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Problema maior no futebol brasileiro é para o clubes “invisíveis”

Dos raros dias de casa cheia na Arena do Jacaré, do Democrata de Sete Lagoas.

Semanas atrás o Luverdense Esporte Clube soltou nota sobre uma possível desistência do Campeonato Mato-grossense e da Série D do Brasileiro. O Noroeste de Baurú fechou as portas para 2020 e dispensou os funcionários, apesar de liderar com o folga a Série A3 de São Paulo. Em Minas, quase todos os clubes do interior dispensaram seus profissionais e muitos devem fechar as suas portas em definitivo. A situação está assim em todo o Brasil.

As séries A e B do Brasileiro não são motivo para tanta preocupação, já que os clubes têm visibilidade e apoio material e financeiro da CBF, federações, governos municipais, estaduais e federal. Problema mesmo têm os das séries C, D e principalmente os demais, que não estão nas divisões nacionais. Os regionais, que antigamente eram os principais formadores e fornecedores de jogadores para os grandes. São “invisíveis”, só lembrados pelas entidades e governos, quando chega a hora de pagar as tantas taxas de inscrições, alvarás, multas e etecetera e tal, as mesmas, nos mesmos valores, que são pagos pelos maiores do futebol brasileiro.

Também a imprensa estadual e nacional, só se lembra deles quando anunciam que estão fechando as portas ou quando passam por alguma situação constrangedora, em função das dificuldades financeiras. A maioria absoluta, na penúria; vejamos quantos sobreviverão.


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Comentários:
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  • Mauro Lopes disse:

    Fiz uma coleta no meu prédio hoje para contribuir com o bolsa esmola do cabuloso. A situação tá braba com a pandemia, mas a galera foi sensível e arrecadei 95 centavos. Uma moedinha de 50, uma de 25 e duas de 10 cents. Será que o rapozão vem aqui buscar?

  • flavio braga de azevedo disse:

    Terceirizaram os clubes para empresários donos de “passes dos jogadores”. Já era, vivem de venda e quando vendem, a maior porcentagem não pertence ao clube. O Vasco boicotou o clube dos 13, o Corinthians a Primeira Liga. Passou da hora dos clubes passarem a ter vida própria, até hoje não aprenderam a explorar a maior paixão mundial ou fingem que não sabem fazê-lo. Precisam aprender a valorizar os seus apaixonados torcedores. Não dá mais pra continuarem vendendo uma camisa do clube por mais de 200 reais. Gastamos milhares de reais em estádios de primeiro mundo e não sabem explorá-lo comercialmente. Estão acabando com a galinha dos ovos de ouro. E são os mesmos dirigentes (clãs) nos clubes, nos últimos 30 anos. Lamentável.