De vez em quando algum leitor reclama das comparações que faço de países por onde viajo com o Brasil. Claro que compreendo. Muita gente não tem ideia do quanto é prazeroso ter retorno do que se paga por tantos e tão caros impostos. No Brasil pagamos igual ou mais que os cidadãos na maioria dos países da Europa, sem retorno, nem parecido.
Na telefonia móvel e internet por exemplo. As muitas opções na França, com preços e qualidade de assustar a quem se utiliza desses serviços no Brasil. Cobertura em todos os locais, sem delay, nenhuma interrupção, queda de ligação ou perda de qualidade. Usando whatsapp e viva voz, fui dirigindo e ouvindo as nossas rádios de Belo Horizonte durante os quase 600 km de Paris a Grenoble.
No domingo da estreia do Brasil contra a Jamaica, saí mais tarde do que deveria de Paris e chegaria atrasado ao estádio dos Alpes. Nas imediações da cidade, acionei o aplicativo da Itatiaia para saber detalhes e o placar do jogo. Estava no ar o Acyr Antão, que no exato momento em que sintonizei, acionava a plantonista Daniele Rodrigues, que informou: “Bom Dia Acyr, o Brasil acaba de marcar o primeiro gol da partida de estreia contra a Jamaica: Cristiane, aos 15 minutos de jogo…”.
No Brasil temos dificuldade de falar ou acionar a internet até de dentro das maiores cidades, quanto mais nas estradas.
Por 39,99 euros (R$183), adquiri numa loja Relay, do Aeroporto Charles de Gaulle, um chip da operadora Bouygues Télécom que me proporcionava duas horas de chamadas internacionais, 10GB de internet, dois meses de validade dos créditos e um punhado de outras que nem tomei conhecimento porque não precisaria mais do que isso. A concorrência é grande, várias empresas no setor.
A maior operadora francesa é a Orange S.A., que oferece pacote idêntico. Optei pela Bouygues porque um brasileiro que mora em Paris me disse que ela “é mais fácil de mexer”. E valeu a pena.
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