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Hora de se discutir “o fator” Jorge Sampaoli e a próxima temporada do Galo

Não acredito em profissionais que não se envolvem com as comunidades nas quais estão inseridos. Se todo o altíssimo investimento feito pelo Atlético estivesse dando o devido retorno, paciência. Esta seria a fórmula certa, mas não está. E a conta um dia vai chegar, para cada atleticano, caso esta situação perdure.

Considero o Sampaoli um grande treinador. Não entro no mérito das escalações, opções táticas e substituições que ele faz durante as partidas, pois só ele, que está no dia a dia dos treinos, sabe onde dói o calo. Mas, no decorrer do trabalho dele por aqui, tenho observado outros fatores que fazem pensar. Um grande treinador precisa exercer outros papéis, além de escalar o time. Mandou contratar jogadores para posições que o time não precisava, goleiro, por exemplo. Não pediu lateral direito que resolvesse a carência, nem zagueiros, confiando nos que estão lá, que formam uma das defesas mais vazadas do campeonato. Mandou contratar jogadores de qualidade duvidosa, um deles, Leo Sena, que ele mesmo dispensou, pouco depois que chegou. O time precisando de um finalizador e ele manda trazer o chileno Vargas, um articulador, que até agora, nada de se explicar. No Vasco, o promissor Marrony marcava gols e sempre se destacava. Contratado a peso de ouro, sua bola sumiu sob comando de Sampaoli, que não consegue tirar o melhor dele.

No auge da pandemia por aqui, o treinador não demonstrava preocupação com a Covid-19. Não era chegado em usar máscaras e não pegava no pé de quem não as usava. Compareceu a uma festa de membro da comissão técnica dele, que iniciou um surto na Cidade do Galo, ele inclusive, infectado. E tome desfalques em jogos cujos pontos perdidos estão fazendo falta agora.

Desde que chegou, se recolheu na casa que alugou em Lagoa Santa e na Cidade do Galo, sem nenhum interesse em se interagir com Minas, Belo Horizonte e a nossa gente, nossa cultura. Como um alto burocrata de uma grande estatal, faz o que bem entende e não dá a mínima para ninguém. Seu salário estando em dia é o que importa. Se o trabalho der resultado em campo, ótimo, se não der, paciência, não tem que prestar contas. Se encherem muito o saco dele, dá um tchau para o “Mineiro” e a “sus hinchas”, para não dizer, “que se fodam todos”.

E este espírito parece que foi incorporado pelos jogadores, maioria forasteiros, sem ligações, parentes, amigos ou maiores compromissos com Belo Horizonte. Na base do “Se der, deu! Se não der, dane-se!”.


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Comentários:
27
  • Pedro Vitor disse:

    O Atlético contratou muitos jogadores, o time é promissor, o elenco precisa de ajustes, há uma regularidade no trabalho, porém também há uma instabilidade.

    Assim como o Cuca em 2012, em que teve uma grande oportunidade para ganhar o título do Campeonato Brasileiro, mas foi aí que o time se fortaleceu, na mudança de ano, chegou o Tardelli, Josué, Gilberto Silva, e Alecsandro, dando mais opções ao Atlético, resultado, venceu a Libertadores, com a base do elenco, ganhou também a Copa do brasil no ano seguinte.

  • Rafael disse:

    Uma carreta Scania de investimentos no time de futebol em 2020. Feitos ao léu, aparentemente sem planejamento. Um treinador contratado a peso de ouro. E depois de 10, 11 meses de trabalho, temos um time de uma nota só, manco pelo lado esquerdo, cuja defesa não suporta um minuto de pressão sem levar gols, seja de um time de ponta, seja um time à beira do rebaixamento. A diretoria passada saiu, mas ele deveria ter ido junto.

  • Julio Cesar disse:

    Mesmo assim foi preciso CBF garantir o campeonato para o Fluminense (CBFlu como foi chamada). Foram “erros” absurdos da arbitragem favorecendo o Fluminense.
    Em 2013 Atletico priorizou a Libertadores

  • Paulo César disse:

    Seu comentário torna-se mais pertinente, Chico, quando comparamos a postura do Sampaoli com a cidade de Santos, com a convivência em BH e região. Lá, ele cobrava muito, era o “chatonildo” com a diretoria, mas interagiia com a cidade. Há até episódios com a categoria de base do Santos (com atraso salarial e tudo).

    É óbvio que o que interessa é o trabalho dentro de campo. Mas que fica uma imagem antipática e de certo desinteresse, ah fica. Até porque, se ele tivesse ido treinar o Flamengo, e tivesse esta postura no RJ (improvável, sabemos), a imprensa de lá seria muito mais crítica e debochada que a nossa, independentemente do resultado em campo.

  • Horacio disse:

    Caro Chico, a realidade é outra. Quem decide se fica ou não é o Sampaoli e só ele e ninguém mais. Ponto.

