Como quase toda decisão, América e Palmeiras fizeram um jogo muito cauteloso, estudado e com poucas emoções. O time paulista foi melhor no primeiro tempo, mas marcou seus dois gols da vitória no segundo, quando parecia que o Coelho abriria o marcador a qualquer momento.
Partida equilibrada, definida num feliz chute do Luiz Adriano, aos 23 minutos, da entrada da área, até meio fraco, mas que pegou o goleiro Cavichioli “desprevenido”, para não dizer desatento. Uma bola defensável. O time sentiu o golpe e não conseguiu reagir com a intensidade necessária. Aos 39, a zaga vacilou e Rony fez o segundo gol. Juninho, que hoje esteve longe do excelente jogador que é, desperdiçou uma chance de ouro, da marca do pênalti, quando o placar estava em branco.
Mas, valeu demais. Foi para a final o time que errou menos, por ter um dos elencos mais caros do futebol brasileiro. A arbitragem foi tranquila.
O Palmeiras enfrentará o Grêmio, que foi para a final depois de vencer o São Paulo em Porto Alegre por 1 a 0 e empatar esta noite no Morumbi, sem gols. Também por seus méritos. Ridículo o cerco que os jogadores paulistas fizeram ao trio de arbitragem depois da partida, comandados pelo técnico Fernando Diniz, que parecia descontrolado. Queriam mais tempo de acréscimos. O árbitro deu sete minutos, mas eles queriam oito.
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