Mário Sérgio, que morreu na tragédia do voo da Chapecoense, foi o treinador demitido mais rápido desde 2003: nove dias, pelo Botafogo.
O Luiz Ibirité sugeriu reportagem bem interessante do Globoesporte.com sobre a permanente troca de treinadores dos clubes brasileiros. Não é à toa que os clubes que menos trocam se dão melhor ao longo do tempo. Atualmente Mano Menezes, bi-campeão da Copa do Brasil com o Cruzeiro é o mais longevo. O Atlético teve suas grandes conquistas com técnicos que duraram bastante como Cuca e Levir Culpi. Em 2016 o América fez a bobagem demitir Givanildo Oliveira com apenas cinco rodadas do Brasileiro da Série A, no momento que o time somanda três derrotas e dois empates. E não resolveu o problema já que o time foi rebaixado de forma vexatória naquele ano. Agora contrata o mesmo Givanildo para cinco jogos, quando deveria ser para, no mínimo, até o final de 2019, pensando num trabalho mais aprofundado.
A grande questão é acertar na contratação do treinador certo, pois aí não haverá necessidade de mudança durante um campeonato, mesmo quando o time passar por momentos ruins. É o caso do Cruzeiro com Mano, Grêmio com Renato Gaúcho, Palmeiras com Felipão, Cuca no Santos e agora com Levir no Galo, para ficar apenas nestes exemplos. São profissionais consagrados, capazes de aguentar os trancos e solavancos após derrotas e empates que não descem bem na goela da torcida e da imprensa.
Confira a reportagem sugerida pelo Luiz:
* http://interativos.globoesporte.globo.com/futebol/especial/rotatividade-dos-tecnicos
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