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Parabéns Ipatinga Futebol Clube; 20 anos, hoje!

Em foto do Elcio Paraíso, o time campeão antes do jogo contra o Cruzeiro em 17 de abril de 2005. O primeiro à esquerda é o William, ótimo zagueiro, hoje comentarista do Sportv, na sequência, Irineu, Fhael, Rodrigo Posso e Leo Medeiros; Kanu, Beto, Walter Minhoca, Luizinho, Leandro Salino e Paulinho.

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O Ipatinga completa hoje 20 anos de existência e o blog cumprimenta à sua torcida, diretoria e à cidade. Clube que teve um início de sucesso fantástico, passou por momentos ruins e agora começa a mostrar força novamente. O jornalista Fernando Rocha, que é da cidade, também homenageia o “Tigre” na coluna dele no Diário do Aço, de Ipatinga, que circulará amanhã:

“Diferente do pessimismo de anos anteriores, quando teve a sua existência ameaçada, por conta de dívidas contraídas em gestões anteriores, o Ipatinga Futebol Clube comemora 20 anos de fundação. Desta vez sua atual diretoria  passa  confiança, esperança e otimismo em um futuro melhor nos próximos anops, tendo como propósito principal  retornar à elite do futebol estadual e nacional.

·        O “Tigrão” foi fundado oficialmente no dia 21 de Maio de 1998 por um grupo de desportistas, tendo à frente o empresário e ex-presidente, Itair Machado, hoje diretor de futebol do Cruzeiro. Já no seu primeiro ano  de existência subiu da Terceira para a 2ª Divisão ou Módulo II, e no ano seguinte(2000) chegou à elite do futebol mineiro terminando em 4º lugar como campeão do interior.

·        O Tigre, entre outros feitos importantes conquistou o título estadual em 2005, ao derrotar o Cruzeiro em pleno Mineirão,  quebrando um tabu de 41 anos sem que uma equipe do interior levantasse a taça de campeão mineiro. No ano seguinte foi vice-campeão perdendo o título para o Galo na final. Como vice-campeão da Série B, em 2007, alcançou a elite do futebol nacional, que disputou em 2008. Ainda em 2007, terminou a Copa do Brasil em terceiro lugar, sendo eliminado pelo Flamengo na semi-final.

·        Teve também seus piores momentos, como por exemplo a equivocada troca de endereço, em 2013, indo parar em Betim. Mas o bom filho a casa torna, pois no ano seguinte  voltou para onde não deveria ter saído, iniciando  a sua reestruturação administrativa, que resultou na boa campanha e a conquista do título da Terceira Divisão em 2017.

·        Não conseguiu este ano o acesso à 1ª Divisão estadual, o que parece ser questão de tempo, se continuar o bom trabalho da atual diretoria, que tem na presidência o jovem empresário Cristiano Araújo. Vida longa para o “Tigrão de Aço”, o nosso quadricolor imortal e cativo  no coração de todos os ipatinguenses. “..Nem sempre ganhando/ Nem sempre perdendo/Mas, aprendendo a jogar…” Elis Regina/Francis Hime. (Fecha o pano!)”

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Em 2015, na data dos 10 anos do título, o jornal O Tempo fez reportagem especial lembrando a conquista, em texto com textos do Antônio Anderson e Vinícius Silveira: https://www.otempo.com.br/superfc/dez-anos-de-um-t%C3%ADtulo-in%C3%A9dito-1.1025676


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Comentários:
15
  • Marcos disse:

    Em 2005 e 2006 foi um time próspero, que surpreendeu muito time grande do Brasil, que só não ganhou a Copa do Brasil porque emperrou no tradicionalíssimo futebol carioca(foi eliminado pelo Flamengo e único semifinalista da copa do Brasil de 2006 ao lado de três times do RJ. Mas afundou e se acabou rapidinho ao se achar a última bolacha do pacote, ousando declarar-se a segunda força do futebol mineiro. Enfurecendo torcidas e dirigentes do Atlético(na época na série B) e do América(que pouco depois caiu pra segundona mineira e sem competição nacional pra disputar).
    Hoje se disputasse a Copa Itatiaia o Ipatinga seria eliminado na primeira fase. Levaria várias banhos de bola de times amadores como Frigoarnaldo, Campolina e Sarzedo.

