Terceira vitória consecutiva. Mas a maior novidade nesta vitória sobre o Inter em Porto Alegre foi o gol da vitória aos 47 minutos do segundo tempo. O normal era tomar gols assim em viradas ou empates comprometedores. Outro fato a ser comemorado foi a raça do time todo. Totalmente oposta à lerdeza e sono de tantos jogos nesta temporada. O “vagalume” Casares hoje esteve mais acesso que apagado. Jogas demais, quando quer. Hoje queria. Gols e assistências fantásticos, como neste 2 a 1. Fica a esperança, sempre ela, de que Levir Culpi consiga colocá-lo nos trilhos, sem recaídas.
Patrick bem demais na lateral esquerda. Nem parecia Patrick. Leo Silva andou vacilando feio no início da partida, errando passes, armando contra ataques gaúchos, displicente, parecendo um noviço. Mas depois de 30 minutos consertou o corpo e segurou a barra, marcando também ao colega de zaga Maidana, que queria porque queria entregar a rapadura. Quase conseguiu ao cometer o pênalti no veterano Leandro Damião. Como pode um zagueiro de 22 anos, 1,96 de altura, passada larguíssima, chegar atrás de um lento atacante sete anos mais velho que ele?
Felizmente o mesmo Damião deixou de marcar dois gols com as redes escancaradas. E assim, o Atlético do Levir Culpi mostrou cara de Galo de verdade e aplicou a primeira derrota ao Internacional como mandante neste campeonato.
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