Ilustração do Superesportes
Numa rápida olhada no site da Kroll Consultoria dá pra sentir que se trata de “cobra criada”, para pegar gatunos de toda ordem. Já pegou gente do naipe de ditadores do Haiti, Filipinas e até do Iraque, o finado Saddan Hussein. No link “Quem somos”, diz: “Nós desvendamos o desconhecido ao ajudar você a fazer sua gestão de compliance, conduzir litígios, e mitigar riscos relacionados a fraude, impropriedades e ameaças de segurança…”
Na “História” da empresa, está lá: “A Kroll foi fundada em 1972 por Jules B. Kroll como uma consultoria especializada para Departamentos de Compras. A empresa tinha como principal objetivo auxiliar seus clientes através da detecção de esquemas de fraude, pagamento de propina e outras formas de corrupção.
Nos anos 80, a Kroll ficou conhecida como “o detetive de Wall Street” por conta de importantes due diligences investigativas realizadas para o setor financeiro. Posteriormente, a empresa ganhou renome internacional pelo sucesso obtido em investigações de busca de ativos ocultos de Jean-Claude Duvalier, Ferdinand e Imelda Marcos, e Saddam Hussein.
(https://www.kroll.com/pt-br/quem-somos/a-historia-da-kroll)
Vale lembrar que, hoje, Wagner Pires de Sá é a “Geni” (Viva Chico Buarque) do mundo azul, “caçado feito ratazana prenhe”, como diria Nélson Rodrigues. Porém, até outro dia, era bajulado e cortejado por quase todos que hoje o atacam. Virou até “Cidadão Honorário” de Belo Horizonte. Bastava alguém da imprensa (da ala que não tinha compromisso com ele) falar qualquer coisa contra, que choviam impropérios e ameaças das mais diversas formas. Essas reportagens do Superesportes mostram outros fatos lamentáveis, como a farra dos ingressos de cortesia, que lotariam mais de um Mineirão, sem que entrasse um real nos cofres do Cruzeiro.
* “Só em 2018, o prejuízo com bilhetes ‘não cobrados’ foi de R$ 13,2 milhões. Naquele ano, as retiradas desses cinco profissionais somam 24.301 tíquetes. Em 2019, o número saltou para mais do que o dobro: foram 54.923. O montante de todo período da gestão Wagner alcança 79.224 entradas retiradas como ‘cortesias’.”
* “Farra dos ingressos no Cruzeiro: documentos revelam retirada de quase 80 mil ‘cortesias’ na gestão Wagner”
* “Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, recebe título de cidadão honorário de BH”
Condecoração foi entregue em cerimônia na Câmara dos Vereadores
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