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E o Carile, hein!? Que carência!

Já vi treinador reclamar de arbitragem, de jogador, de dirigente, de repórter, comentarista, gramado, das traves, da sorte e até da bola, mas da falta de um cumprimento foi a primeira vez. Concentrado no jogo, o uruguaio Diego Aguirre, técnico do São Paulo passou batido pelo colega Fábio Carile antes do clássico paulista. Virou drama na imprensa.

Diz um conhecido meu que todo mundo tem 20 minutos de bobagem por dia, e que nestes momentos temos que ter um cuidado danado para não fazermos besteira. O técnico do Corinthians certamente não soube se controlar nestes minutos dele no domingo e escancarou a carência de afeto ao choramingar que o Aguirre não o cumprimentou. Claro que está sendo ridicularizado até hoje nas redes sociais, né? Milton Neves‏ twittou: @Miltonneves “Doutor Moro, o senhor não deu boa noite pra mim. Pode explicar pq?”

O André Puliti, lá da bela e receptiva São Gonçalo do Sapucaí, mandou bala:@andrepuliti “Nó, que viadagem esse mimimi do Carile. Parece que tá tentando desviar o foco da derrota e que tá sentindo que a batata dele ta assando!!!”

***

Por essas e por outras o prestígio dos treinadores brasileiros anda em baixa mundo afora, conforme mostra essa reportagem da Folha de S. Paulo:

* “Técnicos brasileiros desaparecem da luta por vaga na Copa do Mundo”

Antes requisitados, treinadores vivem perda de prestígio para comandar equipes em eliminatórias

Por Álvaro FagundesDaniel E. de Castro 

​A sequência de fracassos do Brasil nas últimas Copas afundou o prestígio de um típico produto de exportação do futebol do país: os treinadores brasileiros praticamente desapareceram das seleções estrangeiras.

Levantamento da Folha em todos os jogos das últimas quatro eliminatórias para a Copa do Mundo mostra que a presença de técnicos do Brasil no exterior entrou em queda depois do Mundial da Alemanha, em 2006.

No qualificatório para aquela Copa, na sequência do penta, 16 países tiveram brasileiros no comando das suas equipes nacionais —de Portugal a Togo. Na fase de classificação para a Copa deste ano, três selecionados de pouca expressão recorreram a um nome do país: Barbados, Belize e Timor-Leste.

Se os brasileiros perderam espaço, outras nacionalidades avançaram em prestígio.

Nas eliminatórias para o Mundial russo, técnicos argentinos e espanhóis dominaram o mercado com franceses e alemães, cujas nações são tradicionais exportadoras dessa mão de obra.

A Argentina terá o maior número de treinadores na Copa deste ano. Das 32 seleções classificadas, quatro, além do próprio time albiceleste, são comandadas por nomes do país vizinho.

O único brasileiro nessa função será Tite, assim como Luiz Felipe Scolari foi o único representante em 2014.

https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/03/tecnicos-brasileiros-desaparecem-da-luta-por-vaga-na-copa-do-mundo.shtml


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Comentários:
2
  • jorgemoreira disse:

    Voçê ja perceberam quantas vezes durante o jogo as imagens mostram o treinadores? pqp toda hora e no volley esporte que eu gosto muito principalmente quando o time do Osasco joga parece ter 5 cameras pra mostrar as caras e bocas do treinador, desculpem a baixaria ou ele c..me os cameras ou os camera c…me ele, não pode treinador tem que ser chato os caras viraram estrelas que ao meu ver nunca foram, quando o luxaxato enganava nos times de BH todo dia tinha imagem dele pqp as poucas estrelas que existem são os jogadores nunca o mediocres treinadores

  • Julio Cesar disse:

    Quanto ao chilique do Carile, poderia ter evitado este mico.
    Ainda temos a mesmice do virtuoso ! A Russia levou 6 do Pais de Gales ! Brasil fez 3 e ja ouvi o comentarista da Itatiaia dizer que temos craques para furar retrancas. Enquanto os outros investem em jogo coletivo, tabelas e variações (claro com muito bom de bola em campo) ainda vamos nessa que este ou aquele vai driblar 3 X 4. Ricardo Oliveira passou a bola para Fabio Santos contra o mequinha; coisa rara.
    Enquanto no Barcelona ja vi muitas vezes Luis Suarez cara a cara com o goleiro rolar a bola pra quem estava em melhores condições de marcar.
    Mas aqui no Brasil os atacantes insistem, e na hora de finalizar, como diz aquele narrador: “agora eu “se” consagro!”