

O presente foi uma homenagem do clube aos Atleticanos de João Pessoa e região e também a todos os torcedores que residem fora de Minas Gerais e, mesmo distantes, nutrem um sentimento de paixão pelo Galo.

“Sempre tive muita vontade de ver o Galo, porém, as oportunidades são poucas. Quando eu soube que vinha para cá, eu já tinha ficado com muita expectativa, querendo fazer várias coisas, mas tudo que aconteceu foi muito maior que minha expectativa, superou tudo que eu pudesse imaginar ou querer viver pelo Atlético. Desde quando fui lá, para a porta do hotel, já estava suficientemente feliz de ter visto o Galo, mesmo tendo jogadores que eu ainda não tinha conseguido tirar foto. Estou muito feliz e amanhã promete mais ainda. Se Deus quiser, vou estar aqui”, comemorou Luíza.

O Atlético tomou conhecimento da história de Luíza por meio de reportagens publicadas pelo site do jornal Hoje em Dia e pelo portal Globo.com 

Nascida em Teixeira, no interior da Paraíba, Luíza se tornou Atleticana ainda quando criança, paixão herdada de seu pai, João. A família não tem ligação com Minas Gerais, mas João ouvia a Rádio Inconfidência na década de 1970 e se tornou fã do ex-goleiro do Galo, Ortiz. Posteriormente, foi trabalhar em São Paulo e teve a oportunidade de acompanhar alguns jogos do Atlético no Sul de Minas, em Poços de Caldas, tornando-se mais um torcedor alvinegro.

Na chegada do time ao hotel em João Pessoa, a publicitária aproveitou para tirar fotos com alguns de seus ídolos.

https://www.atletico.com.br/atleticana-da-paraiba-vera-o-galo-no-estadio-pela-primeira-vez/

 

 


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Comentários:
38
  • célio alvarenga marques disse:

    achar atleticano na paraíba é fácil!difícil era achar cruzeirense em minas na década de 80!

  • Walter Pereira disse:

    Alguém ai, sabe de um Cone pra vender? Desde que não custe 10 milhões (paguem o Galo) e 1,8 milhões de salário em 02 meses e apenas um gol.

  • Marcão de Varginha disse:

    Quem dera se a mídia em geral fosse também utilizada para o bem, para aproximar pessoas, para a paz…
    – #benecyeternomito

  • Guilherme Gonçalves Costa disse:

    Parabéns pelo post, Chico Maia!!!! Muito bacana mesmo! Boa sorte pra Luiza e pro nosso Galão da Massa! A hora do jogo se aproxima.

  • Horacio V Duarte disse:

    Pois é, torcedor do Galo na Paraiba é quase um achado, só tem corintiano e flamenguista, é o que passa por lá. O Galo não investe na aproximação com a sua torcida. Já falei aqui que o campeonato mineiro é para batizar os meninos, e nem tão meninos assim, no interior. Não vejo nem parcerias com times do interior nem jogadores que vieram do interior. Assim fica difícil.
    Melhor do que isto é fazer bons jogos. No jogo de domingo pudemos ver como as pessoas se descobrem atleticanas. Porque ser atleticano é um estado de espírito, não se torna atleticano ou herda dos pais, descobre-se.
    Tanto no segundo quanto no terceiro gols do Galo, a meninada que estava atrás do gol se manifestou vibrando com os golaços no embalo da torcida do Galo. Reveja os gols e observe o movimento atrás do gol. Só que, ao que me parece, os garotos foram levados em caravanas do américa, tinha até um locutor, aos berros, tentando animar o grupo antes do jogo. O Galo e sua torcida falaram bem mais alto.

