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Atlético tende a errar menos nas contratações para a próxima temporada

lateral direitto Guga, em foto de Marco Favero /Diário Catarinense

Com Levir Culpi indicando ou dando o “sim” ou “não” para cada nome pensado para o time de 2019, acredito que o Atlético montará um elenco muito melhor que o deste ano. Que renove as esperanças da torcida de voltar a brigar na cabeça por grandes conquistas. Certamente as besteiras e contratações estranhas cometidas pelo diretor de futebol Alexandre Gallo não se repetirão na quantidade e intensidade que ocorreram. Como diria o mestre ddo jornalismo Rogério Perez “cruz credo”!

O presidente Sérgio Sette Câmara estava chegando e que cometeu o maior equívoco neste primeiro ano à frente do clube ao dar superpoderes ao diretor que ele escolheu para o cargo.

Este é o período mais importante de todos os clubes para o ano que vem. O momento  das contratações, em que os empresários procuram se dar bem e os enganadores e picaretas, de dentro e fora das quatro linhas usam de toda a malícia, experiência e poder de fogo para enganar a quem contrata, empurrando “gato por lebre”ou “ex-jogadores em atividade”. Pesquisar a condição técnica e principalmente física dos pretendidos é fundamental. Um outro fator também é fundamental: a idade. Por melhor que seja o jogador, acima de 35 anos ele já não dá conta de competir em alto rendimento. Com 39, esqueça! Exceção para alguns goleiros acima da média.

Réver está praticamente contratado. A idade está legal, 33, tomara que esteja inteiro fisicamente. A edição de ontem do jornal Lance, diz o seguinte: … “Na Gávea, o entendimento é de que Réver fez uma temporada abaixo do nível apresentado pelo capitão em 2016. Além disso, o camisa 15 teve a sequência atrapalhada por problemas físicos, o que, mesmo com sua permanência para 2019, faria a diretoria buscar reforços para a defesa. Com sua provável saída, torna-se necessária a chegada de ao menos um zagueiro para o ano que vem.”…

Parece que outro zagueiro, muito bem falado, Igor Rabello, do Botafogo, também deve ser confirmado. Os comentários gerais da imprensa dão conta que se trata de “feijão sem “, além de estar com 23 anos de idade.

O lateral direito Guga, do Avaí, é muito bem recomendado, como mostra essa reportagem do João Lucas Cardoso, do Diário Catarinense:

“Guga define primeiro ano de profissional no Avaí como “perfeito””!

No vestibular do futebol profissional, Guga passou com alto índice de acerto. O lateral-direito viveu seu primeiro ano no elenco principal do Avaí e termina a temporada como um dos destaques da boa campanha do time na Série B do Campeonato Brasileiro, que culminou com o retorno à elite do futebol profissional. Foram 51 jogos por três competições — também com Catarinense e Copa do Brasil — e quatro gols assinalados. Um ano que o jogador considera perfeito.  No ano passado ele defendeu o time azurra sub-20, em seu último ano na categoria, e também teve motivos para comemorar. Com ele na lateral direita, os juniores faturaram o Catarinense da categoria. Por isso subiu ao elenco profissional e celebra neste fim de novembro outra subida: a da equipe à Série A do Brasileirão.

— Não tenho do que reclamar ou achar que faltou algo no ano. Agradeço a tudo que aconteceu: pela oportunidade de estrear como profissional e por ser corado com o acesso. Foi um ano que posso falar que foi perfeito. Nem mais e nem menos — garante o ala.

O futebol do garoto nascido no Rio de Janeiro (RJ) e que está há cinco anos na Ressacada apareceu com força no começo da Série B, quando da chegada de Geninho ao comando técnico. Por mais que tenha tido desempenho satisfatório anteriormente, sob a batuta de Claudinei Oliveira, foi com o treinador do acesso que virou destaque. No esquema de três zagueiros e liberdade para os laterais avançarem, Guga pôde apresentar o seu melhor. Tanto que não é difícil imaginar que o jogador não esteja mais no Avaí em 2019.

A juventude e o bom futebol fazem dele um alvo como reforço para gigantes do Brasil ou clubes do exterior, ainda que tenha vínculo firmado com o Leão até o final de 2020. Com o dever cumprido e feliz com a veste azul e branca, o jogador não está preocupado com o futuro neste instante. Ainda que saborear o acesso e as férias que acabam de começar. Independente do que vier a ocorrer, tem um pensamento fixo: seguir em evolução e dentro de campo.

