Foto: Bruno Cantini / Atlético
Claro que num “mata-mata”, vitória de meio a zero é ótimo negócio, mas a Copa do Brasil não prevê mais o “gol qualificado” fora de casa. Caso tivesse vencido, tomaria pressão desde o primeiro minuto da Chapecoense no jogo da volta. É “só” ir lá e jogar bem, como jogou hoje, e vencer, para voltar classificado. Mas, não adianta jogar bem e não conseguir furar uma retranca. Normalmente os times de elencos comuns são assim. Os que têm jogadores acima da média “inventam” gols inexplicáveis, daqueles que nos fazem lembrar da célebre frase do imortal Nélson Rodrigues, que dizia que o “Sobrenatural de Almeida” entrara em campo. O Atlético atual não tem nenhum jogador acima da média, porém no “conjunto da obra” vem conseguindo vitórias graças a lances geniais de um ou outro, solitário ou coletivamente. Um chute do Otero aqui, um passe do Otero ali, Luan surgindo como elemento surpresa, Ricardo Oliveira nos momentos que fazem lembrar os seus melhores momentos na carreira, Cazares num dos lampejos de craque que é ou numa arrancada ou aparição relâmpago na área deste promissor Gustavo Blanco, que cresce a cada partida.
Sendo assim, fica fácil entender as vaias da torcida ao técnico Thiago Larghi quando ele fez as três substituições. Adilson (outro que vem crescendo jogo a jogo) e Blanco, ao mesmo tempo, para as entradas do Cazares e Elias. A entrada do equatoriano, vá lá, pois tem os momentos de genialidade dele, mas Elias? O que esperar dele naquela hora do jogo? Depois o Larghi ainda tira o Luan para dar lugar a Matheus Galdezani, volante reserva do Coritiba.
O site SuperFC fez uma enquete perguntando: “Você torcedor gostou das substituições feitas por Thiago Larghi no empate do Atlético com a Chapecoense?” Em 10 minutos, 40% disseram que sim e 6O%, não.
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