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Hoje no Mineirão, jogadores e treinadores, de ambos os times, têm muito a ganhar e muito a perder

Vamos ver se as semelhanças entre os desengonçados James do Atlético e Adilson do Cruzeiro ficam apenas no tamanho das barrigas, mostradas nessas fotos do Bruno Cantini (Atlético) e Bruno Haddad (Cruzeiro)

Saindo do “muro das lamentações” do posts anteriores, falemos do que esperar do futuro dos adversários do clássico das 19 horas, em um Mineirão quase lotado, já que a massa do Galo disse “presente” nas bilheterias por antecipação. Certamente será uma boa partida, como acontece em quase 100% deste clássico.

Hoje por um ingrediente especial: todos os jogadores em campo têm muito a ganhar em caso de sucesso e muito a perder se fracassarem. Atlético e Cruzeiro estão se preparando para uma nova era em suas histórias e quem se destacar nos próximos jogos poderá se garantir no barco ou dar adeus.

O Galo passará a ser comandado por um dos treinadores mais badalados e bem recomendados do futebol Sul-Americano e até mundial. Além do sangue argentino, Jorge Sampaoli é um estudioso, um estrategista, que sabe tirar água de pedra quando necessário, e vai precisar disso nesta sua passagem por Belo Horizonte. Jogador que sua verdadeiramente a camisa, com ele tem valor e pode garantir lugar no elenco e time titular.

Para os jogadores do Cruzeiro mais ainda, já que o clube não está em condições de contratar nenhum medalhão e terá de contar o grupo que tem, da base principalmente. E a história mostra que foi com jogadores saídos da base e apostas do interior de Minas e do Brasil que o clube se iniciou a trajetória como um dos maiores clubes do país e do mundo.  Basta jogar no Google o time de 1965 e ver a origem de cada jogador.

No banco, comandando cada time, James Freitas e Adilson Batista são “franco atiradores”. Ex-auxiliar de Dudamel, o interino atleticano tem futuro incerto, mas seguramente dará sequência à sua carreira e vencer o maior clássico mineiro fica muito bem no currículo. Adilson Batista estava descendo ladeira na profissão, acabava de ser demitido pelo Ceará e ganhou uma nova chance na prateleira de cima ao ser resgatado pelo amigo de longa data, Zezé Perrella. Era a última cartada ano passado, no desespero para escapar do rebaixamento e Adilson foi chamado para substituir Abel Braga, demitido após perder no Mineirão para o CSA, 1 a 0, em 28 de novembro.

Sem dinheiro para buscar alguém mais interessante, ele é a aposta para tentar retornar com o time à Série A. Caso vá bem no Mineiro e primeiras rodadas, ganhará fôlego para seguir. Senão, terá o destino natural dos treinadores cujos times não vencem.


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