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Cruzeiro tem mistérios fora de campo que precisam ser resolvidos

Ex-jogador Belleti, que já foi comentarista de TV e agora é diretor internacional do Cruzeiro, em foto do Alexandre Guzanshe/EM/D. A Pres.

Digo resolvidos porque esclarecidos nunca serão, como tudo que envolve bastidores dos grandes clubes brasileiros. Mas nessa situação gravíssima vivida pela Raposa, o futebol vai continuar sofrendo as consequências. Logo depois do rebaixamento, muito se falou em renovação geral dos quadros diretivos e “passar o clube a limpo”. Ao ver nomes de peso da indústria e do comércio, do estado e do país, entrando pra valer e pondo a cara na mídia, tive uma certeza: agora é pra valer; agora vai!. Ledo engano. Eles chegaram, tomaram pé da situação, fizeram seus diagnósticos e viram que a situação era realmente feia.

Mas que havia soluções, que entretanto, exigiam medidas e mudanças radicais.

O problema é que estavam cercados por muitos dos antigos que veem comandando o clube nos últimos 30 anos ou mais. Justamente os que detém a maioria dos votos do Conselho Deliberativo. Eles próprios ou seus representantes, procuradores, advogados e etecetera e tal.

Aí fica difícil. Ou melhor, impossível! Ao perceberem que a presença na cúpula do clube só interessava para que eles pusessem dinheiro e prestígio, “cascaram fora”, como gostamos de dizer no interior. “Escafederam-se”, como diz a música “A Dois Passos do Paraíso”, da banda Blitz.Neste barulho todo, algum gênio do marketing sugeriu ao presidente Sérgio Santos Rodrigues ir para as redes sociais de forma desbaratada, na maioria das vezes sem conteúdo prático ou do interesse maior do clube e do torcedor que é o futebol. Circula um vídeo do presidente chegando à Toca da Raposa, se trocando como se fosse um jogador, que custei acreditar que era ele mesmo. Tentei entender, perguntei a especialistas de várias áreas do marketing, liguei para amigos que são amigos também do presidente, para saber se havia alguma jogada mirabolante por trás daquilo, e nada, nenhuma explicação. Se ao menos o time estivesse dando algum sinal de vida, mas, muito pelo contrário, despenca.

Faço essas reflexões depois de ler este comentário do Alisson Sol, um cruzeirense muito bem informado do mundo dos negócios, e colaborador de primeira hora aqui do blog:

* “O problema está fora de campo. O contrato que exige a escalação do Henrique, Ariel Cabral, Marcelo Moreno, Fábio, e outros é o que atrapalha.

O Cruzeiro precisa revogar tais contratos para jogadores, e alguns outros fora de campo, como o do inexplicável Benecy, que ninguém sabe o que faz, mas continua empregado. Até então, não há como nenhum técnico resolver o problema, pois tem de escalar meio-time de ex-jogadores em atividade!” – Alisson Sol.

 ***

Dia desses foi anunciando José Carlos Brunoro, como consultor do clube. Interessante é que no dia 20 d fevereiro ele também foi anunciado para a mesma função pelo Fortaleza. Antes, o ex-lateral Belleti tinha sido anunciado como diretor internacional do Cruzeiro. Li entrevista dele no Superesportes e a única coisa que fiquei sabendo de diferente é que este departamento existe no clube há 14 anos. E aí? Nestes 14 anos, qual o retorno efetivo e concreto que o clube teve? O Cruzeiro também não revela quem é remunerado, que é voluntário e essas coisas, importantíssimas quando se trata de instituições de interesse de milhões de pessoas, mas que raramente uma dessas instituições revela.

