Sábia e mineiramente o comentarista Flávio Anselmo costumava dizer no programa Minas Esporte, da Band: “vou guardar minha boca pra comer a minha farinha”. E Mano Menezes (em foto do Vinnicius Silva/Cruzeiro) assimilou a frase, para não dar cutucar o adversário antes da hora.
O Cruzeiro vencia por 2 a 0, dominava o jogo e a torcida gritava “olé” no Mineirão. Mano Menezes se voltou para as arquibancadas e fez gestos pedindo que os torcedores parassem com a provocação ao Galo. Porque não era o momento. Tinha mais jogo pela frente e um outro jogo ainda.
Certamente ele punha em prática um duro aprendizado que teve na profissão, justamente contra o Atlético, também nas quartas de final da Copa do Brasil, quando comandava o Corinthians.
No jogo de ida, em São Paulo, o time paulista fez 2 a 0 e Mano fez a famosa “dancinha”, que no jogo da volta custou caro: 4 a 1 no Mineirão e o Galo classificado.
E Mano está aguardando a classificação se sacramentar para soltar seu desabafo contra uma entrevista que teria sido dada por um diretor do Atlético durante a parada da Copa América. Eu estava na França, e como não ouvi e nem li, também aguardo o desfecho dessa disputa.
Taticamente é o jogo perfeito para o treinador cruzeirense colocar em prática o sistema que mais gosta: contra ataques. Com 3 a 0 no lombo o Galo terá de sair para o jogo.
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