E Guga? Chegou a hora de efetivá-lo como titular? Não sou desses que têm birra permanente contra o Patric. Ele alterna bons e maus jogos e está longe de ser o maior problema do Atlético. Mas, talvez pela idade e força da torcida, o Guga pode ser mais regular, render mais, já que tem outras perspectivas profissionais e tecnicamente parece ser realmente melhor. No comando de ataque, Ricardo Oliveira com quase 40 anos de idade é jogador para no máximo 45 minutos em alto rendimento. E isso é um elogio sincero que faço, já que poucos jogadores conseguem chegar a essa idade, nessa posição, marcando tantos gols. Mas para uma Libertadores da América ou um Brasileirão, não aguenta 90 minutos rendendo o que é preciso para o time e o que se espera de qualquer jogador de clube que almeja coisas maiores que uma “boa campanha” na disputa em questão. Aquela cabeçada que ele errou no cruzamento do Patric, quando o jogo com o Cerro ainda estava empatado, ele não erraria se estivesse 100% dono de suas totais condições físicas para aquele momento. Quem joga até pelada sabe do que estamos falando aqui e possivelmente já passou por situação semelhante, de não conseguir fôlego ou reflexo para evitar um lance perigoso do adversário ou marcar um gol que certamente marcaria no início da partida. No cruzamento do Chará, ele marcou, mas estava impedido.
Mas, meus prezados e prezadas desculpem-me pelo sumiço daqui ontem e confesso que nem vi o 1 a 0 do Galo sobre o Patrocinense. É duro demais falar de campeonato estadual, qualquer um deles, no meio da disputa da Libertadores da América, principalmente quando os dois principais times do estado estão na disputa. Mas não foi isso que me impediu de vir aqui. É que estou de férias, uma semana, e vim conhecer Morro de São Paulo, na Bahia. Em relação à minha geração, com pelo menos duas décadas de atraso, mas valeu a pena. O lugar é espetacular, excelente estrutura, receptivo turístico acima da média baiana e muito sol. Um voo da Azul liga Confins a Valença em 1h40. De lá, uma lancha nos deixa aqui em 10 minutos. Depois escreverei mais sobre.
Vi o gol do Alerrandro e gostei demais deste comentário do Audísio, que vale a pena ser lido e pensado:
“A quem se determinou chamar de burro com sorte, uma maneira de colaborar com a sorte seria imediatamente substituir o Patrick pelo Guga que praticamente salvou o burro com um cruzamento perfeito ao 45 minutos. Outro ponto e substituir o ancião Ricardo Oliveira o artilheiro dos gols perdidos pelo Alerrandro. Alerrandro parece ser um daqueles casos raros no futebol onde a extrema falta de recursos tecnicos se ajunta com a fantastica qualidade do oportinismo e precisão quase inacreditável o que faz com que estas duas valências juntas forjam nele uma característica típica dos grandes centroavantes. A capacidade de se colocar intuitivamente excepcionalmente bem diante do gol na hora certa. Isso justifica seus numeros quase inacreditaveis no juniores. Foi isso que fez Ystrichi descobrir Dario e os torcedores nem se importavam com suas deficiencias porque sua definicao ultrapassava imensamente suas fatas.Acorda Levir Culpi. Ponha mais meias. Coloque o time para atacar e o Alerrandro para definir. Arrisque. Pare com essa coisa de insistir com Patrick. Voce na maioria das vezes deixou a burrice sobressair apesar da sorte muitas vezes tentar te ajudar.”
Audisio
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