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No meio do caminho tinha uma árvore em chamas

Vi a cena e lembrei-me de “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade e resolvi fotografar, plagiar e homenagear

O fogo, natural e ou criminoso, está fazendo estragos em quase todo o estado. Domingo passado um dos meus trechos preferidos de corrida e caminhada foi interrompido por essa árvore em chamas, entre Capim Branco e Sete Lagoas.

Agora a homenagem a dois grandes poetas: Drummond, ao maior de todos, e o seu “No meio do caminho, e ao Flávio Anselmo, grande jornalista e escritor e também poeta, com a imagem desse ipê e dessa escadaria na Avenida Norte/Sul, em Sete Lagoas.

Nem só de queimadas vivemos nessa época do ano. E toda vez que vejo uma escadaria lembro-me do Flávio, que sofreu um acidente gravíssimo em Inhapim, em 2015, caindo de uma, de costas, que quase o levou. Ficou quatro meses na UTI do Hospital Vila da Serra, em Belo Horizonte, mais outros tantos meses em recuperação, mas felizmente hoje está ótimo. É o assessor de imprensa do prefeito da terra dele, a querida Caratinga, Dr. Welington Moreira.

* “No meio do caminho”

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.


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