Em foto do Bruno Cantini, a elegância em campo do Cazares, que constantemente mostra o seu descompromisso profissional com o Atlético.
No dia 18 de maio Levir Culpi, em entrevista ao Afonso Alberto, falou algumas verdades sobre o Cazares: “Ele tem que resolver o que quer fazer. Se ele acha que é bom sair na zona e chegar bêbado para treinar, ele vai fazer isso. Agora, tem um preço. Tudo tem um preço”. Falou com a autoridade de quem dirigiu o jogador no Atlético e passou muita raiva por causa do comportamento extra-campo dele.
Esta semana, no primeiro dia do mês, o equatoriano estava nas manchetes negativas de novo, por teste positivo de coronavirus e multa de R$ 130 mil, a ser paga à prefeitura de Lagoa Santa, onde mora, depois de três festas consecutivas, denunciadas por vizinhos, contrariando o decreto municipal de prevenção à doença.
Atualmente com 28 anos de idade, Cazares está no Atlético desde 2016. Já faltou a treinos, chegou atrasado, enfrenta acusação de agressão à mulheres, afastado da seleção do Equador pelo técnico Hernán Dario Gómez, disse que deseja jogar no Corinthians e outras coisas mais, Não conquistou nenhum título relevante com o Atlético, porém, marcou alguns belos gols, deu umas belas assistências e deixou marcadores deitados ou “catando cavaco”, depois de dribles desconcertantes. Isso ainda mantém seu prestígio com torcedores mais apaixonados do Galo. Quando alguém o critica ou põe o dedo nessas feridas, enfrenta a ira de muitos ou comentários como, “podem falar o quê quiser ,mas eu penso que o Cazares bêbado ainda é melhor jogador do Atlético. Pode colocar pinga na garrafinha de água dele e deixá-lo em campo. Vai jogar mais.”
Critiquei-o recentemente, lembrando que é craque, mas cuja irresponsabilidade só prejudica o clube que lhe paga um alto salário. Tomei porrada de torcedores em meu próprio blog. Quem o defende com unhas e dentes se esquece que em momentos decisivos, quando o time mais precisou dele, negou fogo, por causa de uma dessas indisciplinas. Certa vez foi retirado da concentração antes de um jogo importante, sem explicações públicas convincentes. Depois saiu a informação de que ele foi a uma festa antes de se concentrar e por via das dúvidas, melhor deixá-lo de fora da partida.
Nunca demonstrou preocupação de verdade em dar retorno ao Atlético. Nestes últimos meses de contrato, dá a impressão de que quer sair fora logo. Tipo de comportamento inaceitável para Jorge Sampaoli, que conhece muito bem todos os jogadores dos principais clubes da América do Sul.
Foi-se o tempo em que jogador tomava todas e na hora agá arrebentava em campo. Cada dia mais o profissionalismo, condição física principalmente, é exigido de um atleta. Quem tem mais fôlego, normalmente vence. Sem falar em outros detalhes dos regulamentos, que prevêem exame antidoping e essas coisas. Maradona estava fazendo uma ótima Copa nos Estados Unidos em 1994 e depois de uma grande partida contra a Nigéria teve a carreira na seleção encerrada, flagrado que foi no antidoping.
Deixe um comentário para Marcão de Varginha Cancelar resposta