Além do bom jogo, vi coisas muito interessantes no Luznhiki neste domingo. A começar por Vladimir Lenin, gigante e sempre vigilante na porta do estádio, cercado de muita publicidade dos patrocinadores da FIFA e de belas e brilhantes jovens voluntárias. Os comunistas de carteirinha dizem: “tendo abaixo de si a Coca-Cola, maior símbolo do capitalismo, esmagada pelos seus pés…”. Já os direitistas garantem: “essa é a melhor imagem da capitulação do regime criado por ele e fracassado no mundo inteiro”.
Para mim, como diria Fernando Pessoa, são as duas faces da verdade.
Assim como em toda Moscou por onde andei, vi muito respeito, equipamentos e espaços para cadeirantes nos estádios.
No Luznhiki a visão do gramado é excelente e os acessos idem.
Não sei se no Brasil já ocorre, mas aqui é comum em todos os lugares o pagamento via celular. A pessoa encosta o celular no sensor ótico e é debitada a conta no cartão de crédito ou outra forma que o freguês optar.
E vi, no estádio, o cidadão à minha frente pagando com o relógio. Encostou o braço no leitor ótico e o pagamento foi feito imediatamente, no caso, no cartão Visa.
Nos bares e restaurantes os russos caíram na folia nas comemorações, como mostra esta foto que me foi enviada de um, no centro de Moscou.
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