Foto: clicfolha.com.br
No dia 31 de março, depois do 0 a 0 do Atlético com o Boa, em Varginha, postei aqui comentário do experiente jornalista Paulo Celso:
* “Alerta ao Galo: Corinthians, Flamengo, Grêmio, Inter não são o Boa! Com este time, com Levir Culpi, O Teimoso, o Galo que abra os olhos na Libertadores e que a diretoria pense logo em reforços – e muitos – e num técnico mais moderno e menos teimoso. E agradeça aos bons trabalhos – no passado – do treinador que já deu o que tinha que dar aí Atlético.”
Já que a diretoria do Galo não seguiu a dica, Levir Culpi deveria ter pedido demissão ontem, depois do vexame em Assunção. Não o fez e acabou sendo demitido. Merecia uma saída mais honrosa, pelo seu passado no clube e no futebol.
O Atlético não tinha outra opção. Demorou. Também fez bem em tirar o Marques do comando do futebol. Não é a praia dele. Só ter sido um bom jogador não credencia nenhum ex-boleiro a nada, não garante que será um bom treinador ou executivo do futebol. Nem comentarista de rádio, jornal ou TV, mas no Brasil qualquer um pode ser. Bom ou ruim, importante é a fama do sujeito, na ótica de quem tem o poder da caneta para contratar. Até que os resultados esperados não surjam e o consumidor exija que haja mudanças.
Nessa correria toda, em função da decisão do campeonato mineiro e primeira rodada do Brasileiro, já dia 27, a urgência pode levar a nomes errados novamente. É o preço que se paga quando se escolhe errado no início. Ao optar por Alexandre Gallo, que fracassara em tudo no futebol depois que encerrou a carreira de jogador, o recém-empossado presidente Sérgio Sette Câmara errou. E agora paga pelo erro e corre para tentar consertar.
O novo diretor de futebol, Rui Costa, fez um bom trabalho no Grêmio. O nome mais falado para o lugar do Levir é o Tiago Nunes, que tem 39 anos de idade e se destaca no comando do Athletico-PR, onde chegou para comandar o juvenil em 2017 e assumiu o profissional ano passado, sendo campeão da Copa Sul-Americana. Gaúcho, de Santa Maria, rodou muito por clubes do interior do Rio Grande do Sul e outros estados.
São apostas, tanto o diretor quanto o treinador. Entendo que válidas, porque têm bons serviços prestados. Não podem é repetir erros do Levir Culpi e outros antecessores, como por exemplo, manter no grupo e no time titular tantos jogadores que estão mal tecnicamente e ou velhos ao mesmo tempo.
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