  • Alex Souza disse:

    CRUZEIRO 2 x 1 RACING (Argentina)
    Copa Libertadores da América – 2018 – 6ª rodada do Grupo 5 da Copa Libertadores
    Mineirão, em Belo Horizonte (MG) – 22 de maio de 2018 (terça-feira), às 21h30

    RESUMO DA PARTIDA: Jogo disputadíssimo pela necessidade de vitória dos dois times. O Cruzeiro, depois de um começo arrasador, foi cedendo espaços ao time argentino, que por pouco não empatou. O time azul voltou a crescer ofensivamente e teve a chance de liquidar o jogo em suas ocasiões, no fim do 1º tempo, quando De Arrascaeta perdeu duas chances claras. No tempo final o Racing rondou a área, mas não conseguiu chegar com grande perigo, salvo em cabeçada de Centurion bem defendida por Fábio. O Cruzeiro se retraiu e contra-atacou com perigo chegando a perder chances perigosas com Sassá, Ranile e Léo.

    Gol do Cruzeiro – O time azul começou a partida marcando a saída de bola e pressionando os argentinos. Pela direita Robinho fez boa jogada com Sassá, que se movimentou para ser opção. O atacante fez o cruzamento para o meio da área e Thiago Neves apareceu livre para abrir o placar: Cruzeiro 1 a 0.

    Chance clara – Lançado por Thiago Neves, a 4’ e 20’’, Sassá entrou livre na área do Racing e concluiu de forma equivocada, perdendo a chance de abrir mais vantagem antes de 5’ do tempo inicial.

    Foi falta clara – Sassá, a 8’, recebeu a bola pela direita e disparou em velocidade perseguido pelo zagueiro. O defensor deu um carrinho quando ele ia entrando na área, tocando o atacante que caiu. O árbitro, a poucos metros do lance, tudo viu e mandou seguir o jogo, nada marcando.

    Gol do Cruzeiro – Lucas Silva, a 10’, marcando a saída argentina, roubou a bola, driblou o marcador e finalizou forte no canto direito do goleiro Musso. Bola rasteira indefensável. Cruzeiro 2 a 0.

    Travou Egídio – A 14’ Lautaro Martinez recebeu a bola em frente á área do Cruzeiro e fez um bom passe na direita para Solari. O jogador recebeu livre e quando ir concluir Egídio fez o bloqueio do arremate, com a bola saindo pela linha de fundo.

    Melhora o Racing – O time argentino chegou ao ataque a 21’, pelo lado esquerdo do ataque. Lautaro Martinez fez o passe a Soto pela esquerda e ele tentou o cruzamento. A bola cruzou perigosamente a frente do gol do Cruzeiro e saiu pela linha de fundo.

    Gol do Racing – A 27’o Racing atacou pela direita, com apoio do lateral. Solari chegou em velocidade e cruzou. A bola bateu em Dedé, que dividiu a jogada com dois atacantes, e sobrou para Centurion que livre chutou e fez o gol argentino.

    Na trave – A 39’, depois de perder um ataque pela direita, com Robinho, o Cruzeiro foi contra-atacado em velocidade. Lautaro Martinez dominou e lançou boa bola para Solari. Ele entrou livre na área e deu um leve toque, tirando de Fábio. A bola bateu na trave direita e a defesa azul fez o corte.

    Cartão amarelo – Solari, a 41’, deu um carrinho faltoso em Robinho e recebeu catão amarelo do árbitro da partida.

