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Copa do Qatar’2022 já começou para dez fotógrafos brasileiros

Durante a exposição, Eugênio Sávio e o volante holandês Nigel de Jong, que disputou as copas de 2010 e 2014, atualmente jogando no Al-Ahli, do Qatar. Eugênio é o coordenador do Festival de Fotografia de Tiradentes, que este ano chega à sua nona edição, entre os dias 27 e 31 de março. 

Foi de 13 a 26 de janeiro, na Galeria “The White Majlis”, em Doha, a exposição fotográfica “Brazilian Photography Exhibition”, com curadoria de Renato Negrão. Fotos de Bernardo Borges, Fernanda Fernandes, Gabriel Rizaffi, Isa Godoy, Malu Mesquita, Máximo Hernandez e Vera Resende, com dois convidados especiais: o belorizontino Eugênio Sávio e Ivana Panizzi. Os temas dos 10 brasileiros foram futebol e paisagens.

A Galeria The White Majlis fica num dos maiores museus do Qatar, o Sheikh Faisal Museum e  foi  inaugurada para promover a fotografia, com exposições, workshops e cursos. O projeto é parte do trabalho do curador brasileiro Renato Negrão que desde 2015 promove exposições fotográficas de brasileiros em diversos países. “Exposições fotográficas são uma das maneiras de unir pessoas com interesses em comum. “Brazilian Photography Exhibition”, levou ao público do Qatar um recorte da produção de fotógrafos brasileiros”, comentou Negrão.

Como demonstração do poder de cruzar fronteiras que a fotografia tem, muitas das paisagens apresentadas nesta mostra não foram tiradas no Brasil, confirmando o caráter globalizado da imagem e mostrando o fascínio que os fotógrafos tem por descobrir novas paisagens.

Os trabalhos sobre o futebol também levaram esse caráter globalizado, já que as fotos de Eugênio Sávio, que cobriu 06 Copas do Mundo, mostram imagens de torcedores e jogadores. Os rostos mais conhecidos de jogadores do planeta entram em campo em exposições como essa.


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Comentários:
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  • Raul Pereira disse:

    Nossa ! Me desculpem o “português ruim”. Usei a palavra “interesse” quatro vezes…foi mal.

  • Raul Otávio da Silva Pereira disse:

    Chico, a Copa da Rússia esse ano mostrou claramente que, pelo menos entre os brasileiros, diminuiu sensivelmente o interesse.

    Já vai longe o tempo em que as pessoas se mobilizavam, e além do churrasco e do encontro com os amigos em frente à televisão, existia realmente o interesse em acompanhar o time da CBF. Ficou a tradição do churrasco e do encontro com os amigos; o interesse se perdeu.

    Talvez várias razões possam ser elencadas para justificar isso, mas me atenho a apenas duas: qual time brasileiro tem jogadores que são titulares do time da CBF ? Não faz sentido em torcer para o Neymar do PSG ter uma atuação melhor que o Philippe Coutinho do Barcelona. Quando torcíamos por exemplo (e isso não é saudosismo, é apenas um exemplo) para que Nelinho do Cruzeiro fosse melhor que Cerezzo do Atlético aí sim o interesse era grande.

    O outro fator é a ausência no Brasil – o time da CBF joga no mundo inteiro, em lugares onde nem sabemos direito onde fica, contra adversários de todos os níveis – desde grandes seleções europeias até timecos da Ásia ou África. Raramente joga no Brasil. Isso não dá liga, de jeito nenhum. Além da prepotência e da arrogância pessoal de vários jogadores, que se acham “a bala do Kennedy”.