— Eu sempre falo que independente do que acontecer, quero jogar. Se for aqui, vou trabalhar para jogar. Se for em outro lugar, vou trabalhar para jogar. O que tiver de acontecer será para o melhor de todo mundo. Onde eu estiver, estarei feliz e vou trabalhar para estar jogando e conquistar meus objetivos pessoais — assegura o lateral que tem como sonhos atuar em um grande time da Europa e disputar uma Copa do Mundo pela Seleção.

Por mais “perfeita” tenha sido a temporada, Guga reconhece que não foi fácil. Com os companheiros viveu momentos duros, com a morte de familiares de jogadores importantes e que mexeram com ele, e também com a dificuldade financeira enfrentada pelo Avaí, com alguns atrasos nos pagamentos de salários. Particularmente, também encarou um período delicado. No último clássico com o arquirrival Figueirense, na casa azurra e no dia de seu aniversário e também do clube que defende, desperdiçou uma penalidade máxima quando o adversário estava na frente do placar e que culminou com o triunfo alvinegro.

— Tive alguns altos e baixos ao longo do ano. Depois do pênalti perdido contra o Figueirense eu realmente senti um pouco. Demorou um pouco para retomar a confiança, para esquecer aquilo. O grupo me ajudou muito a superar isso, e a família também — conta, hoje com um sorriso nos olhos.

Estes instantes decisivos e vividos em um ano muito importante para a carreira profissional reforçam a identificação dele com o Avaí, fortalecem o sentimento de quem já tem carinho pela formação na base do clube. Por isso, ainda que em um futuro agora muito distante, Guga consegue imaginar os últimos anos da trajetória na bola.

— Eu sonho, sim, em caso de sair, voltar. Seja quando for, sonho em voltar. Sonho em encerrar a carreira também. Mas tem muito que acontecer, é só início. Tenho carinho enorme pelo clube e, seja onde estiver, vou torcer pelo sucesso do Avaí.

http://dc.clicrbs.com.br/sc/esportes/avai/noticia/2018/11/guga-define-primeiro-ano-de-profissional-no-avai-como-perfeito-10651361.html


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Comentários:
11
  • Flaviano disse:

    Esse presidente do Galo está conseguindo me irritar.
    Atlético está servindo de vitrine para jogadores do Palmeiras.Entronca de Marcos Rocha, Papagaio por empréstimo de uma temporada.

  • Marcos DF disse:

    Até para cornetar o pessoal está desanimado.
    Sugiro ao Um Sette Um uma consulta ao zagueiro Pepe.

  • Rodrigo Assis disse:

    Na minha opinião trocar Luan pelo fraco Clayson é outro erro sem tamanho. Igual esse Clayson fraco já temos o fraquíssimo Clayton que custou um rio de dinheiro.

  • Julio Cesar disse:

    Vamos dar moral pra quem chega. O centroavante argentino se fizer os gols mais 1/3 dos gols que o pastor perde ja melhorou. Verdade que não sei nada sobre as contatações pretendidas. Só Rever. Mas se o esquema de jogo do Atletico deixar zagueiro dando combate no meio de campo e ter que correr atras de atacante, não sera 33 nem 23 anos o problema. Mas o sonho de consumo, a tal cereja do bolo (embora eu não dê a minima pra cereja em bolo), aquele pra encorpar de vez o time não vem. Seria Tardelli. Quando o Atletico insistia na contratação do Elias , comentei que faltava contratar um meia realmente de criação porque Cazares não inspirava confiança por falta de regularidade. E esse nome ainda não foi comentado. E é essencial.

  • Alisson Sol disse:

    Como é quase Natal, vamos deixar a piada pronta de presente…
    O Presidente do Cruzeiro embarca para SP com a RG, mas esquece o passaporte e não consegue embarcar para o sorteio da Libertadores no Paraguai. Quem vai representar o Cruzeiro? (link)

    • Renato César disse:

      Foram representados por quem de fato interessava, tanto que o grupo é o mais baba. Mas, voltando ao assunto presidente, escolha a resposta para a não ida dele entre as seguintes alternativas:
      A) não pode embarcar devido ao estado de embriaguez e deu a desculpa do documento;
      B) clube não conseguiu comprar duas passagens, aí mandaram só o cara que tem muita “sorte” nos sorteios;
      C) passaporte estava no bolso esquerdo do paletó. Como ele estava segurando o copo de uísque com a mão direita, não conseguiu achar;
      D) as alternativas A e B estão corretas;
      E) as alternativas A e C estão corretas.