  • José Eduardo Barata disse:

    CLAYTINHO , HÉLIO ,
    vocês foram demais na abordagem sobre a
    torcedora LUÍZA .
    Que coisa boa ….! (expressão que o povo de
    Curvelo usa quando “agrada” de alguma boa
    ação praticada)

    • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

      Caro José Eduardo Barata,

      Aqui dentro do peito desse Cruzeirense chato e as vezes zoador, tem um coração enorme e veias que pulsam um sangue as vezes quente até demais… rs
      E sinceramente, se eu tivesse tido qualquer outra postura diferente da que eu tive num episódio tão tocante como este, estaria na hora de buscar ajuda emocional, psicológica ou até espiritual.
      E o fato de eu ser Cruzeirense não me impede em nada também de reconhecer algum feito nobre do rival.

      Aproveito para fazer uma deferência e um agradecimento também, ao Renato César.

      Abraços

      • Helio Antonio Corrêa disse:

        BARATA
        è como lhe disse, o futebol às vezes nos presenteia com fatos assim.
        Faço minhas as palavras do amigo CLAYTINHO,

        Obs;
        vc. é de Curvelo?

        Abraçao

  • DUDU GALOMAIO BH disse:

    Chico e amigos, vejamos esse outro caso de amor a distância pelo Galo, igualmente interessante:

    http://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/4006619/so-futebol-aos-40-anos-torcedor-da-paraiba-realizara-o-sonho-de-ver-o-atletico-mg-pela-primeira-vez

    Mariana Spinelli
    O Atlético Mineiro encara hoje o Botafogo da Paraíba em jogo que pode garantir a continuidade do clube na Copa do Brasil. A partida é importante – importante para o planejamento da equipe, para os jogadores, para os torcedores. Mas o jogo é mais importante ainda para Fernando Luiz Silvestre.

    Ir ao estádio e torcer para seu time é algo comum à maioria das pessoas. Para esse mineiro que mora em João Pessoa, o jogo é único. Fernando nunca viu uma partida do Atlético no estádio em seus 40 anos de idade – ele só via o clube jogar pela TV. E vai realizar seu maior sonho hoje, na Paraíba, às 21h45.

    ‘’Eu nunca fui ao jogo do Atlético. Minha mãe é mineira, meu pai carioca, nasci em BH, fui criado no Rio, lá eu cresci e depois tive que mudar para o Ceará. Trabalhei lá por 15 anos e depois vim para João Pessoa. E agora surgiu essa oportunidade, eu estou muito feliz. Eu estou tão feliz que nem sei o que falar direito’’.
    A paixão pelo clube alvinegro surgiu da pureza da criança. Ainda pequeno, viu seu primo desenhando um escudo que ele não conhecia. ‘’Ele me disse que era do Galo, Galo doido, ai eu me apaixonei logo. Vai ser isso mesmo, esse é meu time do coração’’

    O que impediu Fernando de assistir seu clube, além da distância, foi o dinheiro. O mineiro-carioca-cearense-paraibano está feliz por, finalmente, realizar seu maior sonho: ‘’Eu sempre trabalhei, mas não tinha condição financeira pra ir em todos os jogos. Eu morrendo de vontade de ir, e eu era menor de idade. Deus me deu essa oportunidade agora, e eu vou aproveitar muito, muito mesmo, eu não vejo a hora de chegar no estádio e gritar ‘meu Galo, nós viemos aqui para vencer’ ’’

    Faltavam palavras para Fernando. Durante a entrevista, ele reafirmava seu nervosismo. A emoção de ver seu time do coração pela primeira vez tomava conta de seu corpo. ‘’Quando eu vir o time entrando em campo, eu acho que vou fechar os olhos e agradecer a Deus, primeiramente, que está me dando essa oportunidade. Vou realizar um sonho tão grande que eu tinha desde pequeno’’.

    Contagiando multidões, de gerações em gerações. A música cantada pela torcida também se encaixa na família de Fernando. A paixão pelo clube alvinegro é algo que ele ensina ao filho e as duas filhas. ‘’Meu filho de 2 anos é louco pelo Atlético Mineiro, só grita Galo aqui em casa. Minhas duas filhas são atleticanas. Se eu sou, eles também vão ter que ser, coração atleticano mesmo’’.
    ‘’Eu estou tão emocionado que nem sei o que falar mais’’.

