Para ilustrar este post, o encontro do Thadeu, de Conceição do Mato Dentro, com o maior ídolo dele, Alberto Rodrigues, domingo, antes do jogo contra o Santos. Foi no camarote da Kater, do também conceicionense Cristiano Lages. Thadeu realizou o sonho dele de conhecer pessoalmente o Albertinho, com quem já tinha batido um papo por telefone.
***
Quem levanta o tema do “quem é quem no Brasileiro” é o Fernando Rocha, na coluna dele no Diário do Aço, de Ipatinga, desta terça-feira. Previsões neste brasileiro costumam falhar feio, tanto em relação à briga pelo título e vagas na Libertadores quanto na luta contra o rebaixamento. Já se viu de tudo na história da competição, num equilíbrio impressionante. Com a crescente diferença financeira dos últimos anos a tendência é que favoritos iniciais passem a se confirmar, já que seus elencos têm titulares e reservas em nível semelhante e isso pesa muito. Guilherme Barcelos, o “Papagaio”, um dos goleiros mais famosos da Copa Itatiaia, acha que Palmeiras, Flamengo e São Paulo brigarão pelo título, por terem mais peças de reposição. Pode ser. O Santos já começou sentir seus desfalques e perdeu dois jogos consecutivos. Prever rebaixados está menos difícil, já que Avaí, Chapecoense e CSA são candidatíssimos a três vagas. A outra poderá ficar com um dos mais famosos. Hoje, Fluminense, Botafogo e Vasco estão na parada. Aguardemos. Enquanto isso, vejamos o que pensa o Fernando Rocha sobre isso e outros temas, na coluna do Diário do Aço:
* “Para uma competição que, antes da Copa América, muitos apontavam como decidida – embora só tivessem sido disputadas as nove primeiras rodadas -, o Campeonato Brasileiro apresenta um quadro dinamicamente oposto, apenas seis rodadas depois, onde se vê que os seis primeiros colocados podem se considerar na disputa pelo caneco.
O Palmeiras, incensado pela imprensa paulista como “virtual campeão”, até a paralisação para o torneio continental, perdeu até a condição de vice-líder para o Flamengo, se bem que ambos com a mesma pontuação, estão distantes apenas dois pontos do líder, Santos, estacionado com 32 pontos, após perder nas duas últimas rodadas. Menos mal que, mesmo derrotado na Arena da Baixada, o Galo permaneça em 4º lugar, com 27 pontos, mas agora empatado com o São Paulo e Corínthians, sendo que o tricolor do Morumbí tem um jogo a menos. O que faltou de gols na 15ª rodada do Brasileirão, apenas 18 em dez jogos, sobrou de gente nos estádios, média de 31 mil torcedores por jogo, a melhor até agora, superando com sobras o recorde anterior de 24 mil, na 10a. rodada.
Na parte de baixo da tabela, a luta contra o rebaixamento também ficou mais acirrada, após os resultados do fim de semana. O Cruzeiro saiu e o Fluminense entrou na zona da “confusão”, ao ser derrotado pelo CSA, em pleno Maracanã. A diferença do Gremio, 13º com 18 pg, para a Chapecoense, o 17º e o primeiro clube da zona de rebaixamento, é de apenas 5 pontos. Não há dúvida que o Campeonato Brasileiro deste ano, se comparado a alguns dos principais certames de pontos corridos disputados no mundo, ganha disparado em equilíbrio, devido à quantidade de reais postulantes ao título.
Aqui não se pode fazer previsões tão cedo, pois está longe de ser fato raro ou uma zebra gigantesca, a vitória de um time que está nas últimas posições, sobre um dos primeiros colocados. O que deve ser também considerado é que Palmeiras e Flamengo, reconhecidamente, os elencos mais ricos e, na teoria, mais fortes dos seis primeiros, juntamente com a dupla Gre-Nal, Corínthians, o Galo, estão envolvidos em competições continentais ou Copa do Brasil, o que, obviamente, é uma desvantagem para todos eles. O Santos, apesar das duas últimas derrotas consecutivas, só tem o foco no Brasileiro, por isso tem mais chances de se manter na ponta, o que no fim das contas não lhe traz um grande favoritismo sobre os demais.
Bom começo
Tinha tudo para ser um jogo igual, disputado palmo a palmo, mas logo aos 2 minutos no primeiro ataque do Cruzeiro, o zagueiro santista Gustavo Henrique derrubou Pedro Rocha na entrada da área e, por intervenção do VAR, o assoprador de apito que nada havia marcado, além de dar a falta, expulsou acertadamente o jogador do Peixe, alterando completamente o panorama da partida.
No duelo do aluno Rogério Ceni contra o professor, Jorge Sampaoli, com quem estagiou quando o argentino estava no Sevilha da Espanha, o primeiro venceu, mas é preciso que algumas ressalvas sejam feitas.
Houve de fato uma mudança de atitude no comportamento da equipe, algo normal quando há uma troca do treinador, além de ter ficado visível, a capacidade de liderança de Rogério Ceni, impondo logo de cara suas idéias, o que obrigou algumas “madonas” do elenco, por exemplo Thiago Neves, deixar a zona de conforto, onde prejudicavam a equipe.
Mas a prudência manda aguardar, mas é certo que Rogério Ceni terá mais tranqüilidade devido à boa estréia, e tempo para treinar, o que aumenta as chances de reverter o quadro desfavorável na disputa com o Internacional, dentro de alguns dias, para buscar o hepta na Copa do Brasil, que se tornou o maior objetivo do clube na temporada.
Olho na Sula
Seis jogos de invencibilidade no Brasileirão foram perdidos pelo Galo, ao ser derrotado por 1 x 0 pelo Athlético Paranaense, sábado, numa falha do jovem goleiro Cleiton, além das várias chances de gol desperdiçadas,sobretudo por Chará e Papagaio, que não soube aproveitar a chance de substituir o veterano Ricardo Oliveira.
Mas, o pensamento de todos no Galo está mesmo voltado é para a Copa Sul-Americana, hoje, no Independência, onde fará um jogo importantíssimo contra o desconhecido La Equidad, da Colômbia, em busca de um placar mais dilatado, para que possa ter tranqüilidade no jogo de volta, que será na casa do adversário.
O Galo é superior ao La Equidad em tudo o que é possível comparar, mas todo cuidado ainda é pouco, pois se existe um ditado popular, que cabe direitinho para este tipo de situação é o tradicional ”porco magro é que suja água”.”
Deixe um comentário para JOÀO CHIABI DUARTE Cancelar resposta