Dos raros dias de casa cheia na Arena do Jacaré, do Democrata de Sete Lagoas.
Semanas atrás o Luverdense Esporte Clube soltou nota sobre uma possível desistência do Campeonato Mato-grossense e da Série D do Brasileiro. O Noroeste de Baurú fechou as portas para 2020 e dispensou os funcionários, apesar de liderar com o folga a Série A3 de São Paulo. Em Minas, quase todos os clubes do interior dispensaram seus profissionais e muitos devem fechar as suas portas em definitivo. A situação está assim em todo o Brasil.
As séries A e B do Brasileiro não são motivo para tanta preocupação, já que os clubes têm visibilidade e apoio material e financeiro da CBF, federações, governos municipais, estaduais e federal. Problema mesmo têm os das séries C, D e principalmente os demais, que não estão nas divisões nacionais. Os regionais, que antigamente eram os principais formadores e fornecedores de jogadores para os grandes. São “invisíveis”, só lembrados pelas entidades e governos, quando chega a hora de pagar as tantas taxas de inscrições, alvarás, multas e etecetera e tal, as mesmas, nos mesmos valores, que são pagos pelos maiores do futebol brasileiro.
Também a imprensa estadual e nacional, só se lembra deles quando anunciam que estão fechando as portas ou quando passam por alguma situação constrangedora, em função das dificuldades financeiras. A maioria absoluta, na penúria; vejamos quantos sobreviverão.
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