Seguem mais informações sobre o Brunoro e a entrevista do Belleti:

“Fortaleza apresenta José Carlos Brunoro como consultor das categorias de base”

Especialista se impressiona com estrutura do Tricolor de Aço e fará um diagnóstico da base do clube

https://www.lance.com.br/fortaleza/fortaleza-apresenta-jose-carlos-brunoro-como-consultor-das-categorias-base.html

 * “Belletti aponta desafios de atuação no Cruzeiro: ‘Estamos trabalhando numa gestão de crise’”

Revelado na Toca, ex-lateral e volante é diretor de negócios internacionais do Cruzeiro

Belletti tem uma nova missão no futebol: ajudar o Cruzeiro a sair da crise em que se encontra. O clube tem quase R$ 1 bilhão de dívidas e está em situação delicada na Série B do Campeonato Brasileiro. O ex-jogador, que foi revelado na Toca da Raposa, recentemente assumiu o cargo de diretor de negócios internacionais, visando novas parcerias por meio do conhecimento e dos contatos que adquiriu durante o período em que jogou em clubes do Brasil e da Europa, além da Seleção Brasileira. Nessa entrevista, Belletti explica como vem tentando desempenhar a função, suas credenciais para realizar o trabalho e revela como trabalha a nova diretoria do clube, comandada pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues.

Como foram as conversas para o seu retorno ao clube?

Tive reunião com o presidente, com o Rodrigo Moreira, de inovação, com o Edinho (Edson Potsch), vice-presidente, sempre mostrando o que eu tinha feito nos últimos anos, como estava hoje em dia. Vimos que poderia ajudar muito o Cruzeiro nesse

departamento de negócios internacionais. Eu e minha família estávamos planejando voltar a viver na Europa, quase tudo certo, mas aí veio o convite e, entendendo a situação que o Cruzeiro tem atravessado nos últimos meses e sabendo que ainda vai ter de enfrentar muita coisa pela frente, resolvi aceitar para ajudar nessa retomada.

O cargo que você exerceu no Coritiba era parecido com este?

Não digo parecido. Lá era uma coisa mais institucional. Aqui estou diretamente ligado a global business. E, com essa nova gestão, há uma interligação entre todos os núcleos, todo mundo trabalha junto, eu tenho também essa responsabilidade dentro do departamento internacional de contribuir em todas as áreas do clube. No Coritiba não acontecia muito isso.

Quais as primeiras atitudes que você tomou pós assumir?

A primeira coisa a ser feita quando você chega em um trabalho novo é uma análise de cenário. Não adianta eu querer fazer nada se não sei como está tudo. Os últimos dias, desde que cheguei, o que tenho feito é isso: estudar todas as áreas do clube para saber como elas estão. Daí, como segundo passo, começar a atualizar os meus contatos para dizer que estou na função de diretor de negócios internacionais. Falo de clubes de futebol, entidades de esporte, empresas, instituições, algumas delas governamentais, agentes de futebol, empresas que lidam com marketing digital ou esportivo. Tenho de passar para todo mundo que estou aqui. A partir daí, dar um upgrade na apresentação, fazer as alterações que acho interessantes para se começar a criar alianças comerciais. Desde o primeiro dia, por causa da demanda, eu sabia que ia ser assim. Chego por volta das seis da manhã e deixo por volta das nove horas da noite. Não parece, mas tem muita coisa a ser feita principalmente no que diz respeito a atualizar as coisas.

O que seriam exatamente essas atualizações?

A principal atualização no momento é mostrar para todo mundo que o Cruzeiro tem uma nova gestão. Devido a esses problemas com a Fifa saindo toda hora na imprensa, clubes do mundo inteiro, organizações e entidades estão com certa desconfiança do Cruzeiro. Mas aí mostro, dentro do meu trabalho, faço networking para atualizar as informações, mostrar que o Cruzeiro tem uma nova gestão, completamente diferente da que tinha anteriormente. Prova disso, entre outras coisas, é que o Cruzeiro está resolvendo seus problemas, está pagando o que tem de se pagar, está ajeitando o que tem de se arrumar aqui dentro e isso tem sido fundamental para começar de novo a ter credibilidade e poder passar uma ideia comercial.

Além da desconfiança, há outros empecilhos ao seu trabalho vindos de problemas de administrações anteriores?

