Sou desses que também não acreditava que o Cruzeiro seria rebaixado em 2019. Já namorou bastante com a segundona, mas com times muito piores, em situação bem mais difícil escapara em outras oportunidades. Com um elenco milionário como este iria cair? Com cartolas “espertos”, ainda com boas relações na CBF!? Só comecei acreditar, pra valer, quando o Palmeiras fez o primeiro gol. Não acreditava que o Ceará conseguisse um ponto contra o Botafogo, no Rio. Pois é!
Passadas as festas natalinas, empresariais e familiares, a vida volta ao normal por três dias, que são levados em “fogo baixo” e começam os festejos da virada do ano. No dia dois, aniversário do Cruzeiro, começa 2020. Quem de sã consciência poderia imaginar que um clube desses chegaria aos 99 anos de existência nesta situação?
Para os cruzeirenses deve estar parecendo um pesadelo, desses que a gente acorda assustado, no meio do sono, para constatar que era apenas uma noite mal dormida, que aquilo não aconteceu nem estava acontecendo. Que situação! Se fosse apenas o rebaixamento, seria apenas uma dor momentânea, com data marcada para o retorno à primeira divisão, em 2021, ano do centenário. Coisa normal no mundo do futebol, pois apesar dos cruzeirenses terem feito raiva nos atleticanos com a frase “time grande não cai”, desde 2005; Cai sim! A maioria dos maiores do Brasil caiu, e o Cruzeiro é apenas mais um da lista.
E nem se fala mais nos marginais que aprontaram aquela quebradeira no Mineirão, que obrigou o árbitro a acabar a derrota para o Palmeiras por 2 x 0 antes do tempo regulamentar. A impunidade continua protegendo-os e incentivando outros.
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