Merecidíssima a vitória uruguaia no ótimo jogo contra Portugal. E atitude bonita do Cristiano Ronaldo, de ajudar Cavani a sair de campo, machucado. Diante do esboço de cera do atacante pra ganhar tempo ao sair de campo, o português ao invés de esbravejar, preferiu ser diplomático e sensibilizou o uruguaio a aceitar a “ajuda” e sair mais rápido do gramado.
Diferente da Argentina o Uruguai parou de querer ganhar só na raça, no grito e na porrada. Com isso voltou a figurar em lugar de destaque no mundo da bola. Manteve a característica original da gana pelas vitórias, porém jogando futebol.
Neste ótimo jogo contra Portugal, um time com vários talentos, na defesa, meio e principalmente ataque, contra o que tem o melhor jogador do mundo, acompanhado de colegas com muita vontade e só.
No bar em que assisti o jogo em Moscou havia gente de muitos países e a torcida estava bem dividida: europeus torcendo por Portugal e quase todos de outras nacionalidades pelo Uruguai.
Inclusive estes gaúchos: Fernando Martini (com a camisa do Grêmio, tendo ao lado um russo que é a cara do conterrâneo dele, escritor Eduardo Bueno “Peninha”, de uns 20 anos atrás), Luís Bonato (também gremista) e do colorado Rafael Biancamano.
A mudança de filosofia no futebol uruguaio foi implantada pelo técnico Oscar Tabarez, desde quando assumiu o comando de todas as seleções do país, em 2006. Tabarez é uma figura muito especial, ex-professor primário, que não fica exclusivamente no futebol na preparação dos seus times. Vale inclusive a leitura dessas reportagens do jornal português “Record” e do Globoesporte.com sobre ele: (https://globoesporte.globo.com/blogs/meia-encarnada/post/2018/06/29/na-catedra-e-no-grito-el-maestro-tabarez-e-a-volta-do-protagonismo-uruguaio.ghtml
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