Foto: Globoesporte.com
Depois do mundo, agora as competições nacionais passam a contar com a tentativa tecnológica de se diminuir os erros das arbitragens. A partir das 19h45, no Santos x Cruzeiro, vamos conferir como as “autoridades” brasileiras do apito vão se comportar.
O Uol deu uma geral sobre o funcionamento do recurso:
“VAR da Copa do Brasil terá menos câmeras que a Copa e imagens da Globo”
Serão entre 14 e 16 câmeras por jogos no torneio, contra 35 no Mundial
O árbitro de vídeo da Copa do Brasil terá menos da metade das câmeras da Copa do Mundo da Rússia-2018 e usará imagens da Globo e Fox Sports, transmissoras da competição.
Serão entre 14 e 16 câmeras nos jogos do campeonato, enquanto a Fifa utilizava 35 equipamentos por partida no Mundial.
Pelo protocolo da Fifa, é obrigatório que sejam utilizadas as imagens das transmissões dos jogos. Há ainda uma empresa contratada para operar o VAR em cada um dos oito estádios.
“Vamos utilizar 14, 15 ou 16 câmeras. São duas empresas, Globo e Fox. É bom esclarecer que com sete câmeras, já teremos 95% de todos os lances. Uma situação especial, uma mão escondida [pode passar]. Nós vamos recorrer a todas as imagens disponíveis. Temos solução para todos os lances”, analisou Manoel Serapião, coordenador do árbitro de vídeo no Brasil.
O custo da operação será de R$ 50 mil por jogo, ou R$ 700 mil até a final da competição. A Broadcast será a empresa responsável por estruturar o árbitro de vídeo nas partidas, após ganhar a concorrência promovida pela CBF, que contou com dez postulantes a fornecedor do serviço.
A CBF divulgou também a escala de arbitragem para os jogos de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Para este ano, o VAR (sigla em inglês para Video Assistant Referee) foi rejeitado no Campeonato Brasileiro porque a CBF não quis arcar com os custos e jogou a responsabilidade para os clubes, que não aceitaram pagar o valor proposto –R$ 50 mil por jogo, o mesmo que será pago pela entidade na Copa do Brasil.
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