Márcio Amorim disse:

Apenas para fazer outra correção: leia-se “atingir O nosso amigo…” em lugar de “atingir AO nosso amigo…”

Márcio Amorim disse:

Caro Chico e amigos!
Ando sumido porque, às vezes, o silêncio também ajuda muito. Sou contra as vaias, nas horas sinistras e eu peguei muito no pé de alguns jogadores, naquela fase horrível de ZR4, empunhando a lanterna por várias rodadas.
Felizmente, uma feliz ideia salvou o América, colocando o “Tigrão” no lugar certo e na hora certa. Discordo somente daqueles que dizem que o trabalho dele foi feito com os mesmos jogadores. Não foi. Trocou os dois goleiros inseguros pelo terceiro reserva, o ótimo Airton; revezou o lateral direito, então titular, que não andava bem, com o reserva Diego Ferreira, até que este ganhou a confiança, embora tenha tentado inventar que este era atacante; lançou, por imposição de contusão o bom zagueiro Lucas, depois de perder o Paulão e aquele se mostrou bem mais seguro e clássico do que este; lançou o garoto Sávio, por necessidade, na lateral esquerda e ele se firmou; lançou o garoto Flávio, que entrou com personalidade e jogou como veterano, quando se fez necessário; mesclou a experiência de veteranos com garotos e a coisa funcionou de forma assustadora para os adversários.
Ao lado disto, tinha no seu arsenal de conhecimentos algo que há tempos não se vê em muitos times brasileiros: padrão de jogo. Com funções pré-estabelecidas, a mediocridade dos que eu criticava, que corriam como baratas tontas, desapareceu. Não ensinou ninguém a jogar bola, até porque a fase de aprendizagem já vai longe no tempo.
O time decolou e passou a ganhar jogos seguidos, milagrosamente para uns. O time que tomou quatro gols do Figueirense no Independência caiu no esquecimento. Hoje, nenhum time merece mais o acesso do que o América. A arrancada foi monstruosa. De três vitórias no primeiro turno, o América passou a 14, no segundo. Pode subir com o maior número de vitórias, menos, apenas, do que o Bragantino.
É, sim, um feito extraordinário. Toda imprensa nacional destaca este aspecto, menos a mineira, mas não nos faz falta. nunca fez. Continuamos com 18 segundos no noticiário da “Rádia” de Minas, enquanto os “outros” têm 20 minutos cada um.
A minha crítica a isto não atinge ao nosso amigo e confesso atleticano Chico Maia. Logo que percebi isto, procurei-o e propus-lhe ouvir ou ler algo que eu gostaria de ver na nossa imprensa. Ele se dispôs a ajudar. Leu uma carta minha, manuscrita, com caneta azul, sim, em um programa de TV. A partir daí, virei figurinha fácil no blog, muito agradecido, com certeza.
Resumindo: esqueçam a ideia de transformar o “Tigrão” em santo. Ele usou apenas a competência, aliada à coragem de lançar garotos, coisa que nós americanos, aqui do blog, cansamos de pedir. A coisa é simples. Complicá-la, como os antecessores fizeram, ia acabar em tragédia.
Resta-me convidar americanos ausentes, para aparecerem pelo menos nesta hora crucial! Convidar atleticanos, cruzeirenses e vilanovenses, os mais próximos, a comparecerem ao Independência no sábado, onde será feita uma corrente monstruosa de fé e de otimismo. Se não conseguem torcer pelo América, que possam ir pelo bom futebol.
Vamos conseguir esta vaga histórica, sofrida, suada, depois de termos sido chacotas na lanterna por várias rodadas.
Grande abraço!
Em tempo: dedico estas considerações ao Luiz Ibirité e convido-o a comparecer também. Os bons, os esportistas e os educados sempre são bem-vindos.
Corrigindo o Chico, como já fez o Flávio Azevedo, o Atlético/GO enfrenta o classificado Sport/PE.

Ed Diogo disse:

O meu Coelhão supostamente já tem experiência em jogos como este pois é só lembrar a lambança do ano passado quando no último jogo Rafael Moura e companhia colocaram o América na segundona.Com vontade garra luta o eles colocarão o Coelhão de volta de onde não deveria ter saído