    É o preço que se paga pela palhaçada de trocar de técnico de 3 em 3 meses. Qualquer técnico com algum nome vai colocar compensações draconianas se for mandado embora. Um dinheiro fácil. Dois contratos rompidos no ano e vamos fazer companhia a aquele grande clube da cidade cuja imensa sala de troféus está no américa. Vale para Celso Roth ou Oswaldo Oliveira sonhos das saudosas viúvas do nepomuceno.

    Clube com diretor de futebol omisso, setor de comunicação inoperante que não se contrapõe a campanhas na imprensa e nas redes com ameaças a jogadores e técnicos acaba pagando por isto. O cabra se declara atleticano e pode dar porrada!! Isto tem preço.

  • Eduardo Silva disse:

    Chico, bom dia,

    A primeira imagem que tive do Sampaoli foi na Copa da Rússia e num jogo o Messi falando com ele na beirada do campo, durante a partida, como deveriam jogar, dando instruções para o treinador.

    Ele fez um péssimo trabalho na seleção argentina e somente se deu bem na seleção chilena, muito pouco resultado, diga-se conquista de títulos, pra essa pose toda! Cara arrogante que terá dificuldades de ” Gestão de Grupo” em TODOS os clubes que passar.

    Nos jogos não muda sua forma de jogar e é emblemático no jogo contra o Flu o desespero do time correndo atrás do garoto em direção ao gol, o Guga caindo sentado na área e ao final o cara perde a bola… mas, um sufoco, um desespero medonho!

    Então o técnico tem que saber balancear tudo, as contratações, o sistema de jogo e tudo que cerca a equipe coisa que o argentino definitivamente não se importa, tem que ser do jeito dele e pronto!

    SE não ganhar esse brasileirão e for embora não deixará saudades!

    Moiô.

  • Paulinho Dacaxa disse:

    Acabo de ver que o Galo terminou nada mais nada menos que 17 vezes entre os 4 primeiros colocados do campeonato brasileiro, mas só ganhou uma vez. Há um trabalho psicológico a ser feito, alguém duvida?

  • Juca da Floresta disse:

    Bom dia novamente Chico, O técnico do grêmio, Renato Portaluppi usou analogia para ilustrar a ideia que tem sobre o quesito “posse de bola”, ele respondeu assim uma pergunta naquela entrevista após os jogos: “A tua pergunta é boa… Deixa eu te contar uma coisa sobre posse de bola. Minha equipe é objetiva para buscar o gol. Não adianta ficar tocando a bola dentro do próprio campo. Quando meu time tem a bola, é agressivo. A mim, não interessa ter 70% de posse de bola. Vou te contar uma historinha sobre posse de bola. Teve um cara que pegou uma mulher bonita e levou ela para jantar. Levou para jantar a luz de velas, conversou bastante. Saiu do restaurante, foi na boate e ficou até às 5h da manhã com ela. Gastou uma saliva monstruosa. Aí, na boate, chegou um amigo meu, conversou com ela 15 minutos e levou ela para o motel. Entendeu? Se não entendeu outra hora eu explico. Meu amigo ganhou o jogo.

  • mauricio souza - bairro serrano disse:

    Não quero aqui ser advogado do diabo, mas tem mais 7 times que tiveram surto de covid durante o campeonato;
    Outra coisa, em 2012 que tínhamos um time maravilhoso, perdemos para Nautico, empatamos com Atletico GO (lá e cá), perdemos para Coritiba, empatamos com BA dentro de casa e no final ficamos em 2º lugar;
    Em 2013 tínhamos quase que o mesmo time de 2012 e mais encorpado, perdemos para Portuguesa que caiu, empatamos com o Flu que caiu mas a Portuguesa caiu no lugar dele, empatamos com o Nautico que caiu, empatamos com Ponte Preta que caiu e ficamos em 8º lugar;
    De lá para cá, só foram campanhas mais ou menos, mas neste ano em que chegou um treinador que não gosta de leva e trás, e com isso afastou alguns componentes de trabalhavam lá dentro, e teve que formar um novo time, e apostou em jogadores novos com mercado, e se encontra entre os 4 quase que o campeonato todo, e ainda sim encontra torcedores que querem que ele vá embora. Ele erra como outro qualquer, mas a torcida do Galo parece que gosta de técnicos que ela busca no aeroporto como buscaram Dudamel, Luxemburgo, Leão.

    • Bernardo disse:

      Prezado Mauricio, você só esqueceu que em 2012 e 2013 não houve um investimento de R$200 milhões de reais no elenco. Além disso, não se pagava R$2 milhões de reais mensais para comissão técnica.
      Não sou a favor da demissão do Sampaoli, mas eu esperava, nesta altura do campeonato, uma consistência maior do time.
      Saudações atleticanas!

