Foto: Cesar Greco/Agência Palmeiras
Dizia Cazuza que “os fãs de hoje são os linchadores de amanhã”; Augusto dos Anjos disse no poema Versos Íntimos, que “a mão que afaga é a mesma que apedreja”. Pois o mineiro Alexandre Mattos, revelado pelo América como diretor de futebol, levado para fazer sucesso no Cruzeiro pelo então presidente Gilvan de Pinho Tavares, está sentindo na pele os efeitos dessas frases famosas. A voz das arquibancadas e da cornetagem não perdoa. Enquanto a bola está entrando mais nas redes adversárias tudo é bonito e perfeito. Quando a maré vira, “um cão danado, todos a ele”.
Milton Neves tratou deste assunto no blog dele, hoje no Uol:
* “Por que Mattos foi de ídolo a vilão dos palmeirenses?”
Por Milton Neves
No começo de 2015, Alexandre Mattos chegou com pompa ao Palmeiras após montar o time do Cruzeiro que ganhou os Campeonatos Brasileiros de 2013 e de 2014. Teve até apresentação na Academia de Futebol, com toda a imprensa reunida. A sensação era de que o Verdão tinha acabado de contratar um grande craque do futebol mundial. E, nos bastidores, o cartola correspondeu. Fez grandes contratações, como a do disputadíssimo Dudu, e recolocou o Palmeiras no topo do futebol brasileiro. A torcida, empolgadíssima, chegou até a criar um apelido para ele: Alexandre “Mittos”…. É, meus amigos, mas percebo, pelo que ouço nas ruas e leio nas redes sociais, que a lua de mel entre o cartola e os palmeirenses chegou ao fim neste ano. Nesta atual crise palestrina, Mattos tem sido o mais atacado. Por torcedores, por conselheiros e até por ídolos alviverdes. Veja o que escreveu Valdívia na manhã desta quarta-feira em seu Twitter:
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