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Média de idade dos treinadores do Brasileiro deste ano é a menor desde 2010

O jornal O Globo soltou no dia da primeira rodada do Campeonato Brasileiro um bom guia da competição e dedicou espaço especial para a renovação dos técnicos no Brasil. Thiago Larghi, do Atlético teve direito a foto de quase meia página na contracapa do guia. Aos 37 anos, é o segundo mais jovem. Maurício Barbieri, do Flamengo, com 36 é o mais novo, mas assim como o comandante do Galo, também é “interino” segundo a diretoria. Odair Hellmann, 41, era “interino” no Campeonato Gaúcho e foi efetivado como técnico do Internacional no retorno à Série A.

Fernando Diniz, 44, é apontado como o técnico que atrai a maior expectativa. Comanda o Atlético-PR. Interessante é que o trabalho dele chamou muito a atenção no início de 2016 quando levou o Audax ao vice-campeonato paulista. Seria natural que algum clube da Série A nacional o contratasse para o Brasileiro daquele ano, mas isso não ocorreu. Ficou de molho, no Oeste-SP, mais de um ano e só agora ele tem essa oportunidade. Mineiro de Patos de Minas, foi meio campista do Corinthians, Fluminense, Flamengo, Cruzeiro (2004) e vários outros times. Formado em psicologia, defensor do futebol ofensivo e de muito toque de bola, deverá levar o Atlético-PR a uma boa campanha.

Outro que está sob observação é o Jair Ventura, 39 anos, que se destacou no Botafogo e agora tenta repetir o bom trabalho no Santos.

Certamente essa renovação dos treinadores tem como inspiração maior o Fábio Carille, 44 anos, o “interino” de maior sucesso nos últimos anos no futebol brasileiro, campeão com o Corinthians.

Rogério Micale, 49 anos, está no Paraná Clube. Grêmio Barueri e Atlético foram as duas experiências comandando times profissionais. Não se deu bem e agora tem nova oportunidade. Começou perdendo duas nas duas primeiras rodadas: 1 a 0 pro São Paulo no Morumbi e 4 a 0 em casa pro Corinthians.


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Comentários:
16
  • Carlos Henrique disse:

    Engraçado como o futebol mudou.
    tecnicos jovens, despontando
    colocaria o tecnico do Vasco ai
    bons tecnicos, o do Atletico pr é jovem e tem conceitos modernos
    a época de Luxa, Osvaldo, Nelsinho, Felipao
    Mano, ta passando
    jovens com outro estilo, vivência de outro tempo
    estudiosos, que vivem o futebol atual
    O Atletico está entrando nos trilhos
    so contratou um jogador
    acima dos 35 anos, que corre como um menino
    os outros todos tem menos que 23 anos
    Galdezani 26, esta certa a diretoria
    Bremer é o bla da vez, novinho
    chamando atençao dos clubes da Europa
    oque estaventilado para ser contratado
    o zagueiro argentino 21 anos
    mas tem concorrência de fora
    uma pena o Galo ter que vender um jovem zagueiro
    mas quem paga as contas é o presidente
    Fluminense, Botafogo, Santos
    e Atletico enxergaram, que tem que lançar garotos
    e vende-los, Marco tulio ja foi
    para pagar a divida de um veterano contratado
    Gente a diretoria, nunca vai se manifestar
    mas o mal que Nepomuceno fez ao Atletico
    foi grande
    e se o Atletico continuasse, com a politica
    agressiva, nas contrataçoes quebraria.

