Até quem milita no futebol e conhece bem os bastidores do Cruzeiro fica em dificuldade para entender essa foto: quem é quem no atual contexto? Quem é situação e oposição? Quem mais colaborou para mergulhar o clube na atual situação e quem poderia liderar a recuperação moral, financeira e acima de tudo, futebolística?
Endividado até o pescoço, devendo a meio mundo, queda brutal de arrecadação em 2020 e vivendo uma guerra de facções, internas e externas, jamais vista na história do clube. Por mais inacreditável e incrível que pareça é o Cruzeiro, que tinha tradição de boas gestões e organização, com poucos momentos de crise em sua trajetória quase centenária. A única saída é a união de todos os cruzeirenses. Na torcida, sem problemas, já que à exceção de duas “organizadas” que vivem prejudicando a imagem e gerando multas ao clube, os torcedores comuns nunca o abandonaram e não seria agora que isso ocorreria.
O problema é a cartolagem, que não se entende e não chega a um acordo para deixar no comando alguém competente e insuspeito para cuidar da recuperação e recondução do time ao devido lugar. Continuam imperando nas articulações de bastidores a vaidade e ou os interesses inconfessáveis, que foram os fatores responsáveis para colocar o Cruzeiro na situação em que se encontra.
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