O árbitro sorteado para apitar o primeiro Atlético x Cruzeiro da decisão do campeonato estadual evidencia mais uma vez a desmoralização das entidades que comandam o futebol em Minas e no Brasil, além de reiterar a impotência dos clubes, causada pela desunião entre eles, por mais fortes que sejam. Suas torcidas são gigantes, sustentam toda a farra do futebol, mas são como gado, que não têm capacidade de dimensionar a força que têm.
O paraense Dewson Freitas (nessa foto do SuperFC) desagradou aos dois clubes, que entretanto, serão obrigados a engoli-lo. Será auxiliado por Helcio Neves e José Coimbra, também do Pará.
Numa ótima entrevista do João Vitor Xavier, ontem, no programa Bastidores, o chefe da arbitragem mineira, tentou tirar o corpo fora. Disse que a CBF é quem manda e pronto, acabou. O João perguntou a ele porque então a FMF não escalou um árbitro mineiro mesmo, mas ele deu um monte de desculpas, para não passar recibo de que entidades como as federações estaduais não servem para nada, a não ser cobrar taxas, encarecer o custo do futebol, receber direitos de TV e eleger presidentes da CBF. Todas sob a justificativa de que organizam os campeonatos. Por outro lado, os clubes sabem disso, mas não agem, não criam a tão falada Liga deles, que seria a independência técnica e financeira de todos. Ficariam livres desse monte de cartolas e funcionários que ganham muito às curtas do futebol. No frigir dos ovos, a culpa é dos próprios clubes do país, especialmente os grandes, que não se unem, e divididos, são frágeis perante a CBF e seus aliados, que sabem muito bem defender os seus interesses, muitos deles inconfessáveis.
Deixe um comentário para Nivaldo Santos Cancelar resposta