Empecilho é o que mais tem. Dada a situação que o Cruzeiro se encontrava e que estamos tentando arrumar a casa, isso aí faz parte do dia a dia em qualquer trabalho. O importante é como você trabalha para resolver tudo isso, e é o que a gente tem feito, quando falo que chego 6h30 e saio perto das oito ou nove horas da noite. Tem de se ter algumas coisas interessantes na diretriz, que é não só resolver os problemas. Você tem de melhorar o seu núcleo, trabalhar em um upgrade na sua área, começar a identificar oportunidades naquilo que está fazendo como instituição, principalmente na área internacional que é minha área. Num outro lado, não menos importante, por que não começar a criar novas ideias de gerar receita? Meu trabalho também passa por esse caminho. Em cima de tudo isso, sempre tem os empecilhos, sempre tem os problemas, mas se me contrataram, é porque confiam que posso ajudar a resolver tudo isso e seguir em frente.

Que tipo de negócios você tem buscado para o Cruzeiro?

Dentro do departamento de negócios internacionais, que já existe há 14 anos, sendo talvez o único no Brasil e na América do Sul que tenha, já existem alguns produtos. Nesse momento, o que tenho feito é atualizá-los, de acordo com a minha visão, de ter sido embaixador do Barcelona, viajar o mundo inteiro, trabalhando a nível comercial com empresas de todos os lugares. Nesses produtos, a gente dá uma pincelada.

Quais são esses produtos?

A gente tem um programa de intercâmbio esportivo, onde recebemos dentro de um hotel que tem na Toca da Raposa I jovens do mundo inteiro para treinar de acordo com a metodologia de treinamento do Cruzeiro, que é 100% brasileira. Então, a gente atualiza os contatos com todo mundo, avisamos que somos da nova gestão e convidamos, dentro desse processo que a pandemia atrapalhou por causa das viagens, que logo estaremos recebendo em até melhores condições. Dentro desse programa de intercâmbio esportivo, o clube já trabalhou com cerca de 3 mil jovens de 23 países, o que começa a gerar um outro tipo de negócio, que são os camps internacionais, a abertura de escolas licenciadas fora do Brasil, sem falar nas licenciadas no Brasil que hoje são mais de 60 unidades.

O que mais?

Também faz parte do meu trabalho participar disso, para que existam possibilidades de fazer alianças comerciais com empresas, principalmente nos lugares onde já existam camps ou escolas do Cruzeiro ou que possam vir a existir, e também alianças com clubes de futebol de todo o planeta. E alianças com clubes de futebol podem ser de várias maneiras. Pode ser aliança digital, aliança comercial, aliança técnica, aí vai dentro de um conceito que pode haver de sinergia entre os clubes para que possam crescer juntos numa mesma área. Isso já está sendo feito desde o primeiro dia.

Você mencionou geração de receitas. Tem ideias para ajudar o clube nesse quesito?

Essas ideias eu já tinha nas primeiras reuniões. Tem de ter ideias de receitas porque o clube precisa de receita. Nessas semanas que estou dentro do clube. já trago possibilidade de gerar receitas para o Cruzeiro. Existe departamento comercial, existe departamento técnico, departamento de comunicação, e o departamento internacional, graças a essa nova gestão que tem uma visão diferente do futebol, todos trabalham juntos. Então trago ideias para todos os departamentos graças à minha vivência e experiência no futebol mundial, sem falar em tudo que estudei até agora para chegar até esse momento.

O que você estudou?

Fiz administração de empresas com psicanálise, estudei vendas, estudei marketing, marketing digital, estudei apresentações comerciais. Tenho know-how, talvez mais universitário, mas não é que fiquei sem fazer nada nos últimos 11 anos, muito pelo contrário. Esse know-how adquirido me traz conhecimento para compartilhar dentro de todos os núcleos, trazendo também ideias para monetizar em cima disso.

Dentro desse trabalho de buscar receitas, você corre atrás de investidores?