    Fernando vai ao jogo com uma camisa que ganhou do clube em 1998, junto a sua esposa e a torcida atleticana ‘Galo Jampa’.

    • José Eduardo Barata disse:

      DUDU,
      e temos os dirigentes sem noção, setores da
      imprensa idem , a ocuparem os espaços dos
      torcedores e a lhes roubarem as emoções de
      um jogo de futebol .

  • Geraldo Magalhães disse:

    Leandro Donizete quer voltar ao Galo. Acho se não pedir alto, seria uma boa. Adilson e Donizete, acho que dariam certo.

  • DUDU GALOMAIO BH disse:

    Juca da Floresta, te respondi dias atrás mas parece que não foi publicado.
    Esta foto atual está com efeito envelhecido, por isso está me achando mais velho.
    Embora o Galo esteja sim dando motivo pra “branquear os cabelos” ultimamente.

  • DUDU GALOMAIO BH disse:

    Como eu disse antes, a emoção dessa menina com esse acontecimento é incrível. De se pensar como pode haver tanta paixão a distância. E não se trata de querência forçada, como é feito por clubes do eixo. Quem torce para o Galo, cruzeiro, Inter ou Grêmio sem nunca ter morado em seus estados o faz por gosto mesmo.
    E os sentimentos que ela demonstra são de emocionar. Mas é preciso ter coração para entender isso. Quem tiver o sangue reptiliano (gelado) não conseguirá compreender…

    Saudações!

  • DUDU GALOMAIO BH disse:

    Há alguns dias atrás eu postei essa matéria aqui. Achei muito bacana a história dessa paraibana apaixonada pelo Galo. Quem acompanhou as reações dela no Twitter ao ser convidada de honra do Galo em João Pessoa, acompanhando os treinos e recebendo uma camisa oficial de presente do Sette Câmara, fica emocionado. Lindo o sentimento que ela carrega pelo clube, mesmo estando tão distante e sem nunca ter tido (anteriormente) qualquer contato que seja com o Galo.
    Sensacional!

  • Silvio T disse:

    Incrível a história dessa moça. Especialmente no nordeste (menos Pernambuco), é um massacre a adoração da maioria pelos time de Rio e São Paulo. Fez muito bem o mkt do galo em dar esses presentes prá ela e família. Hoje, com a força da internet, o crescimento da torcida está mais democratizado. Óbvio, tem que ter bons times para que isso aconteça. É fácil constatar o pulo que o galo teve desde a vinda do R10 e o sucesso dentro de campo que a passagem dele proporcionou. A falta de “inteligência emocional” nos anos de 2015/2016/2017 deu uma estagnada nesse crescimento. Mas tudo volta com trabalho e planejamento PROFISSIONAIS.

    • jorgemoreira disse:

      Eu tenho dois Mantos Sagrados, e não tenho coragem de vestir aqui na cidade onde nasci, onde moro amais de seis decadas, principalmente por causa da imbecilidade, de muitos torcedores do outro time que por ignorancia se julgam no direito de entrometer e porque não agredir aos outros torcedores simplesmente por torcer pra um time diferente,por ter uma paixão diferente dito isto estes dois Mantos Sagrados eu por sorte ganhei um do Manoel Tobias do Futsal e o outro eu havia ganho do Palhinha ex jogador do Santa Tereza e depois São Paulo trocada com o Alvaro Damião dito isto o seguinte em minha primeira viagem ao Nordeste o que eu mais vi foram torcedores la da terrinha com camisas dos clubes do eixo ai sim eu tive coragem e certeza em vestir o Manto Sagrado e não ser ofendido e muito menos agredido coisa normal nesta cidade onde nasci e digo mais com é bom ver em qualquer transmissão de tv Atleticanos se orgulhando por vestir o Manto e com certeza apagar um pouco da saudade e porque não dizer este Clube nasceu ai nas gerais e sempre pertenceu ao MUNDO

  • Luis Cláudio disse:

    Sobre o Galo eu tenho certeza, mais derrubam que apoiam. A globo está tentando melhorar sua imagem junto aos atleticanos após o lamentável fato de domingo.

