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Desilusão com o mais do mesmo e a preguiça com os defensores dos interesses inconfessáveis

Disse o conterrâneo jornalista Gustavo Zubreu que “pasto seco, moita verdinha; boi não sai de perto de jeito nenhum”. No futebol é desse jeito. Federações e CBF são tradicionalmente comandadas por quem não é do ramo do futebol. Ricardo Teixeira, por exemplo, um dos mais longevos, era do mercado de capitais e caiu de paraquedas lá por imposição do então sogro, João Havelange, que o “elegeu”. É grana e poder demais envolvidos. Poucas atividades no Brasil são tão atraentes assim.

O americano Márcio Amorim sintetizou o que cada vez mais gente pensa sobre a fórmula do Campeonato Mineiro e demais,, que ano após ano se repetem, com uma mudança ou outra, que na prática dá na mesma. É a realidade de todos os estaduais porque é o que ainda justifica a existência das federações e da própria CBF, que manobra os clubes e quem mais precisa por meio de interesses financeiros. O futebol brasileiro vive esta situação inacreditável: clubes de pires da mão e as entidades que “organizam” os campeonatos cada dia mais ricas. Todas inúteis, desnecessárias, porque se os clubes se unissem, eles mesmos administrariam estes bilhões que geram, organizando eles mesmos as competições.

Como os clubes não se entendem entre eles a CBF fica à vontade, mantendo essa ciranda. Vejam que o Del Del, cassado e acuado feito uma “ratazana prenhe”, como diria Nélson Rodrigues, elegeu o sucessor dele, que obviamente manterá tudo como está. Com o apoio unânime das federações e quase total também dos clubes, cada um precisando de um tipo de “favor” da CBF.

Os clubes grandes vão se apequenando, rolando suas dívidas, e os pequenos, do interior, agonizando e morrendo.

Esta discussão fica longe da pauta do dia a dia da imprensa já que os veículos de comunicação também têm seus interesses. Além do mais o torcedor de modo geral não gosta deste tipo de assunto, e a audiência cai. Prefere ficar batendo boca por questões menores. Como escreveu certa vez aqui no blog o Stefano Venuto Barbosa: “igual a mães que ficam discutindo qual filho é mais bonito, atleticanos e cruzeirenses discutem quem é o melhor entre eles”. Obviamente nunca chegarão a um acordo porque paixão é paixão e fim de papo.

E vida que segue. Veja o que escreveu o Márcio Amorim, com o qual concordo plenamente:

“Em princípio, sempre condenei este regulamento que nada mais é do que uma cópia piorada de vários anteriores. Conseguiram piorar, porque este impõe aos times, principalmente aos do interior que vivem de pires na mão, uma sequência desumana de jogos e viagens longas (Todos sabem que Minas é maior territorialmente do que a França e a Alemanha). No final das contas, eliminam-se dois e rebaixam-se outros dois.

O resultado disto é que os da Capital menosprezam o torneio e, em pleno mês de fevereiro, estão colocando time B, para “preservar” os atletas. A classificação deles,, entre 8 passa a ser uma obrigação. Se são ameaçados, resolve-se de outras formas.

Felizmente, pelo menos o Cruzeiro cobrou preços compatíveis com a qualidade do espetáculo, dada a fragilidade dos adversários. Sei que o América também reduziu bem o preço, talvez porque soubesse que Juninho e Renan estariam em quase todos os jogos. Com esses dois, 1,00 ou um quilo de alimento não perecível seria bem pago.

Estou “zoando” meu time porque não gosto de mexer com o time dos outros. Aliás, não citei o preço praticado pelo Atlético por total desconhecimento. Agora, vamos pensar coletivamente: Pelo que leio aqui no blog, todo time tem um ou mais atletas que não têm a mínima condição de vestir camisas tão respeitadas.

Tenho faltado a seguidos jogos do América por problemas de saúde já sanados. Entretanto, ficar afastado, tem-me feito pensar se vale a pena sacrificar por esse campeonato. Estou muito desiludido com o que tenho visto. Alguns árbitros (juiz é outra coisa), alguns auxiliares e alguns diretores da Federação e de clubes perderam completamente a compostura. Não pretendo abrir mais discussão sobre isto. Aprendi muito, lendo comentários de pessoas inteligentes, mas aprendi também com comentários completamente fora do bom senso.

Não acho legal, EU (Márcio Amorim) usar um espaço deste para “soltar os cachorros” e não apresentar soluções. Mesmo sabendo que jamais serei ouvido.

