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Seleção feminina estreia bem na Copa, na cidade do acidente do Schumacher e dos Jogos Olímpicos de Inverno

Grenoble é uma belíssima cidade dos Alpes, a 575 quilômetros de Paris, ao sul, na divisa com a Itália. Ficou mundialmente famosa ao receber os Jogos Olímpicos de Inverno de 1968. Tem um dos maiores e mais procurados complexos de esqui do mundo, e lamentavelmente foi aqui, mais precisamente nas montanhas de Méribel, a 17 quilômetros, que Michael Schumacher, bateu a cabeça numa pedra, no dia 29 de dezembro de 2013 e se acabou para a vida normal. Cidade turística e universitária (entre 50 e 60 mil estudantes), 175 mil habitantes, recebeu a seleção brasileira em sua estreia na Copa do Mundo feminina.
Uma vitória de 3 a 0 na largada anima qualquer ambiente. Vale principalmente para a seleção comandada pelo Vadão, que chegou completamente desacreditada para esta disputa na França. A Jamaica não é adversária de peso, mas o time brasileiro vinha de péssimos resultados nos amistosos preparatórios. Marta sempre fará falta, mas Cristiane estava inspirada e retornou à seleção exatamente para ajudar levantar o astral do grupo. Ela é uma jogadora de personalidade, que fala o que pensa e enfrenta as consequências. Desde o início de 2018 tinha decidido não jogar mais na seleção.

Candidata a primeiro lugar deste Grupo C, na fase de classificação, a Itália está em segundo, já que venceu a Austrália por 2 a 1, perdendo no saldo de gols. Aliás, as australianas treinaram muito e querem se classificar. Serão as próximas adversárias do Brasil, dia 13, quinta-feira, 13 horas em Montpellier.


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Comentários:
1
  • TONICO disse:

    O post anterior sobre a seleção ajuda a explicar parte do momento que vive. São apenas 3 mulheres na comissão técnica da seleção feminina. Realmente não vejo fartura de mulheres entendedoras de futebol no mercado, de técnicas à repórteres e comentaristas. Mas auxiliares técnicos, preparadores físicos, analistas de desempenho, fisiologistas, nutricionistas, massagistas e afins, deveriam ser somente mulheres. Talvez até a coordenação técnica deveria estar com uma mulher e não com o Marco Aurélio Cunha. Se não existem mulheres com tanta habilidade para serem técnicas, na minha opinião, também Vadão é muito fraco para o cargo. De repente, um bom nome para esta função seria o Paulo Autuori. Outra coisa que é relevante para o desempenho é a ausência de goleiras de ponta. Todas que já vi na seleção são muito fracas. Se não forem, são muito mal treinadas. O Robertinho é reconhecidamente um dos melhores profissionais do mercado. Ele poderia pegar como desafio na carreira treinar as goleiras celestes. Sei lá, que elas treinem antes ou depois dos goleiros do masculino. Seria uma contribuição importante para o futebol feminino.