  • Renato César disse:

    Dos nomes mais fortes especulados até agora, seguem minhas avaliações:
    Chegadas:
    – Guga: lateral direito com muita vocação ofensiva. Jovem (20 anos) e de muita personalidade. É uma aposta válida, pois é outro lateral que tem grandes chances de gerar alto retorno no investimento;
    – Igor Rabello: zagueiro jovem (23 anos), alto (1,91 cm) e de grande presença na bola aérea. Tem boa antecipação também no combate individual. Não há dúvidas de que é um grande nome para qualquer time brasileiro investir pois também tem grandes chances de gerar alto retorno no investimento;
    – Réver: desde a sua passagem pelo Galo, tem sofrido constantemente com lesões. Esta é uma contratação que eu particularmente não faria, mas entendo a intenção da diretoria: segurança para a torcida e tranquilidade para os jovens contratados mostrarem serviço. Tendência de resolvermos o problema da bola aérea, tanto defensiva quanto ofensiva com esta dupla de zagueiros;
    – Jair: volante jovem (24 anos), de boa marcação e muita técnica. Gosta de jogadas de efeito na saída de bola, mas também sabe dar carrinho e sujar o calção (para os críticos do Rafael Carioca);
    – Guerra: experiente, com sua melhor fase no Atlético Nacional onde faturou uma Libertadores sendo, inclusive, eleito o melhor jogador da competição. Não o vejo como uma grande contratação, mas, novamente entendo a intenção da diretoria: dar alternativas para a irregularidade do Cazares na criação das jogadas, além de já preparar o terreno para uma eventual saída do equatoriano na janela do meio do ano;
    – Artur: jovem meia atacante canhoto (20 anos), de muita habilidade. Para mim, este é o nome para surpreender. Teve um 2018 recheado de lesões e não se destacou por isto. Mas, se estiver inteiro, acho que vai dar mais retorno do que o Róger Guedes (inclusive, sugeri este nome no final da temporada passada);
    – Clayson: outro jovem de 23 anos e muito potencial. Fez grande campeonato paulista pela Ponte em 2017 e também foi muito importante na conquista do título brasileiro do mesmo ano pelo Corinthians. Em 2018, assim como todo o time, teve rendimento muito baixo. Acho que vale a aposta sim (outro nome que sugeri antes de começarem as especulações);
    – Diego Churín: centroavante argentino experiente (29 anos), brigador, tipicamente de área. Não é um grande jogador. Se não for caro, é uma alternativa para tirar o Pastor da zona de conforto. Se houver dinheiro para investir, eu preferia ir na China buscar um Élkeson, por exemplo.
    Saídas (principais):
    – Marcos Rocha: ainda é um dos melhores da posição aqui no Brasil. Mas quer sair e vai render uma boa reforçada no elenco. Então, tchau;
    – Emerson: fraco. Se tem alguém querendo pagar 12 milhões de euros, vende logo e garante a grana;
    – Maidana: bom jogador. Precisa usar a sua estatura para levar vantagem nas bolas aéreas. Vai dar retorno financeiro importante para o clube que parece já ter conseguido um substituto até melhor;
    – Luan: criou um personagem de muita identificação com a Massa. Mas não tem condições físicas para jogar regularmente. E, pela idade, vai dar um bom retorno financeiro para o clube. Pode ir tranquilo também!

    Sobre Alexandre Gallo, também entendi que não tinha mais clima no Galo e tinha que sair mesmo. Mas eu fico com a impressão de que o resultado dele foi melhor do que o esperado, considerando que resultado é a diferença entre acertos e erros. Talvez ele acerte com o Santos. E nós vamos ver o time paulista conseguindo fazer bons negócios também. Este tema é polêmico, mas o tempo é que indicará onde está a razão.

  • Marcos DF disse:

    Rever? Sei não.
    Galo precisa de um zagueiro com mais vigor, porque não truculento.
    Zagueiro que pede favor a atacantes estamos cheio.

  • Raul Pereira disse:

    Isso tudo sem contar que é “jogador com nome de jogador” – e no caso dele, de tenista de sucesso também. O filósofo Paulão de Sete Lagoas – galista de respeito, nos dois sentidos – agradece.
    Ninguém aguenta mais – principalmente os locutores esportivos – a ditadura dos “Pedro Fernandes”, “Mattheus – com dois t’s e h – Oliveira”, “Gabriel Antunes”, “Bruno Torres” e por aí afora…

  • Raul Pereira disse:

    Nunca vi esse rapaz jogar, mas só o fato de ser jovem, participante de uma campanha de acesso e de jogar em uma posição carente no futebol brasileiro já o credencia.

    Começa bem o Mineiro no seu ciclo de contratações.

    Enquanto isso, só blá blá blá dos falastrões do Barro Prêto. Nada de concreto até agora. Para nossa tristeza.

  • PEDRO AUGUSTO disse:

    Especula-se que Rever receba 400 mil no Flamengo e irá receber 450 mil caso retorne ao Galo. A contratação não estaria supervalorizada, visto que é um jogador do setor defensivo e com histórico de lesões, caro Chico?