  • Carlos Henrique disse:

    Sou atleticano desde pequenininho, mas quando jovem mudei para o sul de minas que é
    ainda hoje um reduto de torcedores de times paulistas
    quase nao via torcedores de Atletico e Cruzeiro.
    hoje com as tvs regionais e noticias regionais Eptv band minas etc
    melhorou muito
    Agora a torcida dos clubes grandes de minas melhorou
    e muito, faço parte de uma torcida organizada da minha cidade
    reunimos num bar para ver jogos do Galo
    Eu que morei em B.h. , pergunto aos amigos daqui
    o que fizeram voces, torcer para o Atletico
    e oque faz as vezes irem a B.h. ver jogos.
    como já fomos, atleticano é diferente mesmo
    Um disse que foi por causa do Reinaldo
    outro que o tio era um chato Cruzeirense
    outro era por que gostava de ver jogos e a torcida era diferente
    outros nem conhecem o Mineirao
    e sao apaixonados mesmo.
    quantas criança pelo mundo afora e em Minas
    nao começaram a torcer Pro Galo poque
    Ronaldinho Gaucho foi para o Atletico
    e foi campeao da Libertadores
    a poucos meses , passou no Globoesportes
    um Garoto carioca
    que a familia é toda flamenguista
    e o menino torce para o Atletico
    e é respeitado pela familia
    perguntado
    disse que começou a torcer pro Galo por causa do Ronaldo Gaucho
    que tinha saido do Flamengo, ai veio o titulo da Libertadores
    e o menino nao largou o Galo mais
    A mae flamenguista teve que leva-lo ao um jogo do Galo no rio.
    A reportagem esta no Globoesportes.
    Na America do sul deve ter muito atleticano, porque Ronaldinho
    jogou no Atletico e viu o time ser campeao com ele.
    como em outros estados, muitos viraram atleticanos por causa do Rei

    • jorgemoreira disse:

      Olha Carlos esta é uma das definições que eu tenho sobre o Amor, nas andanças pela vida nos deparamos com muitas moças pelo caminho é derepente nos sentimos apaixonados, por uma pessoa que jamais imaginamos ter visto ao longo do caminho, eu sou neto de dois torcedores fervorosos azuis,mãe e pai tambem torcedores azuis, e mais quando criança os meus dois avôs cançaram de me dar dinheiro pra torcer pro time do coração deles, só que como expliquei a minha paixão ja estava definida pelo diferente em Preto e Branco cores do Clube Atlético Mineiro , esta sim uma paixão verdadeira

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    Ahhhhh….
    Já ia me esquecendo…
    Acho que cabe uma menção honrosa aqui também ao nosso colega de Blog Dudu GALOMAIO, porque se não me engano, ele já tinha relatado aqui mesmo no Blog em outro post, toda história dessa Torcedora. Foi o primeiro a nos trazer essa história. ( Se eu estiver enganado e confundido as histórias, me desculpem… ).

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    Ações como esta são louváveis e dignas de reconhecimento.
    Parabéns ao Atlético Mineiro !!
    E que sirva de exemplo.

