Programas de rádio e TV, como o Seleção, comandado pelo André Rizek, no Sportv, dissecam todos os detalhes possíveis e imagináveis de Flamengo e River Plate.
Em campo, dois grandes times, dirigidos por ótimos treinadores, de estilos distintos, garantia de um jogo imprevisível e inesquecível. Na festa das torcidas nas ruas de Lima, que deveria ser de confraternização, alguns argentinos cismaram de chamar brasileiros de macacos e se deram mal. Bem feito! Que vença o mais brilhante em todos os ingredientes que envolvem uma final.
Primeira decisão em jogo único, copiando a fórmula da UEFA com a final da Liga dos Campeões de lá. Claro que influi tecnicamente, já que não há segunda chance para quem perder e os treinadores têm de pensar estratégias para uma única partida.
Interessante também a instabilidade política e social do nosso continente. A primeira sede dessa nova forma de decidir seria Santiago, capital do país, teoricamente mais estável da América do Sul. Mas os protestos que pararam o Chile e resultaram em mortos, feridos e centenas de detidos, obrigaram a Conmebol a mudar o jogo para Lima.
Ironicamente, capital do país responsável pela desilusão do “Libertador” Simón Bolívar. Depois de expulsar os colonizadores espanhóis também de lá, ele pensou que finalmente, poderia organizar o fim total da presença europeia no continente e transformá-lo na “Grande América Colombiana”, o que incluía inclusive o Brasil. Pois justamente o Peru se rebelou contra o poder de Bolívar, incentivou a Venezuela a sair fora, também, e acabar com a ideia de união dos povos sul-americanos.
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