    Chance de ampliar – Sassá disparou, outra vez pela direita do ataque azul, a 42’. Ele deu um passe na medida para a conclusão de De Arrascaeta. O atacante perdeu a conclusão e a bola sobrou para Sassá que marcou, contudo, estava em impedimento.

    Cartão amarelo – Robinho, a 43’, por derrubar um adversário numa entrada mais forte no centro do campo.

    Chance de liquidar – A 44’ De Arrascaeta voltou a ter grande chance de marcar. Dedé fez lançamento perfeito e o atacante, partindo quase do meio campo, chegou sozinho diante do goleiro Musso. De forma inacreditável ele vacilou ao tentar o drible e desperdiçou a 2ª chance clara de gol em 2 minutos. Musso agradeceu a displicência e defendeu.

    Resumo do 1º Tempo: Partida bem movimentada, com grandes chances desperdiçadas pelo Cruzeiro e uma bola na trave chutada pelo Racing. Depois de abrir 2 a 0 o Cruzeiro deu espaços e Racing conseguiu chegar com perigo também. Não fossem as duas chances desperdiçadas no fim do tempo inicial o Cruzeiro poderia ter terminado com ampla vantagem no marcado.

    Pela esquerda – No 2º tempo o Cruzeiro voltou forçando o jogo pela esquerda. Egídio fez boa jogada com De Arrascaeta, a 2’, e cruzou, mas a bola bateu na defesa e saiu pela linha de fundo. Na cobrança a defesa cortou o perigo.

    Bom toque de bola – Lautaro Martinez, Soto, Solari e Centurion tocavam a bola e tentavam articular jogadas, contudo, o Cruzeiro passou a diminuir os espaços que eles tiveram depois do primeiro gol argentino no tempo inicial, quando deram trabalho e chegaram com perigo.

    Sobre o gol – A 6’ Egídio chegou de frente para o gol e disparou de perna esquerda. A bola saiu forte e passou com perigo sobre o gol defendido por Musso. O Cruzeiro voltou em velocidade pela esquerda, com De Arrascaeta, a 8’, quando limpou a marcação e acabou sendo prensado pelos defensores, perdendo a jogada.

    Salvou Musso – A 12’ De Arrascaeta puxou nova jogada em velocidade pela esquerda. Ele partiu sobre a defesa argentina e deu o passe a Sassá. Ele arrematou rasteiro, no canto direito, e Musso espalmou para escanteio, evitando o gol azul.

    Cruzou mal – A 15’ Thiago Neves foi limpando a marcação argentina e deu bom passe a Robinho na direita do ataque. O meia tentou o cruzamento, mas acabou chutando muito forte, pela linha de fundo.

    Saiu Thiago Neves – A 18’ Rafael Sobis foi a campo no lugar do desgastado Thiago Neves, que voltava ao time depois de longo tempo machucado.

    Ataque e contra-ataque: A 22’ Robinho teve a chance de levantar uma falta da direita para a área argentina. A defesa cortou o lance e o Racing contra-atacou em velocidade pela direita. Centurion disputou corrida com Egídio e foi fominha, chutando à esquerda do gol de Fábio, quando deveria passar a companheiro melhor colocado.

    Cartão amarelo: A 22’ Lautaro Martinez, por reclamação intensa contra o auxiliar que marcou falta clara sobre Henrique, recebeu cartão amarelo.

    Saiu Robinho – A 26’ Robinho saiu no Cruzeiro e deu lugar a Bruno Silva, já que o time estava perdendo espaço no setor de melo campo.

    Cartões amarelos: Barbieri, a 24’, agarrou De Arrascaeta de forma acintosa, cortando um bom taque do Cruzeiro; cobrada a falta Léo disputou com o defensor pelo alto e acabou recebendo um cartão amarelo por bater o braço no rosto do jogador.

    Saiu Sorali – A 28’ o bom Solari, que tinha levado cartão amarelo no tempo inicial, foi substituído por Matias Zaracho no time argentino.

