Geraldo em três tempos: à esquerda, ao lado do amigo Telê Santana e dos irmãos Pedro e Álvaro…
Quando presidente do Democrata, em 1981 e,,,
… numa de suas últimas fotos, em 2013.
Sete Lagoas deve uma homenagem a ele. Nesta sexta-feira, 11, vão se completar sete anos da morte de Geraldo Antônio da Costa, que ficou famoso como Geraldo “Negocinho”. Com toda a simplicidade dele, apesar de rico, fez pelo Democrata e pelo futebol mineiro, o que muitos pretensiosos e arrogantes não fizeram. Foi um dos maiores empreendedores imobiliários de Belo Horizonte, com a sua famosa Lotaço Imóveis, nos anos 1970/80/90.
Nascido em Santana de Pirapama, apaixonado por futebol, animou-se com a sugestão do irmão Álvaro Antônio da Costa, da JA Imóveis/Sete Lagoas, de ajudar o Democrata a retornar ao profissionalismo, que tinha acabado para o clube em 1969. Pois ele entrou de cabeça e foi eleito presidente do Jacaré, em fins de 1980. Imediatamente montou um ótimo time que foi Campeão Mineiro da Segunda Divisão em 1981, retornando com o Democrata para a elite do futebol mineiro.
Visionário, construiu o Recanto do Jacaré, clube campestre que seria uma das maiores fontes de sustentação do clube. Trouxe para frequentar a treinos e jogos do time, amigos dele da imprensa da capital, do mundo empresarial e esportivo, como Telê Santana, então técnico da seleção brasileira. Fez parceria com a Equipe, empresa belorizontina de material esportivo (bolas, camisas e chuteiras) que estampou a sua marca nas costas da camisa do time, sendo o primeiro patrocínio a um clube no futebol brasileiro.
Porém, com a perspectiva de sucesso do seu projeto, passou a enfrentar ciúmes e inveja de “tradicionais democratenses” locais, que além de boicotá-lo, passaram a inventar histórias de que ele queria se aproveitar comercialmente do clube. Cansado de gastar dinheiro e chateado com tanta fofoca, terminou seu mandato e voltou a cuidar exclusivamente da sua empresa em Belo Horizonte, abandonando o futebol.
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