Os 38.736 pagantes desta noite no Mineirão acreditavam que assistiriam uma grande vitória alvinegra. Mas as limitações do elenco, com dois volantes que só sabem defender (Adilson e Jair) e um outro que continua mal (Elias), fica complicado. Leio e ouço alguns da imprensa quererem culpar a arbitragem. Não concordo. A olho nu, impossível dizer que o paraguaio autor do gol do Cerro estava impedido.
O Galo mandou no jogo até os 30 minutos, com destaque para Cazares e Luan. O Cerro Porteño dava bordoadas a torto e a direito e se arriscava pouco ao ataque. A partir dos 30 minutos começou ficar mais à vontade em campo e garantiu o zero a zero.
O segundo tempo foi mais aberto. O time paraguaio saiu mais para o jogo e se expôs. Aos 15 minutos Levir Culpi pôs Chará no lugar do Elias. Aos 20, Patric cruzou certeiro na cabeça do Ricardo Oliveira, que desperdiçou a melhor chance que teve no jogo. No Campeonato Mineiro ele não erra cabeçadas como essa de jeito nenhum.
Aos 33, Churin aproveita um chutão dado na área atleticana, corre em meio a Réver, Fábio Santos e Victor, a bola bate nele e entra. Se fossem três jovens recém promovidos dos juniores, daria pra justificar. Mas veteranos como estes três, não podem vacilar desse jeito.
Impedimento? Só no olho mecânico, da TV, momentos depois. Aos 46 Ricardo Oliveira recebeu cruzamento do Chará, marcou, mas em impedimento apontado na hora pelo bandeira.
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