Nos oito minutos iniciais parecia que o Santos seria massacrado. O goleiro João Paulo fez três defesas espetaculares e o Galo era um rolo compressor.
Quem se aproveitava dos contra ataques era o Santos, que parecia estar jogando fora de casa. Mas o treinador dele é o Cuca, expert neste tipo de arapuca, sempre confiando que o adversário cometerá um erro que deverá ser aproveitado.
Não deu outra. Aos 15 o lateral Mariano e o goleiro Rafael pisaram na bola. Quase todo jogador que retorna do futebol europeu, chega como um bagaço de laranja, com pouco ou nenhum caldo. Tomara que não seja o caso do Mariano, mas ele errou um passe que ferrou o Rafael, num sintoma desses casos de “laranjas chupadas”. O goleiro saiu precipitado, fez falta, foi expulso e Sampaoli teve que tirar o Marrony para a entrada do Victor.
Aos 22, o veteraníssimo Victor falhou feio ao levar uma bola debaixo das penas, mas o santista Arthur ganhou fácil na corrida com Mariano e Igor Rabelo. 1 a 0. Aos 35, Jobson retribuiu a gentileza do Mariano, errando o passe que originou o gol do Alan Franco. Contra ataque e passe perfeito do Sasha no 1 a 1.
Porém, não deu nem pra comemorar o empate. Dois minutos depois, gol do Marinho, contando com o Igor Rabelo, que chegou atrasado. Mesmo jogando com um a menos, na casa do adversário cheio de gás, o Atlético continuou buscando o empate, o Santos tem Cuca, também ótimo treinador, que sabe usar esse tipo de vantagem. Aos 54 minutos, Victor comete outro erro infantil ao tentar sair jogando com os companheiros marcados. O apitador viu pênalti do Alonso no Marinho, que ele mesmo cobrou e fechou nos 3 a 1.
Deixe um comentário para Germano Brás Cancelar resposta