A palavra investidores fica meio vaga. O que tento fazer é mostrar a nível internacional para empresas, clubes que queiram investir no Brasil. Não é fácil. É difícil ainda investir no futebol brasileiro. E mostrar como o Cruzeiro, como instituição, como entidade, recebe esse investimento e como os parceiros podem trabalhar juntos para tirar proveito disso. É claro que vou apresentar o Cruzeiro como instituição, a história, os títulos, o melhor clube brasileiro do século 20. E preciso saber qual empresa está buscando investir no Brasil, e de que maneira. Então, se há uma sinergia entre essas duas coisas, eu apresento a instituição. Através dessa gestão existem outras maneiras de tirar proveito de uma aliança comercial a nível internacional que é principalmente por termos um departamento focado só nisso, que quase nenhum time tem no Brasil. E um departamento que já existe há 14 anos tem uma experiência suficiente para trabalhar nisso. Com essa nova gestão fica muito ampla a possibilidade de ideias de trabalho. Eu trago sim novos investimentos, não só empresas ou clubes, mas também pessoas que queiram trabalhar com esse tipo de coisa. Esses resultados começam a aparecer pouco a pouco.

Qual benefício você acha que emprestar seu nome ao projeto da diretoria do Cruzeiro pode trazer?

Mais do que o nome, tenho a imagem construída com o nome. Depois que parei de jogar futebol, fui me aperfeiçoando em vários assuntos, trabalhando em diferentes áreas, participando de eventos pelo mundo inteiro e criando networking que agora posso tirar proveito. Então, quando ligo para um empresa lá em Londres em nome do Cruzeiro, uma empresa que mexe com marketing esportivo e eventos internacionais, ela me atende. Eles vão saber que estou aqui, como trabalha essa nova gestão do clube e vão buscar algum tipo de negócio que possa ser interessante para ambos. Quando ligo para um time de futebol da Europa, ou da América, ou da Ásia, sou sempre bem atendido. Essa é a oportunidade que tenho de mostrar o Cruzeiro hoje, essa nova gestão e essas novas diretrizes de trabalho nacionais e internacionais. Só que também sei da responsabilidade de falar em nome desse clube, onde fui formado e que está passando por problemas, mas está reagindo.

Você vai ter alguma influência nas decisões do futebol?

Esse é outro diferencial do Cruzeiro, da nova gestão. Aqui não tem nada separado de um núcleo para o outro. Aqui é tudo mundo junto, de acordo com o que tem que ser feito, claro. E se eu puder contribuir com o Deivid (diretor técnico de futebol), é claro que vou contribuir. Quanto a isso não tem problema nenhum não, a gente conversa direto sobre isso, eu e o Deivid.

Se dentro de campo as coisas não estiverem indo bem, isso atrapalha na sua função?

Não tem que se pensar dessa maneira. Claro, o time estando bem as coisas são mais fáceis, o futebol é assim. Só que essa nova gestão toma um caminho diferente. Estamos criando possibilidades de se trabalhar de uma maneira efetiva também nos momentos ruins dentro de campo. É o futebol. Infelizmente, pode acontecer, mas já tenho uma experiência e uma vivência nisso. Estamos trabalhando numa gestão de crise, e é preciso saber trabalhar desse jeito, pelas dívidas que tem, pelos problemas causados pela última gestão.

https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2020/09/22/noticia_cruzeiro,3863994/belletti-aponta-desafios-de-atuacao-no-cruzeiro-gestao-de-crise.shtml


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Comentários:
11
  • Amaury disse:

