Que belo jogo fizeram Holanda e Itália pelas quartas de final da Copa feminina, em Valenciennes.
Aliás, foi o segundo melhor momento que assisti nesta Copa: o primeiro, eu estava lá, vendo presencialmente o canto do hino da França, no Parque dos Príncipes, na abertura, quando as francesas atropelaram o time da Coréia do Sul. Hoje, vi pela TV: sol radiante, mulheres belíssimas, jogo futebol de verdade e sem interrupções.
E que show de bola da Holanda, com uma movimentação e troca de passes impressionantes. A Itália, com estilo de jogo parecido com o tradicional do time masculino: força, que entretanto, durou e agüentou até o momento em que o fôlego acabou. Pouco depois dos 20 minutos do segundo tempo, só deu Holanda, que fez 2 a 0 em duas cabeçadas sensacionais.
Continuo não entendendo comentaristas e treinadores, fazendo ressalvas a bolas cruzadas na área de córner, lateral ou faltas, que resultam em gols. Falam: “foi de bola parada, mas…” Mas o quê? Bola parada não faz parte do jogo? Bons cruzamentos e boas cabeçadas ou o elemento surpresa da infiltração na defesa não são frutos de treinos, jogadas ensaiadas e etecetera e tal? Quem treina mais este tipo de lance não merece ser exaltado? Se é pra fazer ressalvas a este tipo de jogada, que se elimine também a expressão “bola parada”, pois ao pé da letra, isso não existe. Se a bola estiver parada então ela não sai do lugar, e aí não acontece nada.
Bobagens ao vento e conversa fiada fora, essas fotos da FIFA mostram bem o que foi o jogo…
da fineza e o “balet” das holandesas . . .
…contrastando com a força e a bateção de cabeça das italianas principalmente depois que o gás acabou.
Daqui a pouco tem Alemanha x Suécia. Deve dar Alemanha. Aí o bicho deverá pegar para a Holanda. “Ou não”; como diria o Caetano!
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