Os árbitros nunca deixarão de ser protagonistas no futebol e nem com a chegada do VAR perderão o seu poder incomensurável, quase ditatorial. Alguns, sabedores da força que têm, costumam passar da conta, dentro e fora das quatro linhas.
Atualmente temos dois apitadores chamando a atenção de forma especial no continente; um do Brasil e um do Chile. O chileno Roberto Tobar, que apitou Boca 2 x 0 Palmeiras, tem fama ‘brigão’, de ameaçar e chamar jogador pra porrada “depois que o jogo acabar”. Tido como um dos melhores dos quadros atuais da Conmebol, estreou como árbitro FIFA em 2011, num Atlético x Zamora da Venezuela, pela Copa Sul-Americana.
No Brasil, o mineiro Ricardo Marques Ribeiro, que não incluo entre os melhores da CBF, vai colecionando polêmicas, somando às do início de carreira no Campeonato Mineiro. Desde segunda-feira se tornou uma das figuras mais vistas nas redes sociais em cenas de bate boca e quase porradas no vestiário do Beira Rio, com dirigentes do internacional, e em aeroportos com torcedores. Em todas, ameaça chamar a Polícia Federal para os detratores.
Tudo bem que ninguém tem sangue de barata, mas figuras muito conhecidas têm de se conter em situações como essas, sob pena de se tornarem alvos preferenciais de provocadores em ambientes públicos.
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