    Chico e demais participantes, Boa Tarde! Que situação terrível vivida pelo Cruzeiro desde o ano passado. Com a maior folha de pagamento da B e em que pese a limitação do elenco, teoricamente teria time para estar brigando pelo G4 e não debatendo-se na Z4, a exemplo do ano passado que mesmo com todos os problemas e limitações havia sido Bi-Campeão seguido da Copa do Brasil com praticamente o mesmo time, mas mesmo assim caiu. MISTÉRIO! Posso estar falando uma bobagem sem tamanho, mas acho que se esse mesmo elenco estive na mão do Sampaoli (TOP!), Rogério Ceni ou Cuca penso que os resultados seriam melhores e haveria um time compactado, com esquema de jogo e jogadas convincentes. Mas estamos apanhando que nem cachorro de todo mundo com aquele esquema de jogo baseado em volantões lentos, limitados e velhos que não ajudam na saída de bola e nunca se apresentam na frente para fazer um gol, sem falar que inexiste armador. Não há triangulação de jogadas, aproximações entre os meias e centroavantes. Sabemos que o técnico seguirá com suas convicções e coerências e fica difícil acreditar em dias melhores. Nós torcedores ficamos literalmente isolados pois não sabemos o que se passa nos bastidores misteriosos do clube. A imprensa não tem nos ajudado muito; os setoristas, por razões óbvias não falam a verdade nua e crua, vez que teriam sua vida dificultada sobremaneira no seus ofício diário. DESALENTADOR! Para piorar, no maior jogador, FÁBIO, o monstro, a quem devemos todos os agradecimentos e honra envelheceu e já não tem a elasticidade de outrora; tem levado gols que há uns 5 anos não levaria, ficando parado debaixo da trave. Mas ele não é o culpado, apenas um registro desfavorável. Vamos torcer e apoiar, mesmo sabendo quão insignificantes nós torcedores temos sido, pois nossa influência nos destinos da instituição são pequenas.

  • Eduardo Silva disse:

    Realmente os clubes são cercados de negócios nebulosos, olhem essa matéria mesmo fala de pagamentos a um ex-diretor do Alt Mineiro:

    https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2020/09/30/noticia_atletico_mg,3865152/atletico-apura-pagamentos-indevidos-a-ex-diretor-fabel-nega.shtml

  • jeremias disse:

    Mas é cada textão pra disfarçar a “deprê”.
    É por isso que a arrogância facilita o descenso azulino. Neste momento tem que se preocupar é “dendicampo”, é com as coisas internas pra sair da situação. Pensar em internacionalização sendo que o bicho tá pegando na SEGUNDONA. E olha que o nível da SÉRIE B está fraquíssimo este ano. Não vi muita coisa neste Cuiabá pra ser o melhor da SÉRIE B não.

  • Marcos disse:

    Enquanto o Cruzeiro vai virando farinha, o Atlético só cresce.
    O Galo pode ser campeão brasileiro tendo como brinde mais um rebaixamento do rival azulado.
    Na expectativa de ganhar um estádio próprio e líder com sobras do Brasileirão, o Atlético será o único time grande desse estado. Nesse momento está fazendo 4×1 no Vasco.
    O Atlético irá preencher as lacunas que serão deixadas pelo Cruzeiro. Quem viver verá.

    • Pedro Vitor disse:

      O Atlético já é maior que o Cruzeiro por ser popular por apoiar a causa dos pobres e menos favorecidos desde a sua origem, ontem, no nosso grupo de Whatsapp o Nelson Rodrigues deu uma aula de Atlético dos anos 20, 30, 40, inclusive disse que essa enfrentada pelo Cruzeiro atualmente o Atlético viveu algo semelhante neste período, isso serviu de base, está na história do Atlético ressurgir de crises, é um clube completamente diferente dos demais, a história mostra isso.

      Seu rival, o Clube Atlético Mineiro, é muito maior do que você e a maioria dos cruzeirenses imaginam, essa questão ponto de vista perante a conquistas, é algo que foge um pouco da normalidade, afinal o Atlético foi covardemente roubado na década de 70 e 80, onde teve seus melhores momentos, infelizmente não resultou em grandes conquistas, mas de 2012pra cá, a retomada vem sendo muito bem feita, Libertadores fez o clube ressurgir novamente neste ponto de vista dos cruzeirense em analisar futebol, querendo ou não esse estádio será um fator fundamental para o Atlético se tornar o maior clube do continente Sul americano!

