Neste eterno mar de clichês e mais do mesmo que predomina na imprensa esportiva, ouço, leio e vejo companheiros falando que “tal jogo será uma decisão” para o time tal no campeonato brasileiro. Ora, ora, por pontos corridos, turno e returno, todo jogo é uma decisão. Não existe a história de recuperar os pontos perdidos no jogo anterior. Por um gol ou um ponto um time pode ser campeão, ser rebaixado ou conseguir uma vaga de consolação em algum torneio continental. Pior é ver treinadores, dirigentes e jogadores embarcando neste discurso furado.
O Fernando Rocha, do Diário do Aço, de Ipatinga, citou um ótimo exemplo na coluna dele: “… Podem ocorrer surpresas e aparecem possibilidades de brigar na parte de cima da tabela… e até mesmo flertar com a zona de rebaixamento. O que ninguém deseja é ver o seu time figurar na chamada “zona da degola”… deveria servir de alerta para todos os clubes participantes, a chamada “Lei Guardiola”, do melhor treinador de futebol do mundo, revelada por ele no livro “Guardiola Confidencial”, publicado aqui no Brasil pela Editora Saraiva, a respeito de competições longas, por pontos corridos, que exigem regularidade, como é o caso do nosso Brasileirão: – O título se ganha nas últimas oito rodadas e se perde nas oito primeiras, disse o atual treinado do Manchester City. A frase pode ser dita dos dois modos, ou seja, até de trás prá frente, que daria na mesma coisa…”
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