Gente, passada a euforia e raiva de tantos azuis e alvinegros espalhados pelo mundo, hora de ressaltar uma das razões de ser do esporte, que são as gozações de vencedores e perdedores, que são eventuais, pois, assim como a vida, o futebol é uma gangorra. Com a internet essas brincadeiras foram turbinadas, com a criação dos tais “memes”, que aproveitam qualquer oportunidade. Os autores, que na maioria ficam no anonimato, são geniais e criam verdadeiras obras de arte visual e de humor, imediatamente a um fato relevante ou a um resultado.
Da final do Mineiro foram milhares, mas para mim, as duas melhores foram essas.
Este rapaz comeu o pão que o diabo amassou durante uma semana por causa da sua imagem na Globo, durante o primeiro jogo, que viralizou, como símbolo dos 3 a 1 do Atlético. Gozação dos atleticanos e ignorância de trogloditas que se dizem cruzeirenses, que o ameaçaram e foram alvo de denúncia da parte dele e registro policial. Virou manchete do Uol, o portal mais acessado do país: “Cruzeirense vira meme após revés, sofre ameaças e tem medo de sair de casa…”
Mas, uma semana depois ele, Rafael Padovani, fora recompensado e a sua alegria proporcional ao sofrimento que passou entre um domingo e outro. Foi profético com a frase “num acabou não; dumingo tem mais!”.
E no fim da tarde de ontem, surgiu essa, do alto do post, do “Galão da Massa” saindo do Mater Dei, com a frase “Acabou de receber alta”. Uma imagem emblemática. Afinal, este hospital é referência de qualidade, além de “atleticanismo”: o fundador (Dr. José Salvador Silva) é um influente conselheiro do Galo, famosos médicos atleticanos trabalham lá, Neymar saiu da Europa para ser operado lá por médicos do Atlético e por aí vai.
Este é o lado bom da internet. O lado podre, deixemos pra lá, e que a polícia e a justiça continuem se aprimorando na captura aos bandidos digitais!
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