      • Alisson Sol disse:

        O Atlético-MG é realmente tão importante…

        E você está aqui perdendo tempo com o irrelevante Cruzeiro Esporte Clube, que disputa a Série B…

  • J.B.CRUZ disse:

    Pelas Explicações de BELLETTI, nota-se uma Pessoa Altamente Instruída, Capacitada e Consciente de seus deveres..
    Respostas condizentes com as Perguntas Formuladas de modo Simples Direto ao ponto e o Cerne da Questão.. um VISIONÁRIO que ao Expressar suas Convicções e Certezas de se fazer um bom Trabalho de Recuperação da IMAGEM DO CLUBE no EXTERIOR; Dá-nos a ESPERANÇA de dias Melhores para as Hostes Celestes e toda sua Maravilhosa Torcida de 9.Milhões de Corações Azuis Estrelados ( Acho que tem mais: no Mínimo o dobro) no Mundo Inteiro….
    O CRUZEIRO já tem seu nome gravado na HISTÓRIA do FUTEBOL MINEIRO, BRASILEIRO e MUNDIAL.
    Somos uma Comunidade Esportiva dotada de CORPO e ALMA ..É que nossa Grandeza não se resume na Pujança de um TIME, que pode ser Efêmera , mas se Corporiza num Acervo de Glórias e Bens Materiais, que Assegura a Eternidade..
    Para Vivificar o Corpo, temos a animá-lo a Febril PAIXÃO de uma Legião de Torcedores Apaixonados, que fazem do Futebol a Bandeira de Luta e o Brado de ‘Guerra’ a troar na boca de nossa gente…
    Orgulhamo-nos de nossa Origens , que são um MITO.. De Nossa HISTÓRIA que é uma LEGENDA…
    De nossos Feitos que são REALIDADE..
    Lançamos, Vaidosos, o olhar para nossa GALERIA de TROFÉUS, que Perpetuam nossas Gloriosas Conquistas..
    Somos Gente Congregada com IDEAIS e que pode Reunir-se em Confraternização, num convívio Social e Esportivo..
    Somos Parcela Relevante nas Conquistas do TRI – TETRA E PENTA do CAMPEONATO MUNDIAL, oferecendo á SELEÇÃO Atletas do mais Alto Padrão Moral e Esportivo: TOSTÃO, PIAZZA, FONTANA no TRI; RONALDO FENÔMENO no TETRA; DIDA E EDÍLSON (capetinha) no PENTA..
    Por essa Contribuição, somos Amados por todos os Brasileiros e até mesmo no Exterior; vez que nos outros Estados, muitos Torcedores dividem suas Predileções entre o Clube de sua Terra e a ACADEMIA de MINAS..
    Somos um Clube da Mocidade , pois os Jovens já fizeram sua Opção em nosso Favor..
    Somos um Clube do BRASIL , pois que todos já se acostumaram a Exaltar a Técnica e a Disciplina de nossa Equipe..
    E também porque nossa Jaqueta AZUL-CELESTE traz , ao lado do CORAÇÃO, o Símbolo do CRUZEIRO DO SUL, que se Identifica com o nosso Próprio BRASIL !!!…
    CRUZEIRO SEMPRE !!!

  • Sander de Carvalho disse:

    E Atleticano, nunca negou ou escondeu, mas escreve e esclarece como ninguém que eu conheça, a quem busca uma explicação a resposta está aí em cima, outro jornalista muito bom e também infelizmente Atleticano e o Mário Marra. O que vocês escrevem da pra entender e compreender. Excelente o blog. Obrigado.

    • Raws disse:

      Aproveitando seu elogio e sem intenção de bajular, em Minas há décadas eu cito três nomes de qualidade ímpar e cada um com suas particularidades, Eduardo Costa e Paulo Leite no jornalismo, Chico e Mário Marra no esporte. Pena que pela relevância do nosso estado, o número é pequeno e com o agravante que já tem um bom tempo que apareceram.
      Sem falar da pouca qualidade da maioria que ocupam nossos meios de comunicação.

    • Chico Maia disse:

      Opa,
      obrigado a você, caro Sander.
      E apareça mais neste espaço.
      Abraço.

  • Flávio Geraldo Anselmo disse:

    Sensacional, o Cruzeiro vai para a prateleira de cima com cartolas da melhor qualidade. Vou parar aqui aqui pra não rir e ferir vaidades.