    Muito espaço: A 31’ o Cruzeiro ficou marcando de longe e a bola chegou à área. Na rebatida o lance ia ficando para Lautaro Martinez, contudo Léo chegou forte e cortou para escanteio. O Racing pressionava e mantinha a posse de bola; no contra-ataque o Cruzeiro chegava com perigo.

    Saiu Sassá – A 32’ Raniel foi a campo no lugar de Sassá, que muito lutou e se cansou depois de grande atuação em que muito se movimentou pela direita e deu grande contribuição ofensiva ao time.

    Salvou Fábio: A 33’ Centurion cabeceou perigosamente depois de receber cruzamento da direita, em jogada de Pillud. A defesa azul, de novo, marcando de longe e Fábio salvou com grande defesa. O Racing continuou atacando e Fábio saiu bem do gol a 35’ para cortar uma cobrança de falta pelo alto.

    Saiu Cardozo – Tentando mudar o jogo o Racing mandou Mansilla a campo na vaga do meia Cardozo, a 36’.

    Concluiu mal – Egídio, a 37’, recebeu jogada de Sobis e tentou arrematar de primeira. O chute saiu errado, sem perigo para o gol de Musso.

    Saiu Barbieri – A 39’ o zagueiro Orbán foi a campo pelo Racing no lugar de Barbieri, que se machucou,

    Cortou Sobis – A 40’ Rafael Sobis, ajudando a defesa, cortou cruzamento vindo da direita, feito por Mansilla, e tirou a jogada de atacante que se preparava para marcar de cabeça. O Cruzeiro contra-atacou em velocidade com Egídio que deu o passe a Bruno Silva, que teve o chute interceptado para escanteio. Na cobrança da direita Léo subiu de cabeça e quase marcou, com a bola batendo no chão e passando rente à trave esquerda de Musso.

    Cartões amarelos – Gonzalez, a 43’, recebeu cartão amarelo; a 44’ cartão da mesma cor foi exibido a Lucas Romero.

    Perdeu Raniel – Nos acréscimos De Arrascaeta deu um passe na medida para Raniel concluir em gol, contudo, o chute saiu sem direção, perdendo ótima oportunidade o Cruzeiro.

    Resumo do 2º tempo: O Racing igualou o jogo e, em desvantagem, tentou buscar o resultado. O Cruzeiro procurou o contra-ataque e teve as melhores chances, desperdiçando as jogadas. No final conquistou o resultado que precisava para se classificar em 1º lugar.

    FICHA DA PARTIDA:
    CRUZEIRO: Fábio, Romero, Léo, Dedé e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Robinho (Bruno Silva) e Thiago Neves (Rafael Sobis); De Arrascaeta e Sassá (Raniel). Técnico: Mano Menezes.

    RACING: Musso, Donatti, Pillud, Gonzalez e Barbieri (Órban); Lisandro Lopez, Carsozo (Mansilla), Solari (Zaracho), Lautaro Martinez, Centurion; Soto. Técnico: Eduardo Coudet.

    GOLS: Cruzeiro: Thiago Neves, a 2’ e Lucas Silva, a 10’ do 1º Tempo. Racing: Centurión, a 27’ também do 1º tempo.
    CARTÕES AMARELOS Cruzeiro: Robinho, Leo e Lucas Romero; Racing: Solari, González, Lautaro Martínez e Barbieri.
    PÚBLICO: Presente: 43.276 torcedores – Pagante: 38.564 torcedores
    Renda: R$ 2.213.676,00
    ARBITRAGEM: Andrés Rojas com auxílio de Alexander Gusman e Eduardo Diaz, todos da Colômbia.

    • Rafael disse:

      MBPress em 17/04/2005

      Filial ou não, o Ipatinga é o campeão mineiro de 2005. A equipe do Vale do Aço mineiro deu um show na tarde deste domingo e bateu o Cruzeiro por 2 a 1, em pleno Mineirão. Os gols foram marcados por Léo Medeiros e Willian, no primeiro tempo. Fred descontou na etapa final, mas já era tarde.

