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O aprendizado do Mano Menezes com a famosa “dancinha” nas quartas da Copa do Brasil de 2014

Sábia e mineiramente o comentarista Flávio Anselmo costumava dizer no programa Minas Esporte, da Band: “vou guardar minha boca pra comer a minha farinha”. E Mano Menezes (em foto do Vinnicius Silva/Cruzeiro) assimilou a frase, para não dar cutucar o adversário antes da hora.

O Cruzeiro vencia por 2 a 0, dominava o jogo e a torcida gritava “olé” no Mineirão. Mano Menezes se voltou para as arquibancadas e fez gestos pedindo que os torcedores parassem com a provocação ao Galo. Porque não era o momento. Tinha mais jogo pela frente e um outro jogo ainda.

Certamente ele punha em prática um duro aprendizado que teve na profissão, justamente contra o Atlético, também nas quartas de final da Copa do Brasil, quando comandava o Corinthians.

No jogo de ida, em São Paulo, o time paulista fez 2 a 0 e Mano fez a famosa “dancinha”, que no jogo da volta custou caro: 4 a 1 no Mineirão e o Galo classificado.

E Mano está aguardando a classificação se sacramentar para soltar seu desabafo contra uma entrevista que teria sido dada por um diretor do Atlético durante a parada da Copa América. Eu estava na França, e como não ouvi e nem li, também aguardo o desfecho dessa disputa.

Taticamente é o jogo perfeito para o treinador cruzeirense colocar em prática o sistema que mais gosta: contra ataques. Com 3 a 0 no lombo o Galo terá de sair para o jogo.


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Comentários:
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  • Claytinho do Nova Vista - BH ( Hexa-Campeão ) disse:

    Quer dizer então que o Dias Toffoli na tentativa de beneficiar o Verdevaldo, numa canetada só paralisou o COAF e pode ajudar todos que estão envolvidos sob suspeita de lavagem de dinheiro e movimentações ilícitas, como o próprio Verdevaldo, Queiroz, Flávio Bolsonaro, Itair Machado entre outros milhares ??
    Esse Brasil parece mesmo não ter jeito…

  • Alisson Sol disse:

    Bobeira. Técnicos como Guardiola e Mourinho fazem dancinhas, corridas, pulos e até cambalhotas ao lado do campo. E dirigentes no exterior chegam a fazer previsão de placar. Quando ganham: visionários. Quando perdem: estimulou o adversário. Nada disto influencia as partidas. Vamos parar de dar desculpas para jogadores “se motivarem ou não”. Tem de jogar motivados todo jogo.

    Assim como no primeiro jogo, acho que tudo vai depender da forma física dos jogadores. Vi o Cruzeiro correndo o tempo todo, e o time do Atlético-MG andando lentamente em vários pontos do jogo, tentando “perder de pouco” nos primeiros 90 minutos. Se o Atlético-MG entrar de novo sem empenho, perde novamente. Já pelo lado do Cruzeiro: é esperar que os poucos que descansaram no final de semana voltem restaurados. Isto ocorrendo, nada fora de campo importa, exceto o VAR…