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Lá os clubes é que mandam; enquadram até a FIFA

O ex-craque alemão Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern de Munique comandou também a Associação dos Clubes Europeu (ECA), até 2017. Substituído pelo presidente da Juventus de Turim, Andrea Agnelli

Os grandes clubes brasileiros que nunca se unem em defesa dos seus interesses comuns deveriam se inspirar no mais recente exemplo dos coirmãos europeus. A FIFA quer passar o Mundial entre eles para 24 clubes, sendo oito da Uefa (Europa), seis da Conmebol (América do Sul), três para AFC (Ásia), CAF (África) e Concacaf (América do Norte, Central e Caribe), e mais um da OFC (Oceania). Pois, os europeus, unidos por meio da Associação Europeia de Clubes (ECA) disseram “não” e estão fora. Principalmente porque a FIFA simplesmente quer impor isso, sem conversar com nenhum clube antes.

Igual a CBF faz no Brasil e a Conmebol no América do Sul. Quem faz o espetáculo são os clubes, que têm altíssimos custos para montar seus times, mas quem decide suas vidas e têm os maiores lucros são as entidades.

O assunto vai render e a dona FIFA terá de negociar tudo com essa associação europeia se quiser ter os maiores do mundo neste novo Mundial.


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Comentários:
6
  • Severino Bezerra disse:

    Galo é o time mais punido pela Conmebol… O Galo já jogou em estádio pra 5.000 pessoas e com as traves tortas… Já tomou gol em impedimento, logo no início da partida seus zagueiros e volantes são amarelados, já teve gol mal anulado e expulsões indevidas além de multas por causa do uniforme, foi ameaçado de perder 3 pontos e excluído da competição, já viu placa de papelão escrita a mão na hora da substituição e é o clube mais punido. Diretoria, faz igual Benecy e Wagner, vá lá tumá um “chazinho com torrada” com os cabras da peste. Oxente, pronto falei!!!!

  • Claytinho do Nova Vista - BH ( Hexa-Campeão !!! ) disse:

    Isso para o Futebol Brasileiro é utopia. Infelizmente !

    Estamos vendo o que o novo Governo está passando no Congresso, por não saber fazer as “articulações” ( Entenda-se: Toma lá, dá cá… ) da tal velha política.

    E nos meandros do Futebol isso é muito pior.
    Quando que uma Confederação tem em seu Presidente, uma pessoa que não pode deixar o País que será presa e os Presidentes dos Clubes, todos, ficam quietinhos e não se manifestam ?? Obviamente porque alguma vantagem eles têm…
    E não há como fazer uma união, de pessoas que só querem levar vantagem em tudo. Então, preferem deixar nas mãos de algum bandido-mór por ser mais conveniente…

  • Silvio T disse:

    Chico, já escrevi duas vezes aqui no seu blog que o Atlético deveria mudar de nome para Ponte Preta 2. Infelizmente, os fatos (só os mais recentes) não me desmentem. Um clube que abre mão fácil de um Lucas Pratto para gastar dezenas de milhões com Robinho e Fred. Que perde fácil um Roger Guedes no momento em que disputava seriamente o título do brasileiro. Que vende por caraminguás dois laterais como Douglas Santos e Émerson para ter um problema crônico nesse setor. E que tem agora, pela segunda vez!, a chance de ficar livre de um atacante quarentão não-decisivo com um bom lucro, mostra novamente sua burrice e incompetência administrativa em recusar o cavalo encilhado. E tendo Alerrandro e Papagaio no banco!! Haja…

  • Marcelo Satch disse:

    Pra reforçar o que escrevi a pouco….. olha só o que acabei de ler, dito pelo presidente do Santos, em relação ao clássico contra o Corinthians…… “Agora é bola para frente. Vamos ser campeões ! Na segunda-feira (dia 8 de abril), quero todo mundo aqui no Pacaembu. Vamos esgotar esses ingressos imediatamente e fazer um grande jogo contra o Corinthians já no primeiro jogo, e no segundo a gente mata os gambás de vez.”
    É quase um chamado pra “guerra”…… num país que é um “poço de tranquilidade e prosperidade”. Não consigo imaginar um dirigente Alemão, Inglês ou mesmo um “Berlusconi” da vida falando o mesmo…..

  • Marcelo Satch disse:

    Não vivo na Europa, nem mesmo já estive naquelas bandas, mas o que “acho” é que o futebol lá, assim como aqui, é reflexo de sua sociedade. Por mais que o futebol também desperte paixões, observo seus dirigentes como bem mais racionais. E, por mais que possam também ser apaixonados, olham os clubes que administram como negócios, e negócios tem que ser viáveis e ter longevidade, e isso é mais inteligente quando feito em grupo.
    Do lado da torcida, por mais que sejam tão apaixonados quanto os nossos, vejo que a componente racional também parece ser maior que a que temos por aqui.
    Sei lá…. por aqui, parece que o futebol é uma catarse, onde os fracassos pessoais da semana são expurgados quando seu time vence o adversário – não importando como – e isso lhe permite sentir-se superior quando confronta um amigo ou colega, torcedor do time perdedor. Quanto maior sua necessidade de sentir-se superior ( ou, pelo menos sentir-se bem ) maior a satisfação em “zoar” o outro.
    Num contexto assim, “aliar-se ao adversário” soa como heresia, como fraqueza, como se dissesse “não sou tão superior assim porque preciso de você”.
    E, como nossos dirigentes, também não são mais que torcedores que ascenderam a direção de seu clube, esse sentimento ainda se faz presente, e pior, agravado por saber que sofreria pressão de sua torcida se cedesse a alguma racionalidade em prol de um bom negócio para seu próprio clube. Seria visto como “fraco” e perderia respeito.
    Então, “acho” que enquanto não evoluirmos como sociedade e enquanto precisarmos do futebol como quase única forma para extravasar o fato de se sentir “amassado” pela vida, e como forma de, ainda que por poucos dias, sentir-se um “vencedor” a união entre os clubes jamais irá acontecer

  • Ramon Daniel disse:

    Infelizmente Chico Maia , eu não espero que aqui no Brasil isso irá acontecer , porque aqui os clubes são bem desunidos , um exemplo é aqui em Minas , Cruzeiro e Atlético brigam por qualquer coisinha.