      Reuters
      Jogadores do Ipatinga comemoram conquista; veja o álbum de fotos
      Com isso, o time do técnico Ney Franco conquistou o primeiro título de sua curta história, de menos de oito anos, e impediu o Cruzeiro de sagrar-se tricampeão, já que havia vencido em 2003 e 2004.

      O Ipatinga terminou o campeonato invicto fora de casa, com cinco vitórias e três empates, terminando com 10 jogos e quase dois meses sem derrotas dos cruzeirenses. No total, o time do interior venceu nove vezes, obteve quatro empates e apenas um revés, contra o próprio Cruzeiro. Com a vitória, superou o rival e foi a melhor campanha da competição.

      A conquista vingou ainda a derrota do clube para a “matriz” na Copa do Brasil, por 3 a 0, em Ipatinga, eliminando a necessidade do jogo de volta.

      Para a disputa do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro emprestou 17 jogadores para o time do interior, além da comissão técnica, liderada pelo técnico Ney Franco, ex-comandante das categorias de base do clube da capital.

      Desde 1997, quando os cruzeirenses foram campeões em cima do Villa Nova, a única decisão com um time do interior aconteceu em 2002, quando só os pequenos disputaram o Mineiro e a Caldense foi campeã.

      O jogo
      O Mineirão estava em festa e era praticamente todo azul, mas a torcida cruzeirense tomou um susto logo aos 5min. Léo Medeiros, em jogada individual, levou pela direita, trouxe para o meio, passou por um marcador e chutou rasteiro. O goleiro Fábio falhou no lance e a bola entrou no ângulo esquerdo.

      Não satisfeito com a abertura do placar, o Ipatinga foi para cima e quase aumentou aos 9min, quando Beto cobrou falta dentro da área. A zaga afastou e Kanu ficou com a sobra. O atacante bateu forte e levou muito perigo.

      Reuters
      Paulinho (dir.) foge da marcação de Athirson na final; veja o álbum de fotos
      Aos 15min, Léo Medeiros cobrou escanteio, a bola foi desviada de cabeça para trás e Willian, livre, completou para as redes da pequena área, calando a torcida do Cruzeiro. Logo no início da partida, o time do interior abria 2 a 0 e dominava a partida.

      Ainda atônitos, os cruzeirenses nas arquibancadas pediam raça. Aos 20min, o técnico Levir Culpi resolveu arriscar e tirou Diogo, um volante, para colocar Jean, tentando dar maior poder ofensivo à equipe.

      Animado, o Ipatinga chegou novamente com perigo aos 22min, quando Kanu tabelou com Walter, que bateu de cobertura. Fábio, adiantado, se esticou todo e fez grande defesa.

      Nos contra-ataques, o time do interior estava prestes a marcar o terceiro. Aos 29min, Irineu cabeceou sozinho dentro da área, depois de cruzamento de falta, e a bola passou rente à trave direita. O goleiro Rodrigo Posso não havia feito uma defesa até então.

      Aos 35min, Léo Medeiros achou Luizinho livre na área. Ele bateu colocado e Fábio espalmou, salvando o Cruzeiro. Aos 38min, Fred driblou um marcador e chutou rasteiro. A bola passou raspando a trave direita, no primeiro lance de real perigo da equipe da capital. O primeiro tempo terminou com vaias da torcida cruzeirense.

      Na segunda etapa, o time de Levir Culpi voltou mais aceso. Logo a 1min, Jean arriscou de longe e Rodrigo Posso pegou bem. Aos 4min, Kanu girou rápido na área, mas chutou para fora.

      Aos 6min, o Cruzeiro teve ótima chance em bola parada. O zagueiro Edu Dracena bateu forte e Rodrigo Posso fez a defesa parcial. No rebote, Fred cabeceou mal, mas o lance já tinha sido invalidado por impedimento do artilheiro. O panorama do segundo tempo era totalmente diferente. O Ipatinga se fechou todo na defesa, enquanto o Cruzeiro corria atrás do prejuízo.