  • João Paulo Horta Cavalieri disse:

    Perfeito, a maioria desses forasteiros não conhece o Atlético!

  • Luiz Ibirité disse:

    Heita! Chico, agora eu senti no seu texto mais coração do que uma postagem “matinal” se assim puder dizer, quase q um desabafo, o homi é bom, mas se nao ganhar nada, será so mais um!

  • Raws disse:

    O “pacote” Sampaoli ou qualquer técnico de renome mundial, tem certa desvantagem. Além da multa alta, o sujeito tem mercado aberto, então a despreocupação com a demissão e a soberba imperam. Acho que o tempo de Kalil se foi, mas precisamos de alguém com o temperamento dele para lhe dar com situações iguais a essa. Eu teria recorrentemente reuniões com esse funcionário tão caro e cobraria resultados. Nem falo de vitórias, mas de rendimento do time. Também questionaria muitos pedidos de contratações, Vargas por exemplo, posso até estar enganado, mas se melhorar 50% ainda não terá justificado sua vinda.
    Cobraria dele também a situação de Marroni. Saiu do time fazendo gols, não entrou mais de titular e se não me engano, tem média de gols acima de Sasha e Vargas juntos.
    Por fim vou ser “viúva” ,como muitos gostam de falar, de Tardelli. Em duas posições do nosso ataque, ele joga com um pé nas costas de titular ou entrando no intervalo, afirmo isso não sabendo das condições físicas dele, mas tendo certeza das condições técnicas de quem está jogando.

    • Paulo Cesar disse:

      Prezado Raws,já discutimos este assunto em outro tópico nesta semana. E chegamos a um consenso que você reafirma aqui: Sampaoli, independentemente da competência, percebeu que, aqui no Galo, é uma quase divindade para parte boba e deslumbrada do comando atleticano. O que é lamentável.

      Se houvesse gente com perfil de Kalil, ou o falecido Maluf ainda no clube, talvez a postura dele fosse diferente. Lá em São Paulo, ele “cresceu” para cima do Palmeiras no final de 2019. Resultado? Tchau e “bença”. Mesmo que, hipoteticamente, ele saia e o Galo traga um Gallardo (mais vitorioso que Sampaoli, e mais consistente em termos de clube), se o clube se curvar a todos os pedidos absurdos, a história se repetirá. Nem na época pré-titulos de 2013 e 2014, quando o Galo vivia numa penúria danada, não se via tanta subserviência.

      Para terminar a série de clichês manjados e coerentes com o Galo: assombração sabe para quem aparece. O que admira é que, em tese, os 4Rs, empresários arrojados e experientes, acostumados a lidar com egos de CEO’s, políticos e gente tão talentosa quanto mala, se curvem também a este tipo de postura. Entendo que um Diretor de Futebol até tire o pé. Mas gente bilionária? Deveriam ser os primeiros a, direta ou indiretamente, mostrar ao Hermano que ele não faz qualquer favor em treinar o Galo. Decisão intempestiva no futebol não funciona. Ok. Mas orgulho e autoestima são decisivos também no futebol.

  • Juca da Floresta disse:

    Bom dia Chico, sensacional como sempre seu comentário. O sujeito faz questão de não aprender o nosso idioma.

  • Raws disse:

    Vou esquecer por um momento os equívocos de Sampaoli e lembrar do falecido Mário Sérgio. Há muitos anos atrás, ele foi visionário em afirmar que o contra ataque seria a grande arma do futebol. Não sei se ele percebeu isso pela diminuição dos espaços em campo, pela evolução do preparo físico ou a decadência técnica de nossos jogadores, fato é que ele acertou.
    O Galo esse ano ilustra bem essa tese. Logo quando os adversários perceberam a intensidade de como nosso time ia pra cima e fazia gols, quase todos os técnicos fecharam seus times “atrás da linha da bola” e jogaram no contrataque esperando nossas falhas, o resultado todos viram em várias partidas.
    Quando nosso futebol possuía jogadores técnicos e velozes a retranca era quebrada facilmente. Tínhamos jogadores agudos pelas beiradas, talentos no meio que enfiavam a bola, sem falar da possibilidade dos laterais que cruzavam sempre para um centro avante bom cabeceador. Hoje procurem esses citados nos times brasileiros. Como citei o Galo como exemplo, estamos vendo um futebol entediante, toca pra fulano, que rola pra ciclano e que devolve pra beltrano como se isso furasse retranca. Cansei de falar que Keno era nossa única esperança, só que além de muito marcado, ele ainda erra muito o último passe.
    Não meus amigos. Sampaoli e Atlético erraram muito nas contratações, mas vejo como problema maior a decadência técnica dos jogadores e isso já faz tempo.