Sabemos que, em Minas, há em torno de umas 20 cidades com bons estádios ociosos e todas com mais de 200.000 habitantes. Será tão difícil inserir, no espaço de 2/3 anos, estas cidades no contexto? Seria o tempo dado para que todas se preparassem.

Estádios ociosos. em ótimas cidades (digo em relação ao Campeonato Mineiro): Pouso Alegre, Ipatinga, Muriaé, Nova Serrana, e a nossa querida Sete Lagoas. Alguns que eu possa ter-me esquecido já estão no campeonato, como Tombense, Patrocinense.
Poder-se-iam criar dois grupos de 10 que jogariam entre si no turno e contra os do outro grupo no returno.
Os dois primeiros colocados se enfrentariam em uma final, sem a menor vantagem de um sobre o outro.

Queria ver alguém colocar reservas de baixo nível e cobrar caro.

Responder as perguntas que adviriam desta ideia é o serviço para as intermináveis reuniões que se fazem e, ao final, conseguem parir um lixo de regulamento como estes últimos.

Abs.

* Márcio Amorim


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Comentários:
35
  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    a coisa ta feia Chico, e nos pensavamos que o o nepomuceno era ruim, olha o que esta diretoria ta fazendo com nosso Galo, time B do palmeiras e agora estao querendo trazer os jogadores do sport de Recife, e brincadeira viu, nunca pensei que este dia chegaria,estou cancelando o pagamento dos meus Cartoes Galo na veia a partir de hoje, meu amigo cancelou a uns 2 meses, nao da mais. Pode ser muito bom advigado, mas como presidente do Galo NAO mesmo.

  • Alexandre Magno disse:

    Acho válida a ideia do Márcio Amorim, porém o calendário é apertado, poderia se fazer dois grupos de 10 com os time jogando entre si e os dois melhores de cada grupo fariam a semi-final.
    Com relação a cartolagem é mais do mesmo, em minas tivemos a volta da família Guilherme que deu muitos prejuízos a federação através de uma manobra do Deputado Marcelo Aro, que tem cargo na CBF, e colocou o seu irmão na presidência.

  • Victor Maia disse:

    Ai Renato César, véspera de semi do Mineiro, o Superesporte cravou interesse do Galo no centroavante Leandro Pereira, que é reserva no Sport. A se confirmar, um absurdo, o tratamento que o Galo recebeu do Sport no caso Rithely e agora oferece essa bomba em troca do empréstimo do Danilo lateral esquerdo.

  • Pedro Vítor disse:

    Já percebo que o trabalho do Alexandre Gallo é questionado por uma grande ala dos jornalista que cobrem o Atlético diariamente, também pudera, cada “patacoada”, uma atrás da outra. Toda vez que ele abre a boca é pra falar merda.

    Sette Câmara esta muito mal acessorado com o Gallo.

    Essa do Marcos Rocha foi demais. Emprestar pro Palmeiras com seus direitos fixados em 2 milhões, um jogador do nível do Rocha com 6 anos consecutivos como titular do Galo.

    Entendo embora, que a lei privilegia o jogador, que teria como sair de graça no final do ano, e que também o jogador pressionou para sair, mas daí, prejudicar o clube e facilitar sua saída e reforçar um rival, é que me deixa preocupado!

    Isso tudo diante da vinda de Arouca, Erik e Roger Guedes sem direitos fixados, e sem uma explicação, sem transparência.

    Dos reforços que chegaram, apenas o Ricardo Oliveira podemos chamar de reforço, os outros são “contratação”, como dizia o Gontijo no lendário Minas Esportes.

    Roger Guedes, a quem foi a moeda de troca do Rocha, não consegue se firmar, pensa ser um jogador ácima da média, mas a grande verdade é que tínhamos o Otero em grande fase jogando exatamente ali onde o Luan foi peça fundamental em uma grande conquista de Copa do Brasil, pra este Roger Guedes vir aqui reclamar de substituição????

    Ora, Ora, quem o Roger é na fila da padaria????

    Erik, é muito esforçado, ate me surpreendeu, mas não tem futebol pra ser titular do Atlético.

    Este Tomás Andrade, entrou deu dois passes pra gol contra o América e já era, sumiu, da mesma forma que chegou. Pra mim é o Prieto versão 2018, Cárdenas, Escudero, dificilmente será um Dátolo a quem tenho bastante saudade, honrara o manto como poucos.

