Di Santos (direita) mostrou pelo menos muita vontade e ajudou na marcação enquanto teve fôlego. Foto Conmebol
O Atlético fez um bom primeiro tempo e parecia que voltaria com um resultado satisfatório de Santa Fé. Chará marcou um gol “esquisito”, em que o zagueiro tentou tirar da área, chutando a bola na pena dele. Mas como dizia o artilheiro e filósofo Dadá Maravilha, “não existe gol feio; feio é não fazer gol”. Como era de se esperar o Colón voltaria pressionando e conseguiu o empate aos cinco minutos. O jogo voltou a ficar equilibrado, com os dois times arriscando pouco e aos 46 veio o gol da virada argentina.
Os gols que o Atlético tomou mostram a fragilidade crônica do sistema defensivo. O primeiro, novamente de bola cruzada na área com a lentidão e desatenção de quem deveria marcar e cortar para que Escobar não empurrasse para as redes. O segundo, bobeira do Otero, que tomou drible infantil a jogada que originou o gol de Luiz Rodrigues. Zé Wellison é muito fraco para jogar no Galo; Fábio Santos não aguenta 90 minutos; Alerrandro entrou mal no lugar do Di Santos, que pelo menos se movimentava na área, dava caneladas e ajudava na marcação. Cazares parecia cansado no segundo tempo, mas Otero, que o substituiu, parece que já entrou cansado.
Na coletiva depois do jogo o técnico Rodrigo Santana falou igual aos comentaristas que têm soluções para todos os problemas, porém, na prática, apenas mais uma derrota, a sexta, em oito jogos.
O jogo da volta será dia 26, quinta que vem, no Mineirão. Vitória por 1 a 0 garante o time na final. Dureza será marcar um gol e não tomar nenhum.
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