  • Anacleto do Nova Suiça disse:

    Tadim, só porque é do Galo colocaram uma caricatura do Nestor Cerveró pra falar do Larghi.
    Graça a ação do Benecy mito, o CruCru entra com 12 e o adversário com 10.
    Mano disse que pela estatística do jogo, o CruCru não merecia a derrota. Não sei se cruzamento vale gol… Para o Faria, faltou intensividade e agudeza ao time. Para o Paulo Cézar, se o jogador do Flu estivesse adiantado, seria impedimento… Para o Juninho a cera praticada é de time de várzea. O Flu é o 1º time a fazer cera no futebol brasileiro.
    Só sei de uma coisa, se fosse pra um time inimigo do poder, não haveria expulsão nem 8 minutos de acréscimo. O futebol hoje não se discute as faltas, o debate é pra quem marcou. Coringão e CruCru são os mais apreciados pelas arbitragens. Depois vem Palmeiras e Fla e por ai vai.
    Gente, mais uma vez estou percebendo a imprensa e os enrustidos detonando e pedindo a saída do Elias. Pelo plantel que temos, não podemos desfazer de um jogador caro e experiente e que pode render alguma coisa, mesmo pegando banco. Além disso as contusões são constantes num campeonato longo. Essas mesmas pessoas pediram a saída do R. Guedes outro dia, é o que temos e ele mostrou que pode ser útil. Portanto, menos meus caros, eles querem enfraquecer ainda mais nosso elenco e fomentar crises. Neste momento, o técnico deles é muito mais interino que o nosso, mas basta uma derrota e lá vem pedras no Larghi.

    • Horacio V Duarte disse:

      Exato Anacleto, se não conseguem perceber a melhoria no time nem conseguem ver que o elenco não é ruim, certamente nem todos estão em uma grande forma, vão queimar a língua muitas vezes ainda. Na minha opinião, o elenco do Galo não é o ideal, longe disso, mas é melhor que muita tranqueira badalada por aí, e é melhor que muitas formações do Galo que tiveram bom desempenho. É este o conjunto que tem e está sendo bem treinado, quando há tempo para treinar.
      Para falar a verdade, se tivermos um pouco de sorte, que está faltando, acho que vamos ver línguas bem passadas, diria até torradas.

      • José Eduardo Barata disse:

        HORACIO DUARTE ,
        disse tudo , meu caro !
        É difícil demais da conta essa “pediçao”
        de Cuca , de Tardelli , de fora um , fora
        outro , e não se dar a atenção devida ao
        trabalho competente que vem sendo
        desenvolvido no Atlético para nos trazer
        de volta o nisso time .

    • Pedro Vítor disse:

      Aonde assina mano veio

  • Renato César disse:

    Só novinho, juvenil, gente que nunca chupou laranja em vestiário. Galo, Flamengo, Atlético-PR, Corinthians e Santos. Destes cinco, quatro devem cair em função da inexperiência de seus treinadores.

    • Marcão de Varginha disse:

      Uai, mas TODO treinador de futebol um dia foram inexperientes.. e mesmo alguns sendo experientes, não conseguem sequer empatar uma partida cujo adversário jogou com um atleta a menos desde o início do primeiro tempo, e ainda contou com ajuda da arbitragem que não amarelou nenhuma jogada violenta de seus atletas e acrescentou 8 escandalosos minutos no término do segundo tempo… esse treinador merece o que então?
      – Se não deixar treinador inexperiente treinar um time, a tendência é essa figura desaparecer no futebol não?
      – #benecyeternomito

      • Renato César disse:

        Marcão, só reforçando, foi uma ironia minha.

        • Marcão de Varginha disse:

          Ok.. gentileza vem de berço mesmo: vc é um exemplo de educação, carisma, capacidade verdadeira… capacidade virtual é para a minoria que por covardia só falam em entrelinhas, não é mesmo? meu desprezo à esses covardes, incapacitados e metidos à moderadores, mas no entanto, são um zero à esquerda, inúteis…
          – #benecyeternomito

          • Renato César disse:

            Sou da turma que enxerga um bom trabalho sendo feito no Galo. Às vezes, tem-se pressa demais para obter resultados e, este imediatismo, traz a falsa sensação de que o curto prazo vai se sustentar.

            Este ano de reconstrução do Galo está sendo bem feito. Não faria críticas ao treinador que conseguiu pegar aquele juntado preguiçoso do Oswaldo Oliveira e dar uma cara de time.

        • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

          kkkkkkkk

          Num tô falando…. rs
          Aquele ali, se não desenhar, ele não entende… rs

  • Silvio T disse:

    Assisti com cuidado o jogo Corinthians e Paraná domingo pela manhã. Duas coisas me impressionaram. Primeiro, as três principais virtudes que fazem o time do Carille funcionar. TODOS os jogadores sabem dominar a bola; TODOS os jogadores sabem correr com a bola dominada e TODOS os jogadores sabem dar passes com alto grau de precisão. A maneira de matar a bola, correr com ela e dar o passe é bastante homogênea, padronizada, o que leva a crer que são fundamentos exaustivamente ensaiados. Em segundo lugar – não é mito – é a ajuda da arbitragem. O jogador Romero deveria ter sido expulso com cinco minutos de jogo por um carrinho criminoso na lateral direita do campo do Corinthians. Nem amarelo levou. No início do segundo tempo, deu uma simulada tão escandalosamente ridícula numa disputa de bola que causou risos até no juiz. Nem amarelo levou. Só foi amarelado aos trinta minutos do segundo tempo, quando o placar já estava confortável e ele não corria mais riscos de expulsão. Convenhamos que é uma receita infalível de sucesso você ter um ótimo time mais a ajuda de juízes e bandeirinhas. Se for preciso, como aconteceu no clássico contra o Palmeiras pelo rural de lá, a ajuda ao Corinthians ainda vem de fora do campo. Portanto, considero que se o Atlético conseguir sair do Indepa com um empate no domingo poderá comemorar bastante. Chico, prá quem gosta e acompanha futebol, o assunto deste post é quase inesgotável. Prá não estender muito o texto, volto depois prá falar do Atlético do Paraná.

    • Horacio V Duarte disse:

      Caro Sílvio, não tenho visto jogos do corintians, mas os que vi, e não deve ter mudado muito, TODOS que chutam a gol sabem chutar, TODOS sabem fazer marcação, quando cercar, quando dar o bote, não há bola quicando na área. Você não vai ver nunca uma falta na frente da área sempre tem um na sobra e outro na cobertura (duas linhas de 4 bem treinada). É um retrancão mas é bem feito e dá resultados.
      Além disso não há contratações esdrúxulas, elenco milionário ou grandes nomes, criaram-se ou encorparam lá. Grande elenco é coisa criada por comentarista esportivo para beneficiar empresário de futebol. É sinônimo de juntamento, passarela de famosos, daqui a pouco o cara vai ter que ser bonitinho para jogar bola. Futebol é conjunto, é dentro do campo é para quem quer correr no sol.
      Espero que a torcida entenda a importância do jogo e tenha paciência, vão vir para cozinhar o jogo, e tentar uma roubada de bola.

    • José Eduardo Barata disse:

      SILVIO T.,
      belíssima observação sobre os fundamentos .
      Me lembro do Yustrich que colocava os pontas
      a correr com a bola até o momento certo para
      cruzá-la na área , tendo completo domínio na
      jogada .
      Me lembro também dos treinos de dois toques
      no qual se dominava e tocava , exigindo uma
      intensa movimentação e precisão nos passes
      para não se perder a jogada .
      Hoje a predileção é para os cones , barreiras
      fixas , objetos coloridos em campo , bandeiras
      e bandeirolas , como se o atleta fosse brincar
      de amarelinha , como nos tempos de infância.
      Haja “cientistas” !!!!

      • Renato César disse:

        Também não deixo de citar uma entrevista do Reinaldo falando de como o Telê treinava seus times.

        Segundo ele, no treino técnico, o Telê ficava uns 5m de distância e mandava os caras chutarem forte a bola nele. O cara soltava aquela porrada e ele ajeitava. Dizia: “estão vendo, assim que tem que dominar. A bola tem que cair para você. Se abrir mais, o adversário chega primeiro”. Aí treinava até os caras conseguirem fazer igual.

        Fundamento, o garoto tem que aprender na base. Mas tem que treinar todo dia mesmo no profissional. No volei, jogadores de seleção treinam fundamento até no dia de jogo. Futebol precisa “evoluir” (na verdade, lembrar do seu passado).

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Quem é o interino do Cruzeiro ? O cavalo vai passar arriado logo, logo.