    Maidana, chegou com nome de zagueiro argentino, mas me parece que esta mais pra Felipe Santana e Ronaldo Conceição. Leonardo Silva acabará titular ate dezembro!

    Arouca nunca foi minha esperança dos jogadores que vieram, se ele recuperar e ser um bom reserva já será bom.

    Do time titular ano passado, Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel, Fabio Santos, Yago, Elias, Otero, Valdivia, Robinho e Fred, sinto falta do Robinho, do Yago e Marcos Rocha.

    Brasileiro começa em poucas semanas e expectativa é zero!

  • Horacio V Duarte disse:

    Sob o monopólio da globo, o futebol brasileiro passou de referência mundial, técnica tática e estratégia a exportador de mão de obra. As saídas milionárias são comemoradas pelos comentaristas, como representativo da ‘qualidade dos nosso esporte’. Dito de outra maneira, a incapacidade dos times de futebol de segurar os jogadores é comemorada, a derrocada econômica do nosso futebol é comemorada por nossos comentaristas esportivos.
    Não há qualquer motivo para clubes espanhois, com economia muito menor que a brasileira, que até pouco tempo nunca tinham ganho uma copa do mundo, sediar clubes que são verdadeiras seleções mundiais(vou acreditar nisto, nunca vi o campeonato espanhol).
    A verdade é que o futebol brasileiro está sendo infestado por parasitas que exploram os clubes os torcedores e nada dão em troca. Não é só a televisão, basta ver quantos deputados e senadores são eleitos pelo ‘esporte’ para blindarem a CBF. Alguém ainda ouve falar no escândalo das propinas para venda dos direitos de tranmissão? Enquanto isto os clubes e jogadores são cada dia mais pressionados por uma sequência de jogos absurda por interesses comerciais de um monopólio de tv. Isto para os maiores, os menores só jogam os estaduais, quando jogam.
    A verdade é que futebol cresceu muito e não cabe mais na grade da tv globo. Já vou dando a solução, acompanho e pago(desde que valor razoável) um campeonato alternativo pela internet. Gostaria de ver o Tupi, a Tombense, URT, o Vila, os tradicionais times do interior em uma competição alternativa. Quem se sair bem nesta nova midia sai na frente.

  • DUDU GALOMAIO BH disse:

    Eu tenho uma sugestão: 3 grupos de 4 times. 11 rodadas (mantêm-se as datas).
    Os primeiros de A,B e C fazem um triangular final no Mineirão.
    Por exemplo: Caso os primeiros fossem Atlético, cruzeiro e América…
    Atlético x América
    América x cruzeiro
    Atlético x cruzeiro
    Todos os jogos finais no Mineirão.
    Havendo um time (ou mais) do interior nesse triangular, define(m)-se outro(s) estádio(s).

  • José Eduardo Barata disse:

    CARLOS HENRIQUE
    se a bola na trave entra ….
    Antes dela , tivemos duas chances
    Incríveis .
    Se as nossas bolas entram …………
    É uma boa discussão , é ou não é ?

    • Carlos Henrique disse:

      Barata meu caro amigo, deixa te falar
      O Corinthians ganhava de 1x o 2×1
      e foi campeao
      sem contar com o apito amigo
      O Muricy foi campeao do mesmo jeito com o Sao Paulo
      uma vez treinei um time de garotos
      e meu estilo era ir pracima
      gosto de futebol ofensivo
      Mas um time em formaçao em construçao
      é fechar a casinha
      como fez algumas vezesThiago Larghi
      Muitas vezes um time joga fechado
      faz a ligaçao direta etenta uma bola
      a bola do jogo
      vamos encontrar isso no brasileiro
      sul americana e Copa do Brasil
      é feio jogar na retranca é
      mas no futebol atual
      oque vale sao os tres pontos
      Com Marcelo Oliveira, o time ia pra cima
      fazia gols outras vees criavas inumeras chances
      e perdia o jogo
      O atletico cria ate muito
      mas faz poucos gols.
      o adversario espera
      uma bola
      a bola do jogo
      se fizer o gol se fecha ainda mais
      é uma ótima discussao Barata
      tem que criar e fazer,
      matar o jogo

      • José Eduardo Barata disse:

        CARLOS HENRIQUE ,
        boa conversa , mesmo .
        O que entendo como futebol é aquela história
        de onze contra onze e que vença o melhor , e
        isto está na raiz de nossa cultura futebolística
        desde sempre .
        Em 54 , os jogadores brasileiros se matavam
        em campo pela vitória contra a Iugoslávia
        quando um empate classificava os dois , e o
        jogo estava em 1 a 1 , assim terminando .
        Não sei , mas eu gosto mesmo é de torcer ,
        de me emocionar , de atacar e defender , e
        ver qualidade de ambos os lados .
        Uma vitória assim tem muito mais valia .
        Um abraço .

