Numa dessas entrevistas manjadas de toda virada de ano, um desses “pais de santo” ou vidente, disse que o Cruzeiro vai revelar um novo “Tostão” em 2020. Se será desse nível, não sei, mas que certamente a Raposa deverá descobrir ótimos jogadores da sua própria base, não tenho dúvida. Não precisa ser pai de santo ou vidente para prever ou “adivinhar” essas coisas. Basta consultar a memória ou arquivos da imprensa e ver constatar que a história apresenta incontáveis casos de clubes que se reergueram ao apostar em sua prata da casa. Muitos deles, não porque queriam, mas porque foram obrigados, em função da absoluta falta de dinheiro e dívidas até o pescoço. Caso da Raposa atualmente.
O que deveria ser normal com um bom trabalho na base, se tornou exceção no futebol brasileiro. Os dirigentes preferem sair fazendo transações milionárias, absurdas para os próprios orçamentos, porque movimentam muito dinheiro, gordas comissões. De repente, sujeito entra pobre ou remediado para o clube, visando “ajudar” o time do coração, sem qualquer “interesse”, e depois de alguns sai rico, dizendo que precisa voltar aos próprios negócios, se dedicar mais à “sacrificada” família e bla, bla, bla…
Às vezes dá errado!
O saudoso Mestre Kafunga já dizia que “no futebol, quem tem põe; quem não tem tira”.
Espera-se que o vidente tenha se referido a este Tostão, à direita de Pelé e Dirceu Lopes, nos anos 1960 . . .
. . . e não a este, genérico, do Cruzeiro dos anos 1980.
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