      Nos contra-ataques, o time do interior levava perigo, como aos 9min, quando Luizinho puxou a jogada na velocidade, tocou para Kanu, que abriu na esquerda para o chute de Beto. O lateral-esquerdo não pegou bem e Fábio fez ótima defesa, evitando o terceiro gol do adversário. O time do Vale do Aço ainda reclamou de um pênalti, mas o árbitro Alício Pena Júnior considerou toque involuntário.

      Com o passar do tempo, o Cruzeiro aumentava a pressão. Aos 18min, Fred teve grande chance, antecipando-se após um cruzamento, mas Rodrigo Posso fez excelente defesa.

      Aproximando-se do fim do jogo, a torcida cruzeirense começou a se dividir. Uma parte gritava olé quando o Ipatinga pegava na bola enquanto outra parte vaiava as manifestações contrárias.

      Em campo, o Cruzeiro insistia em busca do primeiro gol para tentar a reação. Aos 32min, Ruy foi expulso por fazer falta dura no atacante Kanu.

      Com um homem a menos, o Cruzeiro acabou conseguindo seu gol. Athirson achou Fred dentro da área, que bateu de direita para as redes, fazendo a torcida voltar a ter espernaça.

      O time do interior desperdiçou contra-ataque aos 36min e, no lance, Edu Dracena se contundiu, sendo substituído por Patrick. O final foi dramático, com muita pressão cruzeirense em busca do empate, mas já era tarde.

      CRUZEIRO
      Fábio, Ruy, Edu Dracena (Patrick), Marcelo Batatais e Athirson; Maldonado, Diogo (Jean), Marabá e Kelly (Adriano); Lopes e Fred
      Técnico: Levir Culpi

      IPATINGA
      Rodrigo Posso, Luizinho, Willian, Irineu e Beto, Fahel, Paulinho, Leandro e Léo Medeiros; Walter e Kanu
      Técnico: Ney Franco

      Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
      Público: 52.816 pagantes
      Renda: R$ 444.285,00

      Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)
      Assistentes: Helbert Costa Andrade e Marcos Antônio Martins
      Cartões amarelos: Maldonado, Marabá, Athirson (Cruzeiro); Beto, Léo Medeiros (Ipatinga)
      Cartão vermelho: Ruy (Cruzeiro)
      Gols: Léo Medeiros, aos 5min; Willian, aos 16min do primeiro tempo; Fred, aos 34min do segundo tempo

  • Márcio Luiz disse:

    Conterrâneo Clayton,

    Você por acaso é “IRMÃO” do Walter Minhoca? rs rs

  • Júlio Ávila (Mariana) disse:

    Chico,o Ipatinga foi vice em 2006 perdendo para o Cruzeiro na final!!

    • César disse:

      Ele não podia ganhar em 2006 porque já tinha ganho em 2005, o Ipatinga tinha convenio com o Cruzeiro, quem mandava lá era o Cruzeiro, o Presidente do Ipatinga daquela época é diretor do Cruzeiro hoje, jamais ganharia duas vezes seguidas do Cruzeiro, independente da qualidade do futebol que tinha, e o time era bem melhor que o do Cruzeiro.

      .

  • jorgemoreira disse:

    O Ipatinga foi apenas uma escola do protejido do dono do helicoptero, vejam onde hoje ele esta mesmo depois de (dizem ter quebrado as finanças do Ipatinga) sem contar os processos por falar e acusar sem provas, eu só espero que este sujeito seje punido por incitar violencia e promessa de revide, fez na final do rural ,prometeu dar porrada no generico do Paraná, e sabado mais uma vez falou um monte de besteiras , que este sujeito que se julga acima da moralidade seje chamado as falas por incitar brigas e desordens, A Cidade de Ipatinga não merecia o babaca como dirigente de clube de futebol

  • Marcão de Varginha disse:

    Em 2005, nem com ajuda da arbitragem que descaradamente “meteu a mão” no Ipatinga, o radicado conseguiu ser campeão.. na época vislumbrava-se quase uma obrigação o Ipatinga “deixar” o radicado ser campeão, devido que esse pagava a folha de pagamento dos atletas do vale do aço… mas nem assim, Cruzeiro? “Áquele” dirigente estava de férias ou licença médica?
    – #benecyeternomito

    • Carlos César disse:

      passa, gelol, que passa.