        • jorgemoreira disse:

          Então voçê não vai torcer pra seleção do treinador que quase rebaixou o Galo ele quase, aquela figura e o dono do banco rebaixaram, eu não torço pra seleção do eixo, e pra ser sincero nem vejo os jogos, eu gosto de futebol

          • José Eduardo Barata disse:

            JORGE MOREIRA ,
            há tempos me desliguei de seleção da Globo.
            Depois de Telê por lá , cheguei a ver Romário
            e acho que mais nenhuma .
            Torço , fervorosamente , CONTRA .

    • Renato César disse:

      Discussão agora é a contratação/não contratação do Leandro Banana e o passe fixado do Marcos Rocha. Por acaso amanhã começa a semifinal do Mineiro?

  • Carlos Henrique disse:

    Alô Alexandre Gallo
    o volante Walace foi afastado do time do Hamburgo
    agora esta no time sub 21
    foi afastado por mau comportamento
    o Hamburgo é o lanterna da budesliga
    agora é a hora
    voces nao queriam trazer o jogador
    vai la na Alemanha

    • Renato César disse:

      Janela brasileira fecha em 02/04, salvo engano. Galo precisa arrumar um investidor e contratar Walace (22 anos) e Douglas Santos (23 anos). Como o time vai ser rebaixado e o Walace, principalmente está dando muito problema.

      Acredito que de 8 a 10 Milhões de Euros paguem os dois. Uns 4 Milhões de Euros já estavam previstos no orçamento para este ano.

      Com estes dois, o Galo resolve 80% dos problemas para o Campeonato Brasileiro.

      • Victor Maia disse:

        Bernard também quer voltar, só que no caso dele o Galo encontraria a concorrência da China.

      • Carlos Henrique disse:

        A gente da o palpite renato Cesar por que gosta e acompanha futebol
        dois ótimos reforços e jogadores novos
        dois volantes como Walace e Adilson
        até pode jogar com a tual zaga
        bem lembrado
        a diretoria poderia ler esse blog
        abços

        • Renato César disse:

          Se contratar no limite do fechamento da janela, vão chegar para jogar o pós Copa, que representa pouco mais de dois terços do Campeonato Brasileiro (12 jogos antes da “intertemporada” da Copa).

          Acho que ambos seriam reservas constantemente acionados nos 12 primeiros jogos, fariam a intertemporada completa e entrariam inteiros para a sequência final de 26 jogos.

          Pela idade deles, retorno financeiro certo.

  • Carlos Henrique disse:

    Sei nao o Thiago Larghi surpreendeu a todos.
    so nao gosto quando fala de numeros
    Na entrevista do jogo contra a U.R.T.
    disse que o Atletico teve 600 nao sei das quantas passes certos
    mil vezes mais finalizaçoe sque o outro time
    que a bola estva saindo da defesa bem consturida
    a jogada la de trás
    Mas aquela bola na trave se entra
    ou outra que o jogador sozinho penetrou
    o Victor saiu na grande area e fez a defesa se entra
    o Atletico estaria em maus lençois
    o time ta criando
    as jogadas até saem, mas a bola nao entra
    nao chega com qualidade do centro avante
    que sabe empurrar pra dentro
    Se Adilson nao puder jogar
    cartao ou outra coisa estamos fritos
    Arouca nao encontrou seu futebol
    Yago voltando agora
    meninos da base, nao entram
    mesmo o time ganhando
    Thiago Larghi tem medo de lançar os garotos
    Sei nao vou torcer
    Mas se o America empatar os dois jogos
    leva
    Ai os comentarios sobre o tecnico mudam
    começam os questionamentos sobre o diretor de futebol
    ai a diretoria vai, falar que precisa de reforços
    que vai trazer uns 4 para o Brasileiro
    se passar pelo America
    ai mascara e esta no caminho certo
    se ganhar a final do Cruzeiro
    ai nao contrata ninguem
    o time é bom e vai brigar na cabeça
    vimos isso ano passado
    Campeonato Mineiro nao serve de base para o Brasileiro
    tem time que ganha o estadual
    acha que tem time
    e é rebaixado no mesmo ano

  • Pedro Vítor disse:

    Mas será que existe vontade de melhorar?

