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E lá se foi o volante Gilmar Fubá, campeão mundial com o Corínthians em 2000

Aos 45 anos, lamentavelmente um câncer de medula óssea levou Gilmar Fubá, muito identificado com o clube paulista. Ele descobriu que estava com a doença em 2016, depois de uma biópsia feita em caroços que surgiram em seu corpo. Era muito querido, não só pelos colegas de profissão, por ser uma figura sempre de bem com a vida e prestativo. Via twitter, o jornalista Pedro Rocha Franco lembrou uma história engraçada que envolve o Fubá, quando era comandado pelo Vanderlei Luxemburgo, no Corinthians. Está no livro que o Celso Unzelte escreveu com o Vampeta, dos muitos casos engraçados contados pelo ex-jogador

@pedrorfranco: “No livro Memórias do Velho Vamp, do @celsounz, Gilmar Fubá protagoniza uma cena que traduz a frase “é muito mais que um jogo”. Era final do Brasileiro de 1998, e Gilmar seria escalado para marcar o Muller, atacante do Cruzeiro. Luxemburgo, segundo Vampeta, mandou chamar o Gilmar Fubá. O volante foi ao quarto do professor e ouviu do comandante do Corinthians: “Gilmar, vc tá preparado para marcar o Muller?”. De bate-pronto, ele respondeu: Claro, professor!!!

Vanderlei retrucou: não tá nada. E mandou Gilmar Fubá tirar a roupa e mergulhar numa banheira com um “preparo” feito pelo místico @roberiodeogum. Gilmar mergulhou 3 vezes, como determinado pelo pofexô. Resultado: Gilmar machucou o joelho no começo do jogo”

Mais detalhes no Globoesporte.com: “Campeão mundial pelo Corinthians, ex-volante Gilmar Fubá morre aos 45 anos”

Identificado com o Timão, ex-jogador lutava contra um câncer desde 2016

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/noticias-corinthians-gilmar-fuba-morte-cancer.ghtml


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Comentários:
6
  • Juliano Salvador disse:

    Lamentável!
    Esse “causim” entre o Luxemburgo e o Fubá ilustra bem a estória do SAL GROSSO aqui em Minas. Quase foi parar na TERCEIRONA!

    • Eduardo Silva disse:

      TODOS os clubes do mundo tem Histórias e Estórias de superstições, mandingas, crendices, pais de santo, padres, benzedeiras , sal fino, sal grosso pra contar!

      O recalque e a magoa estão te consumindo…kkkk

      Vou mandar jogar um sal grosso em v6cê!

      • Juliano Salvador disse:

        Seu recalque e sua mágoa é tão grande, que te faz perambular por blogs de atleticanos. Pegue uma melancia, ponha sobre a cabeça e sobe a uma torre de qualquer catedral e pule, assim você aparece melhor.
        Quanto ao sal grosso, inofensivo igual seu time na SEGUNDONA! Como dizem por ai,100 ANOS NA B!

  • Marcio Borges disse:

    Um cara que como disse o Raws, era de outra época. Ele tem um “causo onde segundo ele, foi chamado.de negão e foi orientado a ir fazer um BO. Aguardou um tempão pra ser atendido na delegacia e quando chegou sua vez o cara falou: “fala negão, o que você quer?”….ele então disse: nada não, pode deixar…
    Ele era assim. Nao ficava de mimimi para as coisas da vida. E de uma geração quando o mundo era menos chato!!!

  • João disse:

    Uma pessoa do bem que se vai. Fez parte de uma geração do futebol do amor a camisa, da raça e do futebol irreverente. O futebol atual é pouca bola, zero de amor a camisa, muito dinheiro e muito mi mi mi. No Youtube tem muita entrevista boa com ele.

  • Raws disse:

    Eu queria ser Gilmar “fubá”!
    Na gíria de minha geração, o “negão” mais gente boa da boleragem.
    Assim como eu, muitos se tornaram fãs do cara, não por ter sido jogador, mas por uma alegria e simplicidade contagiante.
    Gilmar no mundo de hoje, quebrava regras. “Macaco, negão” e outros adjetivos pejorativos não o atingiam, por ele ter vivido uma geração diferente. Tenho certeza que ele não aceitava a discriminação, mas absorvia as brincadeiras e fazia do limão, uma ótima limonada.
    Do “E lá se foi…” do Chico, homenageando tantos, esse doeu um pouco mais. Tão novo, tão alegre! Com tanto conteúdo a acrescentar para uma geração “perdida”. Perdemos muito.