      • Marcão de Varginha disse:

        Deve ser por isso que esse produto sumiu das farmácias: seu estoque foi esgotado pelos celestes.. mas não adiantou: está gravado pra história, eternamente! Vergonha é para poucos… Conivência total por parte de alguns azulados: mancha eterna impregnada na camisola celeste!-
        -#benecyeternomito

  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    Parabéns futebol do interior precisa ser olhado com mais carinho por Atletico e pirangi.

  • João Cavalieri disse:

    Coisas como este Ipatinga merecem o destaque do mesmo tamanho e relevância que sempre tiveram, 0 vezes 0.

  • Guilherme Gonçalves Costa disse:

    O Ipatinga não conseguiu, nem nos seus melhores momentos, obter a simpatia da maioria da população de Ipatinga, em virtude do seu ex presidente, que hoje faz parte da diretoria azulina. Sujeito bobo e arrogante, e a idade não o está melhorando em nada. Me lembro uma vez, quando o Ipatinga tentava o primeiro acesso ao grupo de elite do futebol mineiro. O clube colocou carros com alto falantes na cidade inteira convocando a torcida do Galo e do cruzeiro, para irem ao Ipatingão dar uma força ao tigre. O estádio recebeu um bom público. Metade do estádio era composto por torcedores do Galo. Ipatinga jogou o primeiro tempo de camisas verdes e o jogo terminou empatado. No segundo tempo, o time do Itair resolveu voltar de camisas azuis e calções brancos. Ocorreu uma sonora vaia de uns 5 minutos e metade dos torcedores presentes, se levantou e foi embora. Foi a única vez que assisti um jogo do Ipatinga. Itair Machado não ficou mané agora. Ele está se preparando pra isso, se aprimorando a anos.

  • Antonio da Silva disse:

    Este ai deve ser o time grande do Itair Machado. Aliás, tadinho do Itair, um homem probo, honestíssimo, ser colocado ao lado de facínoras atleticanos. Fiquei com muita dó…Teatrinho de péssimo gosto da turma azulada pra desmerecer a vitória do Galo. Posso garantir que no meio da Galoucura tinha muito mais honestos do que no camarote. Da próxima vez, assistam o jogo do Helicóptero azul lanchando a merenda escolar. E o Djean puxa-saco, cai de paraquedas na diretoria azulina e querendo impor até homicídio do passado pra denegrir a torcida atleticana, como se ele fosse o honestinho, é só ver reportagem da folha em 2016 sobre esquemas na base corinthiana. Tem cada uma viu, hipocrisia pura. O roto falando do esfarrapado. E a imprensa que tem medo de perder o emprego passa o tempo todo mostrando o choro azul.

    • Victor Maia disse:

      É Antonio, diretoria em que um dos membros disse ter comprado arbitragens julgando os outros. Jogo de cena para que no próximo clássico possam aprontar.
      O Flamengo culpou o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro pelas expulsões no clássico com o Vasco só porque seu próximo jogo é contra o Galo. O lance ficou barato para o Fla, E. Ribeiro também agrediu Riascos e não foi expulso. Falaram bobagem já que o referido árbitro tem ótimas relações com o time azul e odeia o Galo. Mas eles fazem isso já é pressionando a arbitragem. Esse times protegidos da cúpula vive só de acusação se fingindo de preocupado. Tudo combinado!