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    Grande Márcio Amorim,

    Análises perfeitas sobre o falido Campeonato Mineiro.
    Aqui como no Rio de Janeiro, conseguiram piorar o que já era ruim. Isso pra não entrarmos na seara da maioria dos times do interior que têm algo em torno de 04 meses no máximo de vida útil por ano. Alguns deles inclusive em praças de grande poder sócio-econômico.
    Então, a conclusão que já cheguei a tempos é que, não há vontade, não há interesse por parte de quem comanda o nosso futebol e aí eu incluo as Federações e os Clubes. Talvez os intere$$es de alguns sejam maiores que o interesse geral de quem gosta de futebol.
    Enquanto isso a gente vai vivendo o mais do mesmo e fomentando cada vez mais essa nossa relação provinciana, onde um se contenta quase que única e tão somente em se sobrepor ao outro.

    Abraços

  • José Eduardo Barata disse:

    Para atualizar JORGE MOREIRA ,
    sem os seus contrapontos ou opiniões
    consensuais fico com a argumentação
    muito limitada , pois suas observações
    geram em mim a necessidade de estar
    sempre atento aos fatos .
    Um abraço .

    • jorgemoreira disse:

      Bondade sua parafraseando uma das pessoas que sempre o fazem elogios voçê além de saber muito ainda tem muita humildade pra nos ensinar, Muito agradecido sempre

  • José Eduardo Barata disse:

    Então vamos lá
    ============
    Fórmulas pra lá e pra cá , ideias mil , mas solução
    mesmo não existirá, enquanto a imprensa, que tem
    papel preponderante na formação de opinião , ficar
    SUBJUGADA aos interesses da líder de audiência .
    A GLOBO , em conluio com a CBF , faz o que quer
    com o futebol brasileiro , e não existe ninguém que
    seja capaz de combater essa PRAGA que dominou
    o esporte no Brasil .
    Pensem o que quiserem , apontem uma saída, uma
    ou mais fórmulas , mas se essa excrescência não
    não der o seu aval NADA será feito .
    Encaremos a realidade :
    QUEM MANDA É A GLOBO , que faz do jeito que
    ela quer , como quer , quando quer .
    Existe alguém aí pra encarar ?

    • Renato César disse:

      Este é um outro ponto para a questão. Resolvida a melhor forma de disputa para os clubes, tem que pedir a bênção para a emissora carioca, cúmplice (que é o termo mais adequado) da entidade maior do futebol brasileiro.

  • Renato César disse:

    A discussão é boa, ainda que recorrente. De tanto ser estimulada, uma hora alguém aparece com uma ideia brilhante, que cative patrocinadores e clubes.

    Sempre que se discute, a possibilidade mais considerada é a extensão da competição ao longo do ano com a regionalização, para diminuir as viagens. Ótimo, mas vamos aos contrapontos desta proposta:
    1) Os clubes grandes já possuem todas as datas de jogos fechadas para o ano inteiro, com excesso de jogos inclusive. Onde eles conseguiriam se encaixar nesta fórmula?
    2) Se os clubes grandes não participarem da regionalização, qual a possibilidade dos menores crescerem?
    3) Se os clubes grandes não participarem da regionalização e entrassem já em uma fase final, não haveria uma discriminação com os demais e até uma acomodação deles próprios?
    4) Se os clubes grandes não participarem da regionalização, não privaremos várias regiões de acompanhá-los, enfraquecendo as suas marcas dentro do Estado?
    5) Verificando no site da Federação Mineira (e vamos chamá-la de Atleticana só quando for o caso), contei 30 clubes associados para disputa das competições profissionais. Se houver regionalização, este número já está muito enxuto praticamente inviabilizando rebaixamentos e acessos. De acordo com a classificação do IBGE das doze mesorregiões, estariam de fora 06: Campo das Vertentes, Central Mineira, Vale do Jequitinhonha, Noroeste de Minas, Norte de Minas e Vale do Mucuri. As mesorregiões representadas seriam: Metropolitana de Belo Horizonte (09 clubes); Oeste de Minas (01 clube); Sul e Sudoeste de Minas (04 clubes); Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (07 clubes); Vale do Rio Doce (04 clubes); Zona da Mata (05 clubes). Como se daria a organização?

    Vamos ficar “só” com estas questões por enquanto porque o texto já ficou longo demais.