    • Alisson Sol disse:

      Raws,

      Se puder, assista uma partida do Leeds United na Premier League. Você verá que o problema não é o “futebol”, mas o futebol brasileiro. Com um time que acabou de subir da segunda divisão, tem menos recursos e muitos jogadores jovens, o Marcelo Bielsa está à frente do Arsenal (com um jogo a menos). O time praticamente não empata, e tem jogos bonitos de se ver.

      Há decadência técnica dos jogadores que ficam no Brasil: os melhores vão embora. E há a decadência de princípios dos técnicos, pois o medo de perder é maior que a vontade de vencer. Confesso que, como “torcedor do futebol”, estou decepcionado com o Sampaoli. Para alguém que se dizia discípulo do Bielsa, não há muita semelhança. A luz amarela para mim teria sido o fato de que ele não conseguiu “comandar” os jogadores da Seleção Argentina. Este tipo de técnico não gosta de outras estrelas no time. Vamos ver o que acontecerá com o Hulk. Mas a luz vermelha parece ser mesmo esta “fala de conexão com o time e torcida”. E olha que sou torcedor adversário…

      O Bielsa mostra uma paixão pelo futebol que, mesmo sendo torcedor adversário, você tem prazer de ver. Quando um técnico faz isto, influencia os outros. No Brasil, estamos vendo isto apenas com o Renato no Grêmio. De resto, você vê técnicos mais apaixonados pelos agentes dos jogadores que indicam do que pelo clube que lhes paga o salário!

      • Raws disse:

        Alisson, confesso que nunca acompanhei o futebol europeu.
        Penso que essa diferença que você cita com nosso atual futebol, tem também a postura de nossos jogadores que mesmo sendo “meia boca” se acham, não são cobrados pela postura de falta de ambição. Também os técnicos que desde a base podam os meninos dribladores.
        Ah… Acho que são tantos fatores que dariam um livro.

      • Fred disse:

        Pra mim, o que fez Sampaoli não ser campeão brasileiro com o Galo foi a qualidade técnica dos jogadores: no detalhe, na hora em que é preciso ser decisivo dentro de campo. O argentino errou? Sim, diversas vezes em escalações, posicionamentos, até indicações de contratações. Mas também acertou muito, tanto que é 3o colocado no campeonato.
        O tipo de jogo que o Sampaoli propõe, a lá Bielsa, requer qualidade no detalhe, seja do atacante pra finalizar contra uma defesa “paredão”, seja do zagueiro pra dar segurança ao time num mano-a-mano. Aí que algumas deficiências técnicas do time atleticano surgem. Pegue o exemplo do último jogo contra o Flu: cruzamentos errados pra área, até dos laterais (Guga ameba); incapacidade dos meias fazerem uma triangulação simples pra furar a defesa (Nathan tropeça na bola); finalizações pra gol ridículas nas poucas oportunidades que criaram (Sasha outra ameba). Se um ou dois itens desses que listei funcionassem, o Galo tinha vencido. E olha que o argentino tentou com todos os atacantes possíveis durante a partida…

  • Silvio T disse:

    Depois de oito meses de trabalho, 200 milhões de contratações e com apenas uma competição para disputar, não dá pra engolir derrotas para Vasco e Goiás no momento de botar a mão na taça!

  • Márcio Luiz disse:

    Ser repetitivo é foda, mas não tem outro jeito. Vou repetir isso até morrer. A sorte desse “reinventor da roda” foi não ter a presença da Massa nos jogos sob o comando dele.
    Já teria desaparecido da história do Galo por iniciativa própria, com toda certeza.

    Mas como teremos no mínimo mais um semestre com jogos sem torcida, ele continuará deitando e rolando em suas sandices e, ao que parece, sem NINGUÉM da alta cúpula do CAM para cobrá-lo devidamente.

    E só pra lembrar: o Levir foi demitido em 2015 porque conseguiu ser “SÓ” vice campeão brasileiro com um time cujo “cérebro” era o Giovanni Augusto e o “fazedor de gols” era o Lucas Pratto.
    Sem mais.

  • Thauan disse:

    Concordo com sua análise, Chico. Um time que fica tocando bola achando que a qualquer momento fará gol e ganhará as partidas. Muito pouco pro investimento feito e que será cobrado no futuro, sem qualquer certeza de títulos. Estamos somente a quatro pontos do Fluminense que não teve 1/4 do investimento feito pelo Galo. Parece que o técnico não quer se envolver com a equipe, tanto o é que o auxiliar parece mais próximo dos jogadores do que o próprio treinador. Os jogadores, principalmente o Allan, jogam as partidas e não se revoltam com os resultados adversos, parece que só cumprem tabela e dane-se o clube, afinal a grana está caindo no fim do mês.
    É lamentável que tendo apenas um campeonato pra disputar, um campeonato que os principais postulantes estão rejeitando a liderança e o Galo não faz seu papel. Vergonha total!