    • Alisson Sol disse:

      Permita-me discordar: estas ações são perda de tempo e falta de prioridades corretas do departamento de Marketing. Clube de futebol ganha torcida ao se destacar… no futebol. Fosse o contrário, os times de Dubai seriam os mais famosos do mundo, pois tem uma enorme verba de publicidade. Se Barcelona, Real Madrid e outros times da Europa são conhecidos é por terem bons jogadores e ganharem títulos de maneira consistente. Do contrário, seguem o destino do Nottingham Forest…

      O Atlético-MG ilude sua própria torcida, que criou esta noção estranha de “torcer para a torcida do Atlético-MG”, ao invés de torcer para o time. O pior é a influência: o Cruzeiro lá vai pelo mesmo caminho do “marketing sem objetivo”, com estas ações como “O Time do Povo”. Que Povo? Os outros times não são do povo? Marketing mais ridículo!

      • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

        Caro Alisson Sol,

        Respeito demais a sua opinião e o seu sagrado direito da discordância. Mas mantenho a minha opinião, de acordo com a minha visão.
        No entanto, talvez você não tenha lido a história da Luiza.
        É óbvio que existem várias outras formas de qualquer Clube fazer Marketing para angariar novos Torcedores. Mas a meu ver, a intenção do Atlético Mineiro nesta atitude, está longe de ser uma pura e fria Ação de Marketing. Mas sim, uma atitude nobre de reconhecimento a uma Torcedora que, apesar das dificuldades e forças contrárias ( Já que a manipulação da mídia lá todos sabemos que é sempre pró Rio-Sampa ), ainda assim se esforça para torcer, acompanhar e representar o seu time do coração.
        Então, em casos assim, Graças a Deus eu consigo separar as coisas e olhar mais com os olhos do coração, do que com os olhos da rivalidade.
        Mas reitero, despeito demais sua opinião de pensar diferente.

        Abraços

        • Alisson Sol disse:

          Concordaremos em discordar, o que é a beleza da democracia. Neste ponto, tenho uma das poucas concordâncias com o Gargamel: o principal marketing de time de futebol é título.

          De resto, distribuir camisas aleatoriamente sem critério, na minha opinião, é desrespeito aos torcedores que compram e contribuem com o clube. Deve haver certamente atleticano mais pobre, mais distante, mais qualquer critério. E depois os clubes de futebol jogam a conta no povo inteiro, sonegando impostos…

          • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

            Caro Alisson Sol,

            Isso aí. Concordamos em discordar então.
            Mas continuo achando que você viu a coisa só pela visão do Marketing. E eu vi por um outro prisma completamente diferente. Isto posto, seeeeegue o jogooo !! rs

            Abraços

        • Renato César disse:

          Parabéns, meu caro, por saber separar as coisas. Para você ter ideia, ela paga o GNV há mais de um ano, sem perspectivas de ver o Galo jogar. Tem que ser reconhecido e valorizado mesmo.

          Esta é uma prova de que paixão, independentemente da camisa, nem sempre está relacionado com ir a campo.

        • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

          Ops…. *respeito

      • Helio Antonio Corrêa disse:

        ALISSOM SOL
        Permita-me discordar.
        Vc. está parecendo torcedor profissional.
        Esqueça a massificação da marca, seja ela qual, veja apena pelo lado da emoção da garota.
        Sabe quando ela irá esquecer este dia? NUNCA
        Este momento caro amigo, nao tem preço, talvez eu e mais alguns, estejamos a festejar um torcedor que ja não existe mais, pois o mais comum e se-lo como vc., com todo respeito.
        Talvez seja isto que Claytinho , Barata eu e outros,estejamos “festejando” pois está sendo raro este momento no conturbado e violento futebol.
        E achei que o MQT, do CAM se fez presente no momento exato para a menina.