    • Márcio Amorim disse:

      Boas colocações, caro Renato!
      O meu último parágrafo é bem claro sobre isto. Não estou dizendo que seria uma fórmula perfeita. Apenas não quis só jogar pedras e não apresentar uma sugestão. As perguntas pertinentes que você faz não poderiam ser o “serviço” de quem ganha muito e nada faz?

      Ademais, haveria um tempo, antes que se implantasse qualquer sistema novo, envolvendo clubes de grandes cidades e com estádios ociosos, para que se adaptassem à nova realidade.

      • Renato César disse:

        Completando, os dois últimos de cada grupo da fase de grupos se juntam para jogar dois turnos (14 datas) para definir rebaixados e campeão de uma taça.

      • Renato César disse:

        Acredito que já sejam décadas discutindo fórmulas de disputa para salvar o futebol, mas sem encontrar a solução. Claro, décadas que nós perdemos nosso tempo com isto, pois os clubes mesmo se sentam no final do ano e aprovam a receita que alguém levou (normalmente o Benecy).

        Talvez o melhor dos mundos fosse uma fórmula parecida com a atual, porém, com distribuição de premiação por classificação e não 90% para Atlético e Cruzeiro.

        Pensei agora também em 04 grupos de 04 times, jogando ida e volta (06 datas). 02 primeiros de cada grupo se classificam para as quartas, sempre em jogos de ida e volta (06 datas para campeão e vice).

  • Paulo F disse:

    É realmente incompreensível a insistência com estes modelos falidos de campeonato… Meu pai dizia que antigamente, todo ano apareciam várias revelações nos times do interior, hoje é inviável a estes times investir na base, pois não há jogos para jogar, simples assim.
    Seria tão simples fazer um campeonato longo e colocar os times de Série A e B na reta final. Falta interesse.

  • Victor Maia disse:

    Todos os anos é assim, reclamações, mas na hora do ” vamo ver”, assinam e nunca muda nada.
    Realmente, o futebol é um jogo de interesses de pessoas que nunca praticaram esporte algum.
    E pensar que tem políticos que trabalharam conforme seus interesses, pra acabar com Clube dos 13, Campeonato Sul/Minas e por ai vai.
    Marquinhos Gabriel, sem espaço no Curingão é pretendido pelo Botafogo, mas não quer ir devido a violência do Rio. Quem sabe os ares de Vespasiano o atenderia.

  • Gabriel Júnior disse:

    Exclua o Cru Cru das viagens longas, só jogou em casa. Percebo muito Cru Crus e americanos se unindo colocando o Galo como beneficiado em arbitragens. Vamos ser coerentes gente, os 3 times da capital são sempre beneficiados. Concordo com cidades que tem bons estádios e estão fora dos campeonatos. O problema é que fazem times fracos como foi o caso do Uberlândia, um dos rebaixados 2018. Acho que poderia haver sim o campeonato para times do interior o ano todo, talvez fizessem times melhores e com atrativos para atrair o torcedor ao estádio. Há o caso dos que tem estádios bons e caem nas lábias de interesseiros como foi o caso do Tupi. Ainda bem que a torcida e prefeitura de Juiz de Fora deram o grito e o jogo vai ser na casa do Tupi. Melhor assim!

  • Silvio T disse:

    Parece até uma espécie de doença essa história de quem quer que os times das séries A e B continuem se arrebentando nos estaduais. Um dos grandes debates dos últimos anos, que se acirrou esse ano, é o cada vez maior fracasso dos estaduais. O carioca, com quatro das maiores torcidas do país, é o décimo segundo em média de público! E com o final dessas aberrações chegando em abril, teremos a paralisação das atividades de mais de 90 por cento dos clubes e desemprego em massa de atletas e outros profissionais. É tão difícil entender que o estadual tem que ser uma competição paralela às atividades dos times das séries A e B? O torneio seria feito, no caso de Minas, com cerca de trinta equipes das principais regiões do estado o ano inteiro. Valendo acesso ás séries C e D e vagas na Copa do Brasil. As equipes das séries A e B só disputariam o estadual se fossem rebaixadas para C ou D. Meritocracia na veia. E teríamos datas para pré temporadas decentes, torneios internacionais e competições nacionais e continentais disputadas de forma racional.

    • Renato César disse:

      Salvo engano, existe uma restrição nas regras da CBF para esta proposta. Parece que os clubes para serem considerados profissionais e terem acesso às competições da CBF, precisam participar das competições profissionais dos seus Estados. Mas não tenho certeza disto.