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Torcida brasileira na França é maior do que se esperava na Copa feminina

A estudante Lola, que saiu da Alemanha para dar força à seleção brasileira em Grenoble

Surpresa para incrédulos da imprensa, eu inclusive, muitos brasileiros vieram à França para dar força à seleção feminina, comandada pelo técnico Vadão. Gente que veio do Brasil e uma maioria que mora em alguma parte da Europa e se deslocou até aqui para torcer. Só no hotel em que fiquei em Grenoble conheci duas brasileiras se enquadram nestes exemplos. Valéria, pernambucana que mora em Teresina, veio fazer turismo e torcer nos jogos da primeira fase. É a primeira vez dela na Europa e só está decepcionada com o curso de francês que ela fez no Brasil e está tomando bomba no teste por aqui. Segundo ela, parece outro idioma: não está entendendo nem conseguindo falar nada. Mas está adorando a viagem e rasga elogios à gentileza dos franceses, ao contrário do que muita gente fala deles sobre isso.

A gaúcha Lola, essa da foto que ilustra o post, é de Pelotas, mas mora em Munique há quase dois anos. Estudante de moda, pegou um ônibus na Baviera e varou a noite até chegar em Grenoble para dar força à seleção. Está gostando de tudo, com elogios especiais ao grande público na estreia do Brasil, que ela não imaginava que fosse tão grande e tão animado. De Grenoble, Lola, que é torcedora do Internacional, vai para Montpellier, para o segundo jogo do Brasil, quinta-feira, 13 horas, contra a Austrália.

Com ela o estudante catarinense de Garopaba, Lucas, que veio do Brasil só para torcer pelo time brasileiro, principalmente por causa da Marta, de quem é fã, que ficou de fora ontem, mas que deve jogar na quinta-feira.


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Comentários:
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  • Marcelo de Andrade disse:

    E o Moro e o Dallagnol, hein?
    Nada diferente do que eu supunha que tivesse ocorrido. Só a confirmação.

  • Alisson Sol disse:

    Este negócio de curso de línguas é a coisa mais engraçada do mundo. Tenho um conhecido que fez 6 meses de curso de Inglês, e fala “Thank you” perfeitamente. Faz uma ginástica com a língua para falar o “Thank” que é quase uma coisa acrobática. Mas é só. Há uma ênfase na pronúncia perfeita que gera uma perda de tempo enorme, e os alunos pagam caro para sair com um vocabulário limitado, incapazes de se comunicar em situações cotidianas. Pior é que Francês, como o Português, é uma língua em que se emendam as palavras na hora de pronunciar…

    A revista Time tem uma matéria interessante sobre a Copa do Mundo de Futebol Feminino, tocando em pontos como o sexismo, e os abusos em alguns países(link). Algo que é muito noticiado é a recusa da jogadora da Noruega que ganhou vários prêmios, a Ada Hegerberg, de participar desta Copa devido à falta de igualdade no futebol feminino na Noruega. Imagina se as brasileiras seguem a moda…

  • Pedro Ernesto disse:

    O Brasil estreou bem, espero que continue, as outras copas não foram. Está mandando bem Chico o futebol feminino em alta. Por aqui só notícias corriqueiras a qual estamos acostumados: assessor da presidência do Cru Cru tem mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia ao pai que está interditado por ele. Lá ninguém gosta de pagar, só de receber; difícil é saber quem não está enrolado por aquelas bandas. Deu no Superesportes!