Rodrigo Santana e Mano Menezes em imagem do Globoesporte.com
O destaque pode ser positivo e ou negativo.
Há quem duvide que treinador faça diferença. Há quem tem certeza que ele só perde, e há aqueles que pensam que ganha e também perde. Me enquadro nessa segunda opção. Isso em uma partida isolada, já que na sequência de um trabalho durante uma ou mais temporadas tenho a convição plena que um treinador faz diferença demais. Quem sabe montar comissão técnica, um bom elenco, criar ambiente de trabalho e administrar tudo isso ao longo de uma temporada inteira entra para a história de qualquer clube.
Nos 3 a 0 do primeiro jogo Mano Menezes fez diferença ao surpreender a todos com a escalação do Pedro Rocha, deixando Fred no banco. O rapaz abriu a porteira atleticana. Além da habilidade e velocidade, sua função em campo desnorteou jogadores e treinador do Galo, que quando acordaram o placar já estava em 2 a 0.
A parte da imprensa que critica treinos com portões fechados deve ter ficado envergonhada de usar o argumento de que “treino fechado não adianta nada”.
Rodrigo Santana também costuma fechar treinos na Cidade do Galo. Será que teria alguma surpresa para dar o troco no Mano na noite de hoje? Se não tiver em termos de escalação, que pelo menos consiga fazer seus comandados correrem mais. Ou que deem pelo menos uns chutes a gol que obriguem ao Fábio a fazer uma boa defesa. Treinador pode fazer diferença em detalhes assim, que costumam se traduzir em vitórias. Os jogadores do Atlético precisam ter em mente que o adversário é o Cruzeiro, com tudo este classíco envolve. Nos 3 a 0 eles apresentaram alguma coisa nos dez minutos iniciais. Depois se encolheram, assim como o treinador, que, com toda a calma do mundo, parecia estar satisfeito em estar tomando “só” de dois e três a zero.
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