        • jorgemoreira disse:

          Mais uma vez palmas pra voçê, quem ja esteve perto de um idolo não esquece jamais, mesmo conhecendo esta sua historia com o Procopio, me fez lembrar de uma das muitas, em que
          estive ao lado de alguns idolos, só comentando vez ou outra me encontrava com o Buião e
          sempre me emocionava pela sua historia como jogador dentro do clube do meu coração, assim como era quando me encontrava (mesmo que na noite) com o José Reinaldo de Lima é diferente
          e estes torcedores tem que ser tratados, com um pouco mais de carinho por parte do clube
          e veja bem Helio existem clube que dão ingressos de jogos a torcidas kkk organizadas isto
          sim eu acho um desperdicio de dinheiro, torcedor tem que pagar ingresso,principalmente
          estas tais torcidas de que sou contra a existencia de todas elas

        • Renato César disse:

          Prezado Helio Antonio Corrêa, entendi e, justamente por isto, elogiei seu comentário. Sei muito bem o que é isto. Houve um período em que eu via o Tostão quase todos os dias. Eu voltando para casa do serviço e ele fazendo uma caminhada final de tarde.

          Sempre olhei para aquele senhor gordo, de poucos cabelos e todos estes brancos, andar arrastado, vendo um dos maiores jogadores da história na minha frente. Cada passo lento dele pela Rua Rio de Janeiro eu enxergava um drible desconcertante, um passe excepcional, um gol de placa.

          Estes torcedores do Galo lá na excelente Paraíba (talvez o melhor litoral para se visitar no nordeste), mostram que o futebol não morreu. Eles são obrigados a consumir outros times, mas não consomem. E ainda sentem uma inexplicável paixão dentro deles. Graças a Deus!

        • Alisson Sol disse:

          Helio,

          Concordaremos em discordar, o que é excelente. Toda unanimidade é, no mínimo, suspeita.

          Para mim, se o clube tivesse feito uma divulgação, permitido a todos os torcedores da região enviarem uma estória, ou simplesmente se inscreverem e concorrerem a uma camisa, ou qualquer prêmio, seria uma ação de marketing. Se isto é o que foi feito, tem o meu aplauso. Agora, alguém ser “escolhido” por critérios obscuros é, me desculpe, “a cara do Brasil”. Talvez se a pessoa estivesse com doença terminal, ou coisa parecida, eu até poderia entender. Mas qualquer “prêmio” dado a alguém sem um “critério de escolha” vai contra meus princípios. E eu cheguei a mudar de país para poder viver de acordo com meus princípios e não ter de tolerar este ambiente onde tudo depende de “quem você conhece”, “quem simpatizou com quem”, “quem é da família de quem”, “quem chorou primeiro”, etc. Evidentemente, ninguém precisa concordar comigo. Veja que sou geralmente o primeiro a “concordar em discordar”.

        • Renato César disse:

          Parabéns! Um torcedor raiz reconhecendo um torcedor raiz, ainda que outro time.

          • Helio Antonio Corrêa disse:

            RENATO CESAR
            Este momento para a garota, jamais será esquecido.
            Posso falar de cadeira, até hoje me lembro com detalhes , quando aos 10/11 anos me dei conta, que estava sentado lado a lado do PROCOPIO CARDOSO NETO, então jogador do CAM. num jogo na Alameda, para quem não sabe era o campo do Ameríca, hoje um supermecado.

            Por alguma razão o Procopio não jogou este jogo, e me vi ali parado ao lado de um cara que eu via nos jornais . E ele percebendo o meu lado catatônico, foi gentil , eu era um torcedor, deslumbrado com a presença de um ídolo, e veja só, eu nem era e nao sou torcedor do CAM

            ´É mais ou menos assim que a garota está hoje, feliz com a presença do time do coração, poder tirar foto com os idolos que ela vê na tv.
            Isto caro amigo, não compra na mercearia, quem ja passou por isso, sabe do que estou falando.

            Pergunte ao CHICO MAIA, quandoele se viu ao lado do grande MAZURKA, qual foi a sensação?
            Deve ser por isso, que me emocionei com a felicidade da garota. isto é genuíno.
            Isto não tem preço.e parabens ao clube que soube entender este momento e parabens também a quem fez chegar ao clube toda esta paixao da garota.

  • Renato César disse:

    Ninguém nega a força que a imprensa tem Seja criar, seja para destruir.