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O tetra dos Estados Unidos e os rumos do futebol feminino no mundo e no Brasil

Os Estados Unidos ganharam a sua quarta Copa do Mundo em oito edições da história da competição.

Venceu todos os jogos e deu um passeio na disputa que terminou hoje na França, com o melhor ataque, a melhor defesa e a melhor jogadora, Rapinoe, escolhida pela FIFA e imprensa. A rigor, não passou aperto contra ninguém. Dominou e administrou todos os jogos, inclusive a final contra uma Holanda que deu até um certo trabalho mas em momento algum ameaçou a supremacia norte-americana.

Prestigiada pelo presidente da França, Emanoel Macron, a final disputada em Lyon, teve protesto nas arquibancadas antes da bola rolar. Gianni Infantino, presidente da FIFA, foi vaiado e ouviu o público gritando por direitos iguais aos homens nas premiações e salários das jogadoras. Pleito justo, porém, impossível, até que os valores dos patrocínios sejam também iguais. Lei de mercado.

Todavia essa Copa da França foi um grande avanço, com recorde de audiência no mundo, recorde de público nos estádios e mais investimentos da FIFA e país sede na organização.

No Brasil, essa evolução ainda vai demorar. Mesmo com a CBF obrigando os principais clubes a montar times. O torcedor brasileiro ainda não se empolgou com o futebol feminino e a tendência é que vai demorar muito. Quem leu vários comentários de participantes aqui do blog sobre o assunto percebe isso.


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Comentários:
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  • Alisson Sol disse:

    A grande questão é como o futebol feminino nos EUA vai se “desprender da FIFA”. O sistema de ligas universitárias que alimenta a liga de futebol feminino profissional já está bem sedimentado. Alguns clubes de áreas onde o futebol realmente pegou, como os times de Seattle e Portland, jogam sempre de casa cheia. Neste clubes também ficam a maioria das estrelas do time, como a Megan Rapinoe, que joga no time de Seattle. Falta a liga crescer, pois hoje só tem 9 clubes. A única preocupação é que a FIFA quer sempre pegar um bom pedaço de qualquer bolo e “desviar” para os bolsos de seus dirigentes. Resolver isto tem de ser prioridade não apenas para o futebol feminino, mas para o masculino também. Chega de clube e jogador pobre, e dirigente rico…

  • Guilherme Gonçalves Costa disse:

    Os EUA são imbatíveis no futebol feminino. A Holanda até se esforçou mas não suportou. E como é linda aquela